26 Fevereiro 2022
“A CNBB reitera sua posição contrária a essa iniciativa e continuará acompanhando as próximas etapas dessa tramitação, na firme esperança de que o bom senso e a lucidez consigam reverter essa equivocada decisão”, afirmou o presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
A reportagem foi publicada pelo portal da CNBB, em 24-02-2022.
A Câmara dos Deputados aprovou, no início da madrugada de quinta-feira, 24-02, o Projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil. No dia 1º deste mês, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB havia reiterado posição do episcopado contrária à proposta, chamando atenção ao fato de que “o jogo de azar traz consigo irreparáveis prejuízos morais, sociais e, particularmente, familiares”.
Com a divulgação do resultado da votação, o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, reforçouo posicionamento da entidade a respeito do tema.
“A CNBB reitera sua posição contrária a essa iniciativa e continuará acompanhando as próximas etapas dessa tramitação, na firme esperança de que o bom senso e a lucidez consigam reverter essa equivocada decisão”, afirmou.
No texto divulgado no dia 1º de fevereiro, a Presidência da CNBB chamou atenção para o formato das deliberações no Congresso Nacional por conta da pandemia, “o que na prática limita o debate, camufla as posições e facilita as artimanhas regimentais”.
A aprovação do texto-base do projeto na Câmara dos Deputados teve 246 votos a favor e 202 contra. Para a CNBB, o voto favorável ao jogo é, na prática, “um voto de desprezo pela vida, pela família e seus valores fundamentais”.
Em seu pronunciamento nesta quinta-feira (24-02), dom Walmor recordou o compromisso assumido em divulgar os nomes dos parlamentares que votaram favoravelmente à proposta:
“Cumprindo o que assumimos em nossos pronunciamentos oficiais, indicamos o link da Câmara onde se pode verificar como cada parlamentar votou. É importante, principalmente nesse ano eleitoral, avaliar a posição assumida”, salientou.
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CNBB é contra a proposta de legalização dos “jogos de azar” no Brasil aprovada pela Câmara - Instituto Humanitas Unisinos - IHU