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Bombas de Putin: “A humanidade está em grave perigo, parem!”, pede o Papa Francisco

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13 Outubro 2022

 

No dia em que a Ucrânia foi fortemente atacada pela Rússia, diante da vingança do presidente Putin pelas bombas na ponte da Crimeia, o pontífice interveio novamente para lançar um apelo: “Estamos atravessando momentos difíceis para a humanidade, que está em grande perigo. Por isso, lhes digo: sejam artesãos da paz ao redor de vocês e dentro de vocês; embaixadores da paz, para que o mundo redescubra a beleza do amor, do viver juntos, da fraternidade, da solidariedade”. O apelo foi dirigido a um grupo de jovens em peregrinação da Bélgica. Um lembrete depois das palavras pronunciadas no Ângelus, nas quais Francisco recordava o “perigo da guerra nuclear” e pedia para “aprender com a história”.

 

A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada em Il Messaggero, 11-10-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

A história é a de 60 anos atrás, quando a ameaça da bomba atômica pairava sobre o mundo. Eram os dias em que a Igreja se reunia no evento histórico do Concílio Vaticano II, cujo início foi precisamente no dia 11 de outubro de 1962. Um Concílio que tinha como pano de fundo justamente a oração pela paz.

 

Naquela época, assim como hoje, respirava-se um ar de guerra nuclear: em 22 de outubro daquele ano, o presidente estadunidense John Fitzgerald Kennedy denunciava que haviam chegado a Cuba os mísseis soviéticos para serem apontados contra os Estados Unidos. Três dias depois, em 25 de outubro, o Papa João XXIII leu na Rádio Vaticano uma sincera mensagem que já havia sido entregue a Kennedy e ao presidente russo Nikita Khrushchev: “A Igreja traz no coração, mais do que qualquer outra coisa, a paz e a fraternidade entre as pessoas”, e “hoje renovamos esse apelo sincero e suplicamos aos chefes de Estado que não permaneçam insensíveis a esse grito da humanidade. Façam tudo o que estiver ao seu alcance para salvar a paz: assim, evitarão ao mundo os horrores de uma guerra, cujas assustadoras consequências ninguém pode prever”.

 

Palavras que não passaram despercebidas e que evitaram o fim do mundo. “Escolhia-se a via pacífica”, como recordou o Papa Francisco.

 

O Concílio e o histórico discurso da lua do Papa João XXIII (“Voltando para casa, vocês encontrarão as crianças. Façam uma carícia nos seus filhos e digam: esta é a carícia do papa”) foram lembrados com uma missa presidida pelo papa nessa terça-feira à tarde na basílica vaticana e também com alguns gestos, desde a procissão dos bispos até o acendimento das tochas. Dessa forma, será lançado oficialmente “o ano de preparação para o Jubileu 2025”, sublinha o Dicastério para a Evangelização.

 

Os acontecimentos e os bastidores dos famosos “13 dias para o Armagedon”, em outubro de 1962, quando o mundo estava à beira de uma guerra nuclear e a União Soviética, para defender a revolução de Castro, instalou alguns mísseis de médio alcance, com sistemas de lançamento em Cuba, foram narrados em um livro intitulado “Giovanni XXIII”, organizado por Marco Roncalli e Ettore Malnati pela editora Boris, no qual se conta o papel desempenhado pelo Papa Roncalli.

 

Em 22 de outubro, Kennedy operacionalizou o bloqueio naval ao redor da ilha, reservando-se o uso da força contra os navios soviéticos que optassem por forçá-lo. A União Soviética recebeu 24 horas para se retirar. A única alternativa era a guerra imediata.

 

Somente na primavera de 2000 é que o estudioso russo Anatolij Krasikov rastreou nos arquivos de Washington o telegrama do embaixador dos Estados Unidos em Roma que informava seu governo sobre a iniciativa de paz de João XXIII nos dias da crise cubana, não encontrando nada “sobre o teor da discussão que ocorreu como resultado nos círculos dirigentes estadunidenses”.

 

“Evidentemente, o presidente católico temia, por razões de política interna, ser acusado de seguir o apelo do papa e fizera de tudo para esconder sua reação”, disse Krasikov, na época correspondente do Vaticano – o primeiro – para a agência russa Tass. O papa estava pronto para uma intervenção, desde que agradasse às duas superpotências (com as quais não havia relações diplomáticas).

 

No auge da crise, em particular, o Vaticano pediu a um padre dominicano que verificasse se a suspensão dos suprimentos militares para Cuba poderia levar ao fim do bloqueio naval. Os soviéticos de Andover entraram em contato com o Kremlin e obtiveram a disponibilidade de Khrushchev a aceitar a proposta papal, que exigia o fim do envio de ajudas militares a Cuba e, portanto, a revogação do bloqueio.

 

O estadunidense Norman Cousins, após consultar o conselheiro do presidente, foi informado de que a Casa Branca, avaliando positivamente uma intervenção do papa, confirmava sua disponibilidade de revogar o bloqueio, contanto que os russos desmontassem as rampas dos mísseis.

 

Transmitidas essas garantias ao Vaticano, constatada a vontade de negociar, João XXIII decidiu intervir e, na noite de 23 para 24 de outubro, falando em francês, disse: “A Igreja traz no coração, mais do que qualquer outra coisa, a paz e a fraternidade entre as pessoas; e ela age sem nunca se cansar para consolidar esses bens. A esse propósito, recordamos os graves deveres de quem tem a responsabilidade do poder [...]. Hoje, nós renovamos esse apelo sincero e suplicamos aos governantes que não permaneçam insensíveis a esse grito da humanidade. Façam tudo o que estiver ao seu alcance para salvar a paz: assim evitarão ao mundo os horrores de uma guerra, cujas assustadores consequências ninguém pode prever. Continuem a negociar. [...]. Promover, favorecer, aceitar as negociações, em todos os níveis e em todos os tempos, é uma norma de sabedoria e prudência, que atrai as bênçãos do Céu e da terra”.

 

Leia mais

 

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