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Alemanha: renúncia do Bispo de Osnabrück. Artigo de Marcello Neri

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27 Março 2023

"O desfecho do caso na diocese de Osnabrück mostra toda a diferença que ainda permanece na Igreja entre uma vontade expressa de agir contra os abusos, partindo das vítimas e de sua perspectiva, e as práticas efetivas que são implementadas - em nível episcopal e diocesano. E isso não vale apenas para Bode e para a Alemanha", escreve Marcello Neri, teólogo e padre italiano, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, em artigo publicado por Settimana News, 26-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

No sábado, 25 de março, o Papa Francisco aceitou o pedido de renúncia apresentado pelo bispo de Osnabrück Franz-Josef Bode. No relatório de investigação sobre os abusos sexuais na diocese, apresentado no outono passado, também eram relatados alguns casos de responsabilidade não intencional por parte de Bode. Desde então, o bispo com mais anos de mandato na Conferência Episcopal Alemã se viu exposto a críticas muito fortes - em particular dos representantes das vítimas que pediam sua demissão imediata.

Inicialmente, Bode tinha optado por manter-se no cargo - também pelo que emergiu do Relatório, que indicava, além dos erros cometidos no exercício da responsabilidade episcopal, também "um claro processo de aprendizagem ao longo dos anos por parte do bispo".

Expressando-se após a publicação do Relatório, Bode havia declarado que havia tomado em consideração renunciar, mas decidiu pelo contrário considerando que uma vacância na sede episcopal teria retardado o processo de elaboração e gestão atual dos casos de abuso dentro da diocese. Naquela ocasião, Bode reconheceu sua própria "cegueira diante da dor das vítimas e em relação às suas perspectivas"; reconhecendo ser "também responsável por todo o sistema dentro da diocese" que favoreceu ou geriu mal os casos de abuso.

O permanente clima de desconfiança das vítimas em relação a ele inviabilizou a primeira opção de Bode, e ele tirou as consequências apresentando sua renúncia ao Papa Francisco.

Ao contrário do que aconteceu com o card. Marx e com o bispo de Hamburgo S. Hesse, neste caso Francisco aceitou o pedido de demissão do bispo. Desta forma, Bode é o primeiro bispo alemão a renunciar devido a casos de abuso sexual na Igreja alemã.

As reações à renúncia de Bode na Alemanha foram variadas. O Conselho dos católicos da diocese de Osnabrück lamentou, enquanto o representante de um dos grupos de vítimas afirmou que a renúncia chegou tarde demais.

O presidente da Conferência Episcopal Alemã, D. G. Bätzing, expressou uma sincera “tristeza e respeito pela renúncia. Eu teria apreciado tê-lo novamente ao nosso lado nos próximos anos na Conferência Episcopal, mas entendo sua decisão e as consequências associadas a ela”.

Uma decisão que entra no perfil humano e espiritual que caracterizou seus 27 anos de ministério episcopal na diocese de Osnabrück: atento às vicissitudes humanas, capaz de interlocução com as gerações mais jovens, capaz de escutar e aprender com as situações pastorais da vida da Igreja local.

No comunicado divulgado após ter sido aceita a sua renúncia, Bode reafirmou que "cometeu erros, avaliou alguns casos incorretamente, agiu com hesitação e às vezes tomou decisões erradas". Olhando para os meses desde a apresentação do Relatório até hoje, Bode constata que “alguns perderam completamente a confiança em mim, embora outros tenham me pedido para continuar exercendo meu ministério como bispo. No geral, porém, subestimei a dimensão das irritações comigo, especialmente entre os colaboradores e o pessoal da diocese".

Em 2000, Bode foi um dos primeiros a falar abertamente sobre os abusos do clero; e em 2010 dirigiu uma celebração penitencial diocesana, organizada por vítimas de abusos, na qual, prostrado ao chão, pediu perdão pelas culpas cometidas. O Relatório mostrou, no entanto, que Bode não esteve à altura das intenções expressas - um juízo agora plenamente reconhecido pelo próprio bispo.

O desfecho do caso na diocese de Osnabrück mostra toda a diferença que ainda permanece na Igreja entre uma vontade expressa de agir contra os abusos, partindo das vítimas e de sua perspectiva, e as práticas efetivas que são implementadas - em nível episcopal e diocesano. E isso não vale apenas para Bode e para a Alemanha.

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