18 Janeiro 2023
A I Experiência Vocacional Missionária Nacional, realizada em sintonia com a caminhada missionária da Igreja no Brasil, organizada pelo Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE), as Pontifícias Obras Missionárias (POM), a Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), quer ser parte de um processo, evitando que fique num evento.
A reportagem é de Luis Miguel Modino.
Para isso, seguindo as indicações dos 280 missionários e missionárias, provenientes de todos os regionais da CNBB: cristãos leigos e leigas, seminaristas, padres, formadores, religiosos (as), juventude missionária e bispos, foram indicadas algumas luzes a partir do que viram, ouviram e sentiram.
A primeira luz nos diz que “Jesus é o Missionário do Pai. Ele anuncia e inaugura o Reino de Deus. A Igreja que coopera com a missão de Deus, é conduzida e iluminada pelo Espírito”, inspirada no Evangelho de Lucas 4,14-21, e no Livro dos Atos dos Apóstolos 1,8. Tudo isso tendo em conta que "a realidade da região amazônica é mais complexa, rica e plural do que imaginávamos. A Igreja que está na Amazônia busca ser viva, ministerial e profética. É importante considerar a força da realidade e da proximidade com o povo de Deus, iluminadas pela sua Palavra, no processo de conversão: o que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da palavra da Vida, nós vos anunciamos”, algo que está inspirado no início da Primeira Carta de João.
Uma outra luz faz ver que “a missão é vocação: em todos os âmbitos e lugares, necessitamos trabalhar em favor da construção de uma Igreja em saída, fortalecendo uma cultura vocacional missionária: ‘corações ardentes, pés a caminho’”, que nos diz o Evangelho de Lucas 24, 32-33. Ninguém pode esquecer que “a missão é fundamento da vocação cristã”, mais uma luz nascida desta experiência, o que leva os participantes a afirmar que “nós, seminaristas, padres, formadores(as), religiosos(as), leigos(as) e bispos, somos chamados a assumir a missão como estilo de vida: Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!”, segundo aparece no Evangelho de Marcos 16,15.
A I Experiência Vocacional Missionária Nacional reconhece “a transversalidade da missão no processo formativo do discípulo missionário. A missão é natureza da Igreja, faz parte do cotidiano e deve levar ao deslocamento existencial e vocacional do cristão. Ela não se restringe a eventos, atividades ou a uma dimensão”, segundo aparece no Decreto Ad Gentes do Concílio Vaticano II. Uma missão que nasce do encontro com Jesus Cristo, “que exige oração, estudo e participação na vida da comunidade eclesial missionária. É compromisso com a própria vocação preparar-se bem para uma ‘Igreja em saída’. Nos seminários, o COMISE possibilita a cooperação, animação, articulação e a integração desses e outros elementos no processo formativo”, ideia recolhida na Encíclica Deus Caritas est do Papa Bento XVI.
As Luzes para o Caminho são colocadas sob a intercessão de Nossa Senhora da Conceição, a Virgem Senhora da Amazônia, pedindo com o coração abrasado de gratidão que acompanhe os missionários e missionárias desta 1ª Experiência Vocacional - Missionária Nacional neste caminho de discípulos missionários.
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Seis Luzes para o Caminho, passos a seguir após a I Experiência Vocacional Missionária Nacional - Instituto Humanitas Unisinos - IHU