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10 Janeiro 2022

 

Henry T. Greely é especialista em direito, bioética na Universidade de Stanford. Ele publicou recentemente "CRISPR People: The Science and Ethics of Editing Humans" (Mit Press). E apesar do título, ele não está convencido de que o CRISPR terá um papel importante no editing de seres humanos, pelo menos no nível reprodutivo e no futuro próximo.

 

A entrevista é de Anna Lisa Bonfranceschi, publicada por La Repubblica, 07-01-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

CRISPR People: The Science and Ethics of Editing Humans

 

Eis a entrevista.

 

Qual foi sua reação à notícia dos experimentos de He Jiankui?

Fiquei surpreso ao saber que alguém havia tentado usar o CRISPR para dar à luz a bebês neste estágio de desenvolvimento da tecnologia. (He Jiankui é o cientista chinês que supostamente teria trazido a nascimento duas gêmeas geneticamente modificados). Considero suas ações criminosamente inconscientes, mas acredito que a atenção na tecnologia que ele suscitou é útil para promover um uso mais ético, e a condenação quase universal que recebeu pode ter desencorajado outros de tentarem fazer o mesmo.

 

Em seu livro "O Fim do Sexo e o Futuro da Reprodução Humana" você apresenta a tese de que no futuro os seres humanos poderiam deixar de fazer sexo para se reproduzir. Que papel o CRISPR poderia desempenhar em tudo isso?

Embora os humanos continuem a fazer sexo, muitos, em algumas áreas do mundo a maioria, deixarão de fazer sexo para fins reprodutivos. O livro, lançado há alguns anos - em 2016 - falava sobre a possibilidade de produzir oócitos a partir de células da pele (através da chamada "gametogênese in vitro"), com a possibilidade de ter muitos embriões e depois escolhê-los com base em seu DNA. Acredito que ainda pode acontecer, mas é bom lembrar que neste caso estamos falando de seleção, não de editing. Por isso, e em parte justamente pela possibilidade de selecionar os embriões, penso que o editing de embriões, que é o que o CRISPR pode fazer, não será muito usado mesmo que se mostre ser suficientemente seguro para ser empregado para fins clínicos.

 

Por quê?

O diagnóstico genético pré-implantação, que está em uso desde 1990, já pode fazer muito do que o CRISPR poderia fazer, e cada vez mais poderá fazer a terapia genética após o nascimento. Tudo isso só poderia mudar se tivéssemos uma boa compreensão das doenças que dependem de múltiplos genes. Nesse caso, o editing seria uma ferramenta importante, mas acho que estamos a décadas de distância dessa possibilidade. Hoje, imaginar usar o CRISPR para fins reprodutivos é muito arriscado, conhecemos alguns riscos, outros não. Se fosse demonstrado em estudos com animais não humanos e em laboratório com embriões que os riscos relacionados ao CRISPR são comparáveis aos da fertilização espontânea ou in vitro, então penso que essa técnica poderia ser usada, mas apenas se o diagnóstico genético pré-implantação ou a terapia genética ou outras alternativas ainda não tenham se mostrado úteis. Existem poucos casos assim, muito poucos.

 

Segundo alguns, como a filósofa Tina Rulli, da Universidade da Califórnia em Davis, a possibilidade de "curar" defeitos genéticos com CRISPR em nível reprodutivo é um falso problema. O CRISPR não permitiria essencialmente curar doenças, mas dar à luz pessoas que de outra forma não teriam nascido. O CRISPR pode ser visto como uma forma de cura?

Já me deparei com essa questão. E eu nunca entendi por que as pessoas pensam que isso seja importante. O resultado, tanto através da seleção de embriões quanto através do editing embrionário, é o nascimento, assim se espera, de um bebê saudável com um DNA diferente daquele com o qual teria nascido. Sim, claro, o bebê com o DNA defeituoso 'original' não foi 'curado'. No diagnóstico genético pré-implantação foi descartado por um embrião sem o problema. Com o CRISPR, foi modificado para um embrião que não apresenta tal problema. Acho que seria plausível falar de 'cura neste último caso e não no primeiro, mas em ambos o resultado é que uma criança saudável nasce em vez de uma doente.

 

Alterar o genoma dos embriões, ainda que para melhorar seu estado de saúde, significa agir deliberadamente sobre o destino de alguém sem conhecer as consequências. Quem deveria assumir tais responsabilidades?

Os pais sempre assumem o risco, com todas as crianças. De fato, é nosso dever como pais “agir sobre o destino de alguém sem conhecer totalmente suas consequências”. Existem bons argumentos para desencorajar o uso de CRISPR em embriões, mas não acredito que este seja um deles.

 

Quem deveria tratar de estabelecer até onde podemos ir com o uso dessas técnicas?

Existem dois níveis a considerar. O primeiro é o dos futuros pais que são responsáveis pela escolha de utilizar ou não este ou qualquer outro tipo de intervenção para ter filhos. O segundo é o da sociedade que poderia assumir uma responsabilidade mais ampla, tanto por meio das leis quanto por diretrizes que regulam a comunidade científica.

 

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