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A natureza que anima o ferro. Artigo de Tomaso Montanari

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13 Junho 2022

 

Os artistas do nosso tempo devem ser buscados não nos espaços reservados, nos códigos restritos, nos exercícios mentais: mas sim no emaranhado da vida cotidiana, onde mentes e mãos “diferentes” conseguem modificar o nosso espaço vital como nenhum produto industrial jamais poderia.

 

A reflexão é do historiador da arte italiano Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles. O artigo foi publicado no caderno Il Venerdì, do jornal La Repubblica, 10-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Pois bem, onde estão os artistas do nosso tempo? Nas instalações nascidas para os museus e as bienais, nas estátuas para as praças dos prefeitos? Talvez, pode ser.

 

Mas estou cada vez mais convencido de que eles devem ser buscados não nos espaços reservados, nos códigos restritos, nos exercícios mentais: mas sim no emaranhado da vida cotidiana, onde mentes e mãos “diferentes” conseguem modificar o nosso espaço vital como nenhum produto industrial jamais poderia.

 

É o caso da arte de Matteo Baroni, que cruza e entrelaça barras de ferro: aquelas que armam o cimento na construção; as de descarte, para não contribuir com a entropia do crescimento e do consumo que mata o planeta. E, com esses letais instrumentos de consumo do solo, ele faz exatamente o contrário: cria pequenas cúpulas de ferro, com formas tão biológicas e naturais a ponto de estarem prontas para desaparecer quando são pacificamente invadidas pelas trepadeiras a que se destinam.

 

Matteo Baroni, “Opera viva” (detalhe). Haste de ferro de descarte. Serre Torrigiani, Florença, 2022 (Foto: Niccoletta Filardi)

 

Assim como, escreveu Gianni Pozzi, “nos muitos pavilhões de ferro que floriram na Europa entre meados do século XIX e início do século XX. Floriram no sentido literal do termo, pois a referência à natureza, entre feixes vegetais e flores muito sinuosas e arabescos, era um elemento constante dessas construções. Enquanto lá, porém, buscava-se naquela exaltação decorativa esconder e enobrecer o caráter industrial daqueles ferros, aqui a matéria não é apenas respeitada, mas também imposta na verdade daquilo que é. Um paciente trabalho de torsões, sobreposições e encaixes que nunca se repete da mesma forma, mas que encanta por motivos sempre novos, formando uma cúpula... Algo que remete à arquitetura orgânica de Gaudí e, muito mais atrás no tempo, àquela mítica ‘casa de Adão no Paraíso’, exemplo perfeito – nunca encontrado, obviamente – de harmonia entre ser humano e mundo. Uma arquitetura das origens como função direta do fazer humano e à medida do ser humano, segundo aquilo que Le Corbusier escrevia sobre ela”.

 

Pérgolas, gazebo, sombreamentos... o léxico dos jardins não tem a palavra certa para essa “obra viva”. Viva porque a obra em ferro inventada pelo ser humano é apenas uma parte do todo: a natureza faz o resto, com mil formas imprevisíveis que ela confere a essas cúpulas animadas, mutáveis de acordo com o ritmo das estações, habitáveis como alojamentos urbanos do nosso tempo.

 

Dar espaço às plantas, lembra-nos Stefano Mancuso, significa dar tempo à vida sobre a Terra, dar tempo ao gênero humano: na esperança de que ele o mereça. E fazer arte e arquitetura não para submeter o ambiente, mas para lhe construir espaços de reconquista, significa inverter a rota que nos leva ao abismo.

 

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