28 Março 2023
Certamente no primeiro lugar de nossa atenção deve estar a vida das pessoas. Além disso, nas guerras modernas o objetivo é essencialmente atingir alvos sensíveis e de importância estratégica sem qualquer respeito pelas populações envolvidas. A atenção pelos danos ambientais geralmente é secundária também porque se acredita que não afeta diretamente a vida das pessoas. Mais uma vez não percebemos que se trata do nosso habitat e que os danos causados à natureza comprometem a vida das pessoas.
O comentário é de Tonio Dell'Olio, presidente da Pro Civitate Christiana, publicado por Mosaico di Pace, 27-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.
Pois bem, com base nas informações oficiais, “desde o início das hostilidades na Ucrânia, foram danificadas, cerca de 20% das áreas naturais protegidas do país e 3 milhões de hectares de floresta, enquanto outros 450.000 hectares estão em áreas ocupadas ou afetadas pelos combates”. Isso pode ser entendido olhando o mapa interativo apresentado nos últimos dias pelo Greenpeace e pela Ecoaction, organização ambiental ucraniana, e visível em seus respectivos sites. Em suma, não é um efeito menos grave do que a guerra, aliás, pode ser considerado maior, pois está destinado a ter consequências ao longo do tempo.
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E, além de tudo, há os danos ambientais da guerra. Artigo de Tonio Dell’Olio - Instituto Humanitas Unisinos - IHU