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Quem induziu ao erro o papa sobre Daria Dugina? Comentário de Calabrò

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29 Agosto 2022

 

É no Vaticano que o grande jogo sempre se tornou mais complexo e atraente. Para todos, mas especialmente para Moscou, que sempre o viu como um contrapoder ao imperialismo ocidental.

 

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada em Formiche, 26-08-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

As palavras proferidas pelo Papa Francisco sobre o assassinato de Daria Dugina são muito graves. E foram muito além do respeito humano e cristão devido a quem teve uma morte violenta.

 

Dugina não era como as dezenas de crianças órfãs ucranianas levadas em audiência ao Papa na quarta-feira passada pela Cáritas italiana, a maioria alojada em instituições, privadas em sua pátria e aqui da possibilidade de viver numa família. Elas, sim, são vítimas inocentes da guerra. Dugina, por outro lado, era uma adulta que conscientemente participou de uma campanha planejada por seu pai, Alexander Dugin, para penetrar nas democracias europeias e apoiar a chamada "operação militar especial", ou seja, a guerra, não provocada e absolutamente ilegítima do ponto de vista do direito internacional contra a independência e integridade de um país soberano, a Ucrânia. Tanto que seu livro que está prestes a ser publicado tem um título inequívoco: "Z". Ou seja, a operação Zapad, que tornou órfãos justamente aquelas crianças que se sentaram em frente ao Papa na quarta-feira passada na Aula Nervi.

 

As palavras de Francisco são graves e injustificáveis - que certamente não dizem respeito à infalibilidade de seu magistério em matéria de fé católica e, como tal, podem e devem ser criticadas, enquanto despontaram em defesa sites de notícias, contas de Twitter etc. que normalmente o criticam duramente, bem orientados em geral a favor de Moscou.

 

Dado que a biografia de Dugina, uma figura pública, é conhecida (basta dar uma olhada na Internet), então a pergunta que precisa ser feita é se Francisco cometeu um erro por conta própria ou quem informou o Pontífice de maneira tão enganosa como para levá-lo a cometer um erro de avaliação grosseiro e arriscado, já que há uma guerra "louca" em curso, bem no coração da Europa. Mas declarações que marcam uma assistência indubitável para o Kremlin e induziram a reação de Kiev.

 

As palavras de Francisco sobre Dugina trazem à mente um grande incidente em que Bento XVI tropeçou, tirando a excomunhão do bispo lefebriano Richard Williamson, que inclusive em uma entrevista na televisão havia negado o Holocausto. Bento XVI afirmou publicamente que não sabia, porque ninguém havia pesquisado na web as declarações de Williamson, fortemente patrocinadas por um bispo do círculo próximo de Ratzinger. Então, um grande escândalo eclodiu.

 

As declarações de Francisco, por outro lado, foram "enfraquecidas" principalmente nos jornais e nas principais edições dos noticiários por uma intervenção massiva dos spin doctor dos dois lados do Tibre. Mas o "silenciar e acalmar" de manzoniana memória pode se revelar um anestésico que ao impedir a dor impede que o mal seja diagnosticado.

 

O Papa cometeu um erro, mas isso não levou o Patriarca de Moscou Kirill a refazer seus passos e aceitar o encontro ("à margem") com Francisco em meados de setembro no Cazaquistão. A diplomacia vaticana, depois de ser confiada até a Matteo Salvini para a improvável viagem a Moscou paga pela embaixada russa, em maio passado, mostra sinais evidentes de dificuldade em “manejar” a crise desencadeada pela guerra, que levará no outono e no inverno a uma crise política, econômica e social de escala continental. Não será suficiente, então, refugiar-se em um almejado convite a Francisco na Coreia do Norte.

 

Um trágico precedente histórico deve ser lembrado. Aquele de Bento XV, o Papa que durante a Primeira Guerra Mundial continuou a repetir apelos contra "o massacre inútil", mas que tinha perto de si, o que era então chamado de "camareiro secreto", Monsenhor Rudolph Gerlach a quem a contraespionagem italiana desmascarou por ser o agente alemão mais importante no país durante a Primeira Guerra Mundial, depois condenado à morte à revelia, e que, graças à sua posição próxima ao Papa na época, conseguiu durante anos roubar segredos militares italianos que levaram a milhares de vítimas.

 

Desde a Segunda Guerra Mundial, a Itália sempre foi três quartos "ocidental" e um quarto "oriental". Somos o país com a maior representação diplomática russa (que cobre em parte um número muito alto de espiões). Mas é no Vaticano que o grande jogo sempre se tornou mais complexo e atraente. Para todos, mas especialmente para Moscou, que sempre viu o Vaticano como um contrapoder ao imperialismo ocidental. Enquanto isso, da viagem de Francisco a Kiev não se fala mais nada.

 

 

Leia mais

 

  • Quem era Darya Dugina, jornalista e promotora da guerra na Ucrânia
  • O difícil equilíbrio de Bergoglio, "equípróximo" mas sem o capacete
  • O Papa Francisco reza por Dugina: “Inocentes pagam pela guerra". O embaixador ucraniano: "No mesmo plano agredido e agressor”
  • O Papa condena “a loucura da guerra” que pessoas inocentes pagam, como tantas crianças órfãs ou “a menina cujo carro explodiu em Moscou”
  • Quem é Aleksandr Dugin, o filósofo russo apelidado de “cérebro de Putin”
  • Dugin e a civilização russa
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  • Declaração de teólogos ortodoxos em oposição à doutrina do “mundo russo” (russkii mir)
  • Do choque de civilizações à guerra por território

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