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11 Abril 2023

A Semana Santa é um momento para lembrar que os sofrimentos de Jesus ainda estão ocorrendo no nosso mundo hoje.

O comentário é do jesuíta estadunidense Thomas J. Reese, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos Estados Unidos, de 1998 a 2005, e autor de “O Vaticano por dentro” (Ed. Edusc, 1998), em artigo publicado por National Catholic Reporter, 06-04-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Durante a Semana Santa, somos chamados a manter o olhar fixo em Jesus enquanto ele segue o caminho que o leva ao Gólgota e à morte na cruz.

Quando eu era criança, nos anos 1950, os pregadores costumavam enfatizar que Cristo morria por nossos pecados. Os nossos pecados – quaisquer pecados – eram tão ofensivos que foi preciso o sofrimento e a morte de Jesus para equilibrar a balança, para expiar nossos pecados.

Essa teologia levou a sentimentos de culpa e de tristeza por nossas ofensas. Mais importante, levou a uma grande apreciação e amor por Jesus, que estava disposto a morrer por nós.

O perigo dessa abordagem, quando simplificada demais, é que pode fazer Deus Pai parecer muito vingativo. Ele não nos perdoaria a menos que seu filho sofresse e morresse por nós. Isso não se assemelha com o pai que Jesus descreveu na parábola do filho pródigo.

Jesus nunca apresenta seu pai como um juiz vingativo que só pode ser satisfeito com o sofrimento e a morte de seu filho. Em vez disso, Jesus nos diz que seu pai é amoroso, compassivo e perdoador. Jesus nos diz que seu pai não quer vingança, mas apenas que correspondamos a seu amor amando-nos uns aos outros como irmãos e irmãs. Jesus nos salva ao encarnar a fidelidade de Deus para conosco, até à morte em uma cruz.

Uma teologia mais nuançada, portanto, vê o sofrimento e a morte de Jesus não como um pagamento por nossos pecados, mas como uma consequência de seu compromisso com a missão que o Pai lhe deu – uma missão de pregar o amor e a justiça no mundo. Jesus morreu tentando tornar o mundo um lugar melhor.

Muitas pessoas, especialmente lideranças religiosas e políticas, rejeitaram sua mensagem e a viram como uma ameaça ao lugar delas no mundo. As autoridades romanas e seus colaboradores judeus se uniram para se livrar da ameaça a suas posições.

Se olharmos para a vida de Jesus sob essa luz, então poderemos ver que a Semana Santa não é apenas uma única semana no ano. Em vez disso, é a vida diária de milhões de pessoas em todo o mundo, que sofrem porque suas consciências lhes dizem para viver e trabalhar de uma forma que as autoridades políticas e religiosas consideram questionável. Elas, assim como Jesus, sofrem e morrem devido a seus compromissos com a justiça, a liberdade, a paz e o amor.

Vemos isso no aumento acentuado do antissemitismo em nosso próprio país e ao redor do mundo. O antissemitismo é uma das maiores heresias e pecados cristãos, porque inclui um ódio ao judeu Jesus e a seus parentes mais próximos.

Também vemos isso nos ataques contra cristãos, outros fiéis e aquelas pessoas sem fé que são perseguidas por aquilo que acreditam ou não acreditam. Cristãos na China e na Índia, muçulmanos na Índia e em Mianmar, dissidentes religiosos no Irã e na Arábia Saudita e pessoas de consciência em muitos países estão sofrendo pela sua fé.

Mas não são só os fiéis que sofrem por seguirem sua consciência e assumirem uma missão de justiça. Milhares de jornalistas são assediados, perseguidos, presos e mortos porque falam com voz profética contra a injustiça, a corrupção e a tirania. Assim como Jesus, eles são atacados pelo que dizem. São atacados porque defendem os pobres e os oprimidos contra governantes e sistemas injustos.

A Semana Santa nos lembra que os soldados prenderam e torturaram Jesus. Muitas vezes, aqueles que deveriam proteger a paz são usados como instrumentos de opressão. Os inocentes são presos, a violência policial é tolerada, e os poderosos são protegidos.

Durante a Semana Santa, lembramos que Jesus fez uma última refeição com seus amigos. Eles estavam felizes em desfrutar de sua presença quando as coisas estavam indo bem, mas fugiam quando os problemas surgiam. Com demasiada frequência, nós também abandonamos os perseguidos, aqueles que são presos. Em vez de nos concentrarmos no que está ocorrendo no mundo, caímos no sono, como Pedro. A Semana Santa é um momento para lembrar que aquilo que Jesus sofreu ainda está ocorrendo no nosso mundo hoje.

Como disse o Papa Francisco na homilia do Domingo de Ramos, “Cristo abandonado nos move a procurá-lo e a amá-lo nos abandonados”.

Ao participar do sofrimento humano, Cristo o tornou redentor, e não vazio. O sofrimento humano leva à vida, e não à morte. Não permanece na Sexta-Feira Santa, mas segue até à Páscoa. No batismo, morremos com Cristo para que possamos ressuscitar com ele. Como membros do corpo de Cristo, nosso sofrimento está unido ao dele para que também nós nos unamos a ele em sua vitória sobre a morte.

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