• "Tendo concluído a investigação preliminar confiada pelo Papa ao Pe. Jacques Servais, SI", a "conclusão foi que não há elementos para iniciar um processo contra o Cardeal Ouellet por agressão sexual", disse o comunicado do Vaticano;

• "Após outras consultas pertinentes, o Papa Francisco declarou que não havia elementos suficientes para abrir uma investigação canônica por agressão sexual do Cardeal Ouellet contra a pessoa F", conclui o comunicado de Bruni.

A informação é de José Lorenzo, publicada por Religión Digital, 18-08-2022.

Dois dias após a notícia de que o Cardeal Ouellet havia sido denunciado por agressão sexual durante seu tempo como Arcebispo de Quebec, o Vaticano, através de uma declaração do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, apontou esta tarde que "há não há elementos para iniciar um processo" contra o atual prefeito da Congregação para os Bispos.

"Tendo concluído a investigação preliminar confiada pelo Papa ao Pe. Jacques Servais, SI, cuja conclusão foi que não há elementos para iniciar um processo contra o Cardeal Ouellet por agressão sexual", e "tendo consultado novamente o Pe. Servais", o Santo Padre Veja "recebeu a confirmação de que não há motivos para abrir uma investigação sobre a agressão sexual contra a pessoa F. pelo Cardeal M. Ouellet".

Segundo o esclarecimento acrescentado à declaração de Matteo Bruni pelo Pe. Servais, "nem no seu relatório escrito e enviado" a Roma "nem no testemunho via Zoom que recebi posteriormente na presença de um membro da Comissão Diocesana ad hoc, este pessoa não fez nenhuma acusação que daria origem a tal investigação " .

"Após outras consultas pertinentes, o Papa Francisco declarou que não havia elementos suficientes para abrir uma investigação canônica por agressão sexual do Cardeal Ouellet contra a pessoa F", conclui o comunicado de Bruni. Em 16 de agosto, a imprensa canadense ecoou uma denúncia coletiva na qual o nome do cardeal Ouellet aparecia junto com outros eclesiásticos como parte de um processo sobre agressões sexuais supostamente cometidas por pessoas sob a autoridade da diocese de Quebec. desde 1940.

No caso do cardeal, o demandante, cuja identidade se resume com a letra "F" nos documentos, foi agente pastoral entre 2008 e 2010, quando os fatos supostamente ocorreram. A denúncia contra ele foi encaminhada diretamente ao Vaticano em janeiro de 2021, onde foi atribuída ao padre Jacques Servais.

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