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EUA. Presidente da conferência episcopal pinta católicos como vítimas dos ativistas opressores

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11 Novembro 2021

 

O arcebispo José Gomez, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos – USCCB, atacou movimentos de “justiça social”, “conscientização”, “políticas identitárias”, “interseccionais” e “ideologia sucessora” como pseudo-religiões.

 

A reportagem é de Thomas Reese, s.j., publicada por Religion News Service, 09-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Em um vídeo para uma conferência internacional realizada na Espanha, em 04 de novembro, o arcebispo José Gomez atacou os movimentos de justiça social, políticas identitárias e interseccionalidade como “pseudo-religiões”.

“Eles dão às pessoas explicações para eventos e condições no mundo”, falou o arcebispo para o Congresso dos Católicos e Vida Pública, reunidos em Madri. “Eles oferecem um sentido de significado, um propósito de vida, e o sentimento de pertencimento a uma comunidade.”

Abandonar o termo “justiça social” para aqueles que ele considera inimigos da religião é surpreendente, considerando a longa história do Ensino Social da Igreja. Deve ser igualmente surpreendente que Gomez não tivesse nada negativo a dizer sobre o capitalismo libertário ou o individualismo rude, heresias americanas por excelência que foram criticadas pelo ensino social católico.

Gomez, por outro lado, acredita que “a melhor maneira para a Igreja entender os novos movimentos de justiça social é entendê-los como pseudo-religiões, e mesmo como substitutos e rivais das crenças cristãs tradicionais”.

Essas pseudo-religiões contam uma história da humanidade, disse Gomez, na qual “não podemos saber de onde viemos, mas sabemos que temos interesses em comum com aqueles que compartilham nossa cor de pele ou nossa posição na sociedade”.

Ele critica aos que aderem a esses movimentos por pensarem “também estamos dolorosamente cientes de que nosso grupo está sofrendo e se alienando, sem culpa nossa. A causa da nossa infelicidade é que somos vítimas da opressão de outros grupos da sociedade. Somos libertados e encontramos a redenção por meio de nossa luta constante contra nossos opressores, travando uma batalha pelo poder político e cultural em nome da criação de uma sociedade de igualdade”.

Embora faça uma breve menção a George Floyd e à desigualdade racial e econômica, ele rapidamente passa a criticar esses novos movimentos sem dizer nada de positivo sobre o Black Lives Matter. Líderes católicos negros, como o padre Bryan Massingale, um teólogo da Fordham University, expressaram “consternação e descrença” no discurso.

Da mesma forma, Tobias Winright, da St. Louis University, achou que os comentários de Gomez pareciam estar em desacordo com a carta pastoral dos bispos norte-americanos de 2018, “Abrir amplamente nossos corações”, que incentivou a abertura e o diálogo com outros que trabalham contra o racismo. Esse documento dizia:

Para trabalhar para acabar com o racismo, precisamos envolver o mundo e encontrar outras pessoas – para ver, talvez pela primeira vez, aqueles que estão na periferia de nossa própria visão limitada. Devemos convidar ao diálogo aqueles que normalmente não buscaríamos. Devemos trabalhar para formar relacionamentos com aqueles que podemos tentar evitar regularmente. Isso exige que vamos além de nós mesmos, abrindo nossas mentes e nossos corações para valorizar e respeitar as experiências de quem foi prejudicado pelo mal do racismo. O amor também exige que convidemos uma mudança de coração naqueles que podem desconsiderar as experiências dos outros.

O que recebemos de Gomez, no entanto, é condenação, não diálogo.

“Em vez de provocar brigas com potenciais parceiros de diálogo e aliados pela justiça social”, disse Winright, “a ameaça realmente séria representada pelo nacionalismo branco violento deve ser tratada com mais ênfase”.

“As observações de dom Gomez”, preocupa-se Winright, “levantam ao invés de abaixar a ponte sobre o fosso que divide os católicos dos EUA e os movimentos recentes nos EUA que buscam construir 'uma união mais perfeita' com verdadeira liberdade e justiça social para todos”.

“Em vez de provocar brigas com potenciais parceiros de diálogo e aliados pela justiça social”, disse Winright, “a ameaça realmente séria representada pelo nacionalismo branco violento deve ser tratada com mais ênfase”.

O professor Daniel DiLeo, da Creighton University, autor de uma pesquisa que mostrou que os bispos estadunidenses não apoiaram o ensino do papa sobre a mudança climática, vê este discurso como um sinal da grande lacuna que separa os bispos do ensino social de Francisco e dos papas anteriores.

“Esta declaração é um repúdio direto ao Encontro Mundial de Movimentos Populares, que o Papa Francisco fundou para encorajar o trabalho colaborativo pela justiça social entre organizações católicas e seculares”, disse DiLeo. “Esses sentimentos são inconsistentes com tantos documentos magistrais que celebram 'pessoas de boa vontade' que trabalham ao lado dos católicos pela justiça social”.

Lisa Fullam, professora de teologia moral na Escola Jesuíta de Teologia da Santa Clara University, vê um erro teológico fundamental no cerne do discurso.

Embora o arcebispo acredite que esses movimentos sociais “negam a alma, a dimensão espiritual e transcendente da natureza humana”, disse Fullam, Gomez parece esquecer que “Na tradição católica, a pessoa humana é um composto corpo-alma, uma união inextricável de corpo e alma”.

“Mas os corpos são inevitavelmente particulares”, apontou. “Temos gênero, raça, somos afetados pelo meio ambiente, etc., de maneiras que influenciam nossas almas e nossa espiritualidade, bem como nossos corpos. Descrever os movimentos de justiça social que trabalham em nossa realidade encarnada particular como algo contrário ao Evangelho é simplesmente obscuro”.

Gomez começou seu discurso culpando as elites pela secularização e descristianização da Europa e dos EUA, como “responsáveis por corporações, governos, universidades, mídia e estabelecimentos culturais e profissionais”.

Embora não haja dúvida de que alguns desses líderes são antagônicos ao cristianismo, essa visão conspiratória da história não deixa espaço para os erros ou pecados da Igreja, que frequentemente eram a causa do antagonismo em relação à igreja.

Assim, Gomez é culpado da própria atitude que põe na boca dos outros: “Também temos a dolorosa consciência de que nosso grupo está sofrendo e alienado, sem culpa própria. A causa da nossa infelicidade é que somos vítimas da opressão de outros grupos da sociedade”.

 

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