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Nem só de floresta vive a biodiversidade. Artigo de Michele de Sá Dechoum

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18 Mai 2023

"Dois por um: por que a restauração de ecossistemas abertos deve ser uma das principais estratégias para enfrentarmos a crise da biodiversidade e a crise climática?", escreve Michele de Sá Dechoum, Docente do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, colaboradora do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental e membro da Coalizão Ciência e Sociedade, em artigo publicado por ((o))eco, 16-05-2023.

Eis o artigo.

É curioso perceber que, quando pensamos em proteção da biodiversidade, nos lembramos de florestas. Entretanto, no estudo “Priorizar a restauração de ecossistemas campestre para dobrar a curva da perda da biodiversidade” (em inglês: “Prioritize grassland restoration to bend the curve of biodiversity loss”), publicada na renomada revista renomada Restoration Ecology, mostramos que na região central da Europa e na porção mais ao sul do Brasil, regiões onde tanto florestas quanto campos naturais compõem a paisagem, ecossistemas abertos, e não florestas, apresentam níveis mais elevados de biodiversidade vegetal ameaçada.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, mais espécies ameaçadas de extinção ocorrem em ambientes abertos do que em ambientes florestais. Assim, a melhor forma de reverter a situação de perda de biodiversidade não está na restauração exclusiva de florestas, mas também na restauração de ecossistemas abertos, como campos naturais. Uma vez que o sequestro de carbono por campos naturais aumenta com a biodiversidade, a restauração desses ecossistemas é um esforço holístico para enfrentar tanto a crise da biodiversidade quanto a crise climática.

Há um número estimado de um milhão de espécies ameaçadas de extinção em escala global. Com a perda de biodiversidade, perdemos não somente plantas e animais que representam a história do nosso planeta, mas também os benefícios fundamentais para o bem-estar humano, chamados de serviços ecossistêmicos. A potencial cura de doenças, fibras e materiais utilizados na construção civil, e a regulação climática são apenas alguns exemplos de serviços ecossistêmicos. Além de protegermos o que resta, precisamos também restaurar o que foi perdido. Reconhecendo essa necessidade, a Organização das Nações Unidas definiu que a década 2020-2030 é a Década da Restauração, e que os países devem investir recursos humanos e financeiros em iniciativas de restauração.

No entanto, a política global de restauração está fortemente centrada na atenuação das mudanças climáticas, muitas vezes ofuscando os esforços para restaurar a própria biodiversidade. Tomadores de decisão tendem a ver árvores e florestas como o símbolo da biodiversidade, com um potencial significativo potencial de sequestro de carbono, colocando a restauração de florestas no topo da agenda política. Não estamos dizendo que as florestas não podem contribuir para a restauração da biodiversidade – elas podem, especialmente em regiões onde as florestas estão em declínio. Mas enfatizamos que os ecossistemas abertos devem ser valorizados como hotspots de biodiversidade, sofrendo altos graus de ameaça e abrigando altíssima biodiversidade.

Nos últimos 20 anos, aproximadamente 50% dos ecossistemas abertos no sul do Brasil foram convertidos não apenas para o cultivo de soja e milho, mas também para áreas florestais “restauradas”. Órgãos ambientais frequentemente exigem o plantio de árvores como medida de restauração para compensar danos ambientais, e o plantio de árvores é considerado sinônimo de restauração, independentemente do ecossistema a ser restaurado. Precisamos de medidas e políticas condizentes tanto para a proteção e quanto para a restauração desses ecossistemas campestres que tanto tem a contribuir para nosso legado para as gerações futuras.

Esse estudo foi desenvolvido em uma cooperação internacional entre Brasil e Alemanha, envolvendo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pesquisadores do German Centre for Integrative Biodiversity Research, da Leipzig University e da Leuphana University, na Alemanha. A ideia do estudo surgiu de um workshop realizado na Universidade de Leuphana, em outubro do ano passado, quando o grupo discutia os benefícios relacionados a iniciativas de restauração, tanto com enfoque em biodiversidade quanto na crise climática. A partir do encontro, os grupos dos dois países passaram a analisar os dados de espécies de plantas da Alemanha e do Rio Grande do Sul para avaliar se a maior parte das espécies ameaçadas de fato se encontravam em ecossistemas abertos.

Link para acesso ao artigo: disponível aqui.

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