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Em memória de Bernard Sesboüé

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23 Setembro 2021

 

"Bernard Sesboüé era de uma simplicidade desarmante. Estudioso rigoroso e meticuloso, gostava de conversar com qualquer pessoa com estima e afeto, abordando temas que ainda o fascinavam. Claro, ele queria uma Igreja mais sinodal e ministerial na esteira do novo rumo do Papa Francisco, pelo qual tinha grande simpatia. Ecumenicamente muito ativo, confessou-me, caminhando pelas ruas de Paris, que era chegado o tempo da primavera, depois de um inverno frio", escreve Francesco Strazzari, teólogo e padre da Diocese de Vincenza, na Itália, em artigo publicado por Settimana News, 22-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

N'ayez pas peur.
Regards sur l'Église et les ministères aujord'hui

À memória assinada por F. Strazzari sobre o teólogo Bernard Sesboüé, falecido em 22 de setembro, podemos acrescentar duas citações sobre outras tantas figuras centrais da vida eclesial: os leigos e o clero. Vinte anos depois do lançamento da obra N'ayez pas peur (Não tenham medo) em uma entrevista para a Settimana News em 2016 (aqui, em italiano) afirmou a plena relevância da valorização laical expressa no livro. Um posterior e restritivo documento interdicasterial foi evocado da seguinte forma: “Enfatizei o tom de severidade muito desalentadora, visando desestimular sua (dos leigos) generosidade, que tentava sinceramente prestar um serviço à Igreja, e a ilusão de um documento pedindo a ação como se a participação dos leigos no ministério ordenado fosse um parêntese que deveria ser fechado o mais rápido possível”.

Sobre a figura do padre abria o espaço para os viri probati: “Era minha convicção que, para favorecer essa mudança de disciplina e para manter a existência de um corpo presbiteral sempre celibatário, era necessário abrir com prudência, em algumas partes favoráveis e com certa lentidão e não de maneira universal e abstrata. Era preciso verificar se as relações entre padres celibatários e padres casados podiam ser estabelecidas de maneira favorável. Eu entrevia uma primeira etapa de transição. Isso era possível há vinte anos, está se tornando cada vez menos possível hoje. No entanto, a necessidade é a mesma”.

Bernard Sesboüé nasceu em 1929, a cerca de vinte quilômetros da conhecida abadia beneditina de Solesmes, em uma família muito ligada ao catolicismo. Ele obteve o diploma de bacharel no Lyceum Notre-Dame-de-Sainte-Croix em Le Mans e a licenciatura em literatura clássica na Sorbonne.

 

Bernard Sesboüé. (Foto: Wikimedia Commons)

 

Em 1948 entrou na Companhia de Jesus no noviciado de Laval. Ele recebeu a ordenação sacerdotal em setembro de 1960 em Saint-Leu-d'Esserent do card. Maurice Feltin, arcebispo de Paris.

Ele passou um ano em Paray-le-Monial e depois partiu para Roma em 1962, quando o Concílio Vaticano II foi iniciado, para preparar sua tese de doutorado sobre Basílio de Cesareia. Conheceu os grandes teólogos da época, presentes em Roma para acompanhar os trabalhos conciliares: Rahner, Ratzinger, Küng, De Lubac, Chenu e Congar, e apaixonou-se pelo estudo dos Padres gregos e latinos.

Em 1964, ensinou patrística e dogmática na Faculdade Jesuíta de Fourvière (Lyon). Em seguida, tornou-se professor no Centro Sèvres dos Jesuítas em Paris de 1974 a 2006. Fez parte da Comissão Teológica Internacional de 1981 a 1986.

Especialista em ecumenismo, de 1967 a 2007 participou do grupo católico-protestante de Dombes, uma abadia trapista a nordeste de Lyon, da qual se tornou copresidente. Foi consultor do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

 

L'évangile dans l'Église:
La tradition vivante de la foi

Em 2011 recebeu o prêmio “Cardinal Grente” da Academia Francesa pelo conjunto de suas obras, realmente muitas desde 1975: L'Evangile dans l'Eglise. La tradition vivante de la foi. São quase quarenta e tocam as questões mais importantes da teologia dogmática, patrística e ecumênica.

Em 1988 foi publicado o livro Réconciliés avec le Christ e em 1990 Pour une théologie oecuménique: Eglise et sacraments: Eucharistie et ministères, la Vierge Marie.

De considerável importância é a Histoire des dogmes (1994-1996), que é seguida pela publicação de N'ayez pas peur: régards sur l'Eglise et les ministères aujourd'hui, que abre amplas discussões no mundo católico. Em 1999 foi lançado Croire, Invitation à la foi catholique por les femmes et les hommes du XXI siècle.

Seu grande inspirador, o famoso teólogo jesuíta alemão da Floresta Negra, Karl Rahner, foi estudado com inteligência e profundidade, como pode ser visto em sua publicação em 2001.

La théologie au XX siècle et avenir de la foi saiu em 2007: impressionante a vastidão do conhecimento teológico de Bernard Sesboüé que, em 2013, abordou o espinhoso e polêmico problema da infalibilidade da Igreja: Histoire et théologie de infallibilité de l'Eglise (2013).

 

O Código Da Vinci explicado aos seus leitores

O teólogo, seguindo a espiritualidade dos jesuítas, foi um apaixonado da figura de Jesus Cristo e se opôs àquela onda de difamação que o torna um personagem extravagante. Assim, em 2006, publicou Le Da Vinci Code expliqué à ses lecteurs. Iluminador e fascinante ao mesmo tempo Jésus, voici l'homme de 2016.

Em 2017 entrou nas comemorações dos 500 anos da Reforma de Lutero com La questione delle indulgenze. Una proposta alla Chiesa cattolica. (EDB).

Bernard Sesboüé era de uma simplicidade desarmante. Estudioso rigoroso e meticuloso, gostava de conversar com qualquer pessoa com estima e afeto, abordando temas que ainda o fascinavam. Claro, ele queria uma Igreja mais sinodal e ministerial na esteira do novo rumo do Papa Francisco, pelo qual tinha grande simpatia. Ecumenicamente muito ativo, confessou-me, caminhando pelas ruas de Paris, que era chegado o tempo da primavera, depois de um inverno frio.

Foi um dos grandes teólogos "conciliares", considerado pelo próprio Congar uma das vozes teológicas mais eloquentes.

 

Leia mais

  • Bernard Sesboüé, um dos grandes teólogos pós-conciliares
  • O teólogo Sesboüé: Não tenhais medo! 20 anos depois
  • Reforma (1517-2017), os 500 anos depois de Lutero. Entrevista com Bernard Sesboüé
  • A liberdade, da teologia à ética
  • A Igreja segundo Sesbouë

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