Número de inadimplentes com o Fies aumenta 190% em quatro anos no RS

Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil

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02 Junho 2022


Os estudantes inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação (MEC), estão renegociando suas dívidas com o governo federal desde 30 de dezembro de 2021. Até o dia 24 de maio, conforme informações geradas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco do Brasil (BB), 188.163 alunos financiados aderiram à renegociação, envolvendo R$ 6,7 bilhões em saldo devedor. Atualmente, cerca de 50% dos contratos na fase de amortização estão em inadimplência com atraso no pagamento a partir de 90 dias. Ainda não há informação de quantos beneficiários do Fies no Rio Grande do Sul inadimplentes pediram renegociação da dívida.

 

A reportagem é de André Malinoski, publicada por Zero Hora, 02-06-2022.


A professora Wendy Carraro, coordenadora do Projeto de Educação Financeira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), enumera alguns motivos que levam os estudantes à inadimplência.


 — Com certeza, o cenário de pandemia fez com que as famílias reduzissem os seus ganhos. Há a inflação e os preços também, pois está tudo mais caro. Muitas famílias acabam tendo que priorizar o que é o mais essencial. Então, tu vais priorizar o aluguel, a alimentação e a saúde. É um conjunto de variáveis  —  afirma a docente do curso de Ciências Contábeis.

 

A pandemia da covid-19 foi, de fato, determinante para o aumento na inadimplência dos inscritos no programa. Conforme GZH relatou em 2021, quase 30% dos contratos do Fies atrasaram no Rio Grande do Sul.

 

Segundo o MEC, foi o maior índice de inadimplência dos últimos cinco anos no Estado. Dos 89 mil contratos ativos até o ano passado, 26,1 mil estavam com atraso superior a 90 dias, o que representava 29% do total. Em 2017, por exemplo, os inadimplentes eram 18%. 


 — E agora, com a questão da pandemia, tem outro elemento. Com as próprias instituições oferecendo o ensino digital remoto, os alunos acabam deixando de assistir às aulas e não pagam mesmo  —  observa a professora.

 

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.


Para maiores informações sobre o Fies, clique aqui.

 

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