Amazônia tem maior número de queimadas em 15 anos no mês de junho

Junho marca apenas o início da estação seca na Amazônia. (Foto: Greenpeace)

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05 Julho 2022

 

No acumulado do ano, bioma já registra mais de 7 mil focos. Cerrado e Pantanal também sofrem com queimadas acima da média.

 

A reportagem é de Cristiane Prizibisczki, publicada por ((o))eco, 01-07-2022.

 

A Amazônia ardeu em chamas no mês de junho, com 2.430 focos de calor computados. Este é o maior número em 15 anos, segundo dados atualizados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

 

No acumulado do ano, já são 7.401 focos registrados, cifra 15% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram computados 6.387 focos entre janeiro e junho.

 

O mês de junho marca o início da estação seca no bioma, mas ainda não o período mais crítico. Os maiores números de queimadas – e desmatamento – são historicamente registrados entre agosto e novembro, quando a estiagem no bioma se intensifica, facilitando as mudanças no uso do solo e dando combustível às chamas.

 

Queimadas no resto do país

 

As queimadas no Cerrado também dispararam no mês de junho, quando foram registrados 4.138 focos, número 10% acima da média para o mês (3.769). Em maio, o bioma já havia sofrido com o fogo. Naquele mês, foram computados 3.578 focos, a maior cifra já registrada pelo INPE para o período desde 1998, ano em que começou a série histórica.

 

No acumulado do ano, o número de queimadas no Cerrado já chega a 10.768, número 11% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 9.568 focos entre janeiro e junho.

 

O Pantanal também apresentou alta no número de incêndios, segundo o INPE. Entre janeiro e junho, foram monitorados 503 focos, número 35% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 371 focos.

 

Caatinga, Pampa e Mata Atlântica registraram redução no número de focos, quando comparados os primeiros semestres de 2021 e 2022.

 

 

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