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30 Novembro 2021

 

Os mais de 40 líderes Mbya Guarani do Rio Grande do Sul reunidos de 22 a 26 de novembro na Tekoa (aldeia) Anhetengua, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, manifestaram, em documento, enorme preocupação com a falta e demora de demarcação de terras ancestrais e os atos terroristas impetrados por juruás (brancos) contra Casas de Reza e bens da comunidade.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

 

A preocupação manifesta no documento está embasada em fatos. Na madrugada de sábado, 12 de novembro, para o domingo, 13, a Casa de Reza da comunidade Pindó Mirim, Terra Indígena Itapuã, localizada no município de Viamão, foi demolida pelo fogo, e mais dois carros, incêndios iniciados por mãos criminosas. A área está com a demarcação em tramitação na Funai desde 2009. Os Mbya Guarani sofrem pressões de posseiros, madeireiros e de um pretenso proprietário que reclama a área. 

 

“Há necessidade de que medidas sejam adotadas pela Funai, no sentido de demarcar em definitivo a terra; pelo Estado, no sentido de averiguar a possível participação de policiais militares nesse processo de invasão e ameaças, pois sempre acompanham um pretenso proprietário da área; e ao Ministério Público Federal para que atue exigindo ampla investigação acerca deste crime contra o patrimônio e as vidas indígenas, ameaçadas pelo propagar das chamas, que poderia ter tido implicações muito mais severas, caso as pessoas estivessem dentro da Casa de Reza”, protestou em nota o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). 

 

A comunidade Mbya Guarani de Pindó Mirim comunicou às autoridades estaduais acerca das ameaças que vem sofrendo, mas nenhuma medida até o incêndio foi tomada no sentido de coibir a movimentação de invasores dentro da terra indígena, informa o portal Sul 21. 

 

Outro encontro de lideranças indígenas e rezadores/as Guarani e Kaiowá de 20 aldeias do Mato Grosso do Sul teve lugar na Tekohá Guayviri, no município de Adrau Moreira, dias 16 a 18 de novembro. A segurança das comunidades e o agravamento dos ataques aos seus territórios durante a pandemia, além do sucateamento e a crescente ameaça de derrubada de direitos e políticas públicas relacionadas à saúde e à educação indígena na região constaram da pauta do encontro. Também lá os incêndios criminosos de Casas de Reza que vêm ocorrendo há anos e preocupam Guarani e Kaiowá. 

 

Nos últimos dois anos, contabilizou o Cimi, quase uma dezena de Casas de Reza foram atacadas e incendidas no Mato Grosso do Sul. “Sem dúvida, os ataques às Casas de Reza fazem parte desse processo de segregação e marginalização dos Guarani e Kaiowá no estado, principalmente pelo peso simbólico e espiritual que tem um ato deste tipo na vida do indígena”, assinalou a missionária do Cimi, Lídia Farias. 

 

Os ataques aos espaços sagrados dessas comunidades estão relacionados às disputas fundiárias e à negligência do Estado no tocante aos direitos dos povos originários da região, explicou Lídia. “Hoje as reservas são ilhas de confinamento nas periferias da cidade, superlotadas, sem a infraestrutura adequada, cercadas por monocultivos de exportação que são banhados de agrotóxico e que destruíram a biodiversidade local”, apontou a missionária. 

 

A Casa de Reza é uma “extensão do corpo místico de seu povo”, disse a professora Edina Souza, do povo Guarani e Kaiowá. “É como se tivessem colocado fogo no Vaticano. Já imaginou?” – comprara a professora para explicar a magnitude da violência praticada contra a comunidade indígena. 

 

O Fórum Ecumênico ACT Brasil produziu um vídeo no qual manifesta apoio às comunidades Guarani Kaiowá. “Sabemos que este é um momento muito difícil, em que suas Casas de Reza, seus espaços sagrados, estão sendo destruídos criminosamente. Por isso, reafirmamos nosso compromisso firmado há décadas de caminharmos juntos e em parceria na defesa da vida dos povos indígenas e dos modos de viverem sua espiritualidade”, declarou a diretora executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese) e pastora da Igreja Presbiteriana Unida (IPI), Sônia Mota.

 

 

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