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A urgência do voto a favor da Amazônia. Artigo de Sandoval Alves Rocha

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04 Outubro 2022

 

"Essa política torna impossível a formação uma nação minimamente civilizada, por isso é imprescindível substituir os atuais decisores políticos que são direto ou indiretamente responsáveis por tais atrocidades. O exercício da boa política neste momento é uma exigência e reveste-se de especial importância. A vida humana e ecológica está sendo menosprezada e tratada como lixo. As principais estratégias sociais de promoção da vida estão passando por um processo de demolição ou sendo enfraquecidas: o sistema de saúde, o saneamento básico, a educação, a previdência social, os direitos humanos e a democracia", escreve em artigo Sandoval Alves Rocha, doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos/RS, bacharel em Teologia e bacharel em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (MG), membro da Companhia de Jesus (Jesuíta), atualmente professor da Unisinos e colaborador no Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), sediado em Manaus/AM.

 

Eis o artigo.

 

A Amazônia passa por um momento trágico, vivendo uma escalada inédita de destruição. Com uma das maiores sociobiodiversidades do planeta, essa região pede socorro para os que habitam em território nacional e fora do Brasil. Este grito que tem sido cotidianamente abafado adquire intensidade nos últimos anos, mostrando o quanto somos ineptos na defesa da vida. Por tal atitude temos sido cúmplices neste movimento infame. Mas, tendo em vista a gravidade da questão, podemos iniciar nessas eleições uma trajetória diferente.

 

No mês de setembro, batemos recorde na incineração da Amazônia. Fechamos o período com o maior índice de queimadas nos últimos 12 anos. Dados parciais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referentes aos 25 primeiros dias do mês, indicam o registro de 36.850 focos de incêndio no bioma. Na última década, o total de queimadas na Amazônia em setembro superou a marca dos 30 mil apenas três vezes (2017, 2020 e 2022), sendo as duas últimas sob o governo de Jair Bolsonaro.

 

As queimadas não são eventos isolados ou naturais na Amazônia. Elas se associam a uma cadeia planejada de ações. Elas estão ligadas ao desmatamento e, consequentemente à ação humana. Após derrubarem a mata, os desmatadores usam fogo para limpar a área. Em seguida, a área desmatada normalmente é usada para grilagem e como pasto. Essa dialética perversa não se reduz a destruição das florestas, mas se estende a outras esferas. O desmonte dos sistemas de proteção aos povos originários, assim como a atividade extrativista de minérios, as hidrelétricas e o agronegócio se associam igualmente a esse projeto de degradação ambiental.

 

A política de morte implantada eficazmente nos últimos anos pode ser percebida também no aumento dos assassinatos de lideranças e defensores dos direitos humanos e ambientais. O Brasil é o país mais letal para defensores da terra e do meio ambiente, concentrando 20% dos assassinatos desses ativistas nos últimos dez anos. Segundo a organização britânica Global Witness, a América Latina concentra 68% das mortes no período. No Brasil, dos 342 ataques letais a ativistas, um a cada três são indígenas ou afrodescendentes. A propósito, 85% desses ataques ocorrem na região amazônica, possuidoras de grandes riquezas naturais.

 

Essa política torna impossível a formação uma nação minimamente civilizada, por isso é imprescindível substituir os atuais decisores políticos que são direto ou indiretamente responsáveis por tais atrocidades. O exercício da boa política neste momento é uma exigência e reveste-se de especial importância. A vida humana e ecológica está sendo menosprezada e tratada como lixo. As principais estratégias sociais de promoção da vida estão passando por um processo de demolição ou sendo enfraquecidas: o sistema de saúde, o saneamento básico, a educação, a previdência social, os direitos humanos e a democracia.

 

Enquanto ainda há alguma coisa para ser preservada é necessário alçar a força do voto popular a fim de evitarmos uma destruição total. Vivemos um momento decisivo para a Amazônia e para o Brasil. Para o bem de todos (as), o poder do voto e da democracia deve prevalecer acima de todas as ameaças autoritárias engendradas por aqueles que atualmente manuseiam o aparato estatal para tecer a trágica situação em que vivemos.

 

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