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Não idolatrar o DNA, nem coisificar o embrião

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29 Outubro 2008

Não adotar o blastócito, nem abortar o feto. Não personificar o genoma, nem coisificar o embrião. Não destruir o nascituro, nem mitificar a sua mera possibilidade. No país dos extremismos os extremos se tocam. O artigo é do jesuíta e teólogo moral espanhol Juan Masiá e publicado no seu blog, no dia 22-10-2008. A tradução é do Cepat.

Tanto integristas como radicais trazem a água da biologia para o moinho da respectiva ideologia e jogam o mesmo jogo, uns com o nome de anti-abortistas e outros com o de pró-abortistas. Entrementes, a busca equilibrada do termo médio é bombardeada pelos dois flancos.

A insistência em explicar de maneira acessível ao grande público a gradualidade o processo que vai do zigoto ao feto (ver explicação detalhada no capítulo 1 de Bioética y religión, ed. Síntesis, Madri, 2008, publicado com censura e permissão da autoridade eclesiástica correspondente), assim como o aumento proporcional da exigência de respeito que a vida nascente em processo de constituição nos pede, é mal-entendida por aqueles que, com dualismo maniqueísta, somente concebem dois extremos, ou tudo ou nada. Não admitem essas “zonas cinzentas” de que fala o cardeal Carlo Maria Martini, que exigem prudência para decidir responsavelmente na incerteza.

Uns adoram o zigoto e outros desprezam o feto, mas uns e outros tratam de traçar linhas pontuais que justificam as posturas exageradas tanto pela direita como pela esquerda. Com razão se queixava Unamuno de que neste país com séculos de tradição inquisitorial tudo há de ser sim ou não, branco ou preto e “a igreja têm doutores que lhes responderão”...

Quando nos negamos a personificar o zigoto nos chamam de abortistas. Quando protegemos a qualquer custo o feto nos chamam de antifeministas. E quando pedimos respeito pelo embrião durante o seu processo até se converter em feto nos etiquetam de “meias tintas”.

Inflamado pelo sol sem matizes do planalto, Unamuno evocava o “nimbo” de montanhas e neblinas nortistas e buscava no poeta Maragall o “seny” mediterrâneo. Mas o autor de Paz na guerra teve que sofrer no final de sua vida, no paraninfo de Salamanca, os vivas fascistas à guerra e à morte por parte do general Millán Astray diante da presidência de Franco e do cardeal Pla y Deniel. Se o senhor Miguel levantasse a cabeça reconheceria que neste país a transição não terminou... (a transição cultural, da inquisição à tolerância e do anátema ao diálogo).

Não se entende o termo médio de Aristóteles, nem o equilíbrio de Confúcio, nem o caminho da via média de Buda. Não se entende a sabedoria de que Jesus falava: “A João Batista, que não comia nem bebia, lhe disseram: Tem um demônio! A Jesus, que come e bebe, lhe dizem: Ele é um comilão e beberrão, amigo dos cobradores de impostos e dos pecadores! Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus discípulos” (Lucas 7, 33-35).

É dessa sabedoria que necessitamos hoje para sair do atoleiro do pensamento em que as ideologias tanto de direita como de esquerda nos imobilizam.

O extremismo tanto daqueles que personificam o blastócito como o daqueles que coisificam o feto coincide em manipular a biologia a favor de si. Tanto aqueles que se apóiam na biologia para personificar o zigoto como aqueles que o fazem para justificar o aborto de um feto de três meses estão abusando da ciência ideologicamente. Que ciência e ética juntas ajudem a frear as ideologias políticas e religiosas.

Uns dizem “A”, de acordo com o extremismo ditado por seu partido e outros dizem “B” de acordo com o extremismo ditado por seu bispo. Uns e outros, dogmatizando e anatematizando, sem pensar, sem via média, sem ciência e sem diálogo. Por isso, é voz no deserto a postura mantida nos blogs anteriores. Mas a repetiremos para aqueles que continuam pedindo esclarecimentos.


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