10 Setembro 2021
Por enquanto não se sabe se Viktor Orbán (calvinista) estará presente na missa no próximo domingo em Budapeste (Hungria), talvez com membros de sua família: sua esposa Lévai Anikó (católico) e 5 filhos. Espera-se um esclarecimento de Budapeste sobre esta eventualidade.
A reportagem é publicada por Il Sismografo, 09-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.
Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, ilustrando hoje alguns momentos da 34ª viagem internacional do Papa a Budapeste e depois à Eslováquia de 12 a 15 de setembro, esclareceu definitivamente algumas opacidades que dias atrás haviam semeado as palavras do Papa Francisco na entrevista concedida à rádio Cope. Na rádio católica espanhola sobre o encontro com o premier Orbán, o pontífice respondeu textualmente: "Não sei se me encontrarei com ele (ndr - Viktor Orbán). Sei que autoridades virão me cumprimentar. Não vou ao centro de Budapeste. Vou ao local do Congresso. Haverá um salão onde me encontrarei com os bispos. Receberei as autoridades que virão. Não sei quais autoridades virão. Conheço o presidente porque ele esteve presente na Missa na Transilvânia, parte da Romênia onde se fala húngaro, uma bela Missa. Acho que ele veio com um Ministro. Acho que não era Orbán".
O Vatican News escreve hoje: “Uma viagem com forte conotação espiritual. Portanto, é bom 'evitar misturar outros tipos de leituras do que aquela mais espiritual', disse Bruni, em resposta a algumas perguntas dos jornalistas reunidos na Sala de Imprensa do Vaticano para a conferência de apresentação da viagem. Questões centradas em particular sobre o encontro do Papa com o primeiro-ministro Viktor Orbán, na manhã de domingo, antes da missa na Praça dos Heróis. 'É um encontro com as autoridades mais altas do país, e evidentemente entre estas também está Orbán', disse Bruni".
Por enquanto não se sabe se Viktor Orbán (calvinista) estará presente na missa no próximo domingo, talvez com membros de sua família: sua esposa Lévai Anikó (católica) e 5 filhos. Espera-se um esclarecimento de Budapeste sobre esta eventualidade.
Portanto, a perplexidade que foi desencadeada pela frase de Francisco a respeito do encontro com Orbán pode ser considerada superada e que, de certa forma, além de desorientação, também criou dificuldades para a diplomacia vaticana.
Pode-se dizer a esta altura que existem todas as premissas para uma boa presença do Pontífice no encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, um evento de significado mundial para os cristãos.
É um evento religioso que exclui qualquer consideração geopolítica. Nessa peregrinação não são possíveis "leituras de qualquer outro tipo do que aquela mais espiritual", disse o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano.
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Esclarecimento do Vaticano sobre o encontro entre o Papa e o premier Orbán. Francisco estará em Budapeste para presidir um "evento espiritual" - Instituto Humanitas Unisinos - IHU