Fora do templo

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02 Setembro 2021

 

 

Existem confissões de fé que fluem de uma página como fonte de água fresca e cristalina.

O comentário é de Lorenzo Fazzini, publicado por Avvenire, 01-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

São dons que não aparecem com frequência, mas quando os encontramos dão-nos a sensação de um copo de água límpida depois de horas de calor. O estadunidense Wendell Berry, no final do seu Jayber Crow (Lindau), oferece-nos uma dessas sensações muito notável: “Interpreto as Escrituras ao pé da letra e, portanto, compreendo as dificuldades. Mesmo assim, todas as manhãs de domingos vou à igreja ao longo da minha trilha ladrilhada de dúvidas. Imagino que eu seja um homem difícil. Ao ler e reler as Escrituras ao longo dos anos, cresceu em mim a convicção de que Cristo não veio para fundar uma religião organizada, mas uma não organizada. Que veio para levar a religião para fora do templo e no meio dos campos e das pastagens, ao longo das estradas e nas margens dos rios, para as casas de pecadores e dos publicanos, para as cidades e também para a natureza selvagem, rumo a fraternidade de tudo o que existe".

Escritas em 2000, essas linhas parecem ecoar o significado evangélico da mensagem do Papa Francisco, seu apelo à fraternidade universal, sua insistência em que "tudo está conectado", terra e céu, sagrado e profano, e não há mais separação entre um lugar para encontrar Deus e o lugar onde Ele habita.

 

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