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“Autoexploração”: o que é e por que causa dano físico e emocional

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30 Junho 2021

 

“O aumento dos problemas de saúde mental e física não deve ser pensado apenas em termos médicos ou psicológicos individuais, mas considerados dentro do contexto social e político que os indivíduos habitam”, escreve Norberto Abdala, médico psiquiatra, professor no Instituto Universitário de Saúde Mental da Associação Psicanalítica de Buenos Aires, em artigo publicado por Clarín-Viva, 28-06-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Pergunta: Não aguento mais. Trabalho por conta própria e faço esforços muito grandes para sustentá-lo e cada dia alcanço menos. Estou obrigando minha família a cortar gastos e me sinto culpado pelo meu fracasso. Não durmo de noite, perdi 6 quilos e minha vida é um desastre. Por favor, diga-me algo. Obrigado. Damián J. Castillo, Berazetegui [Argentina].

Byung-Chul Han (1962) é um filósofo sul-coreano que reside em Berlim. É autor de diversos livros destacados na atualidade, um deles intitulado Sociedade do cansaço.

Nele, concentra-se em como a sociedade força muitas pessoas que se dedicam a trabalhar “livremente” a uma espécie de autoexploração voluntária, que lhes é imprescindível para se sustentar em um exigente e muito competitivo mundo do trabalho.

Isto implica reconhecer que as mudanças sociais e políticas sempre acompanham e, muitas vezes, determinam mudanças na subjetividade e nos modos de funcionar, razão pela qual todo sofrimento psíquico e físico se enquadra, desenvolve e expressa segundo a cultura do momento.

A urgente situação obriga muitas pessoas a se reinventarem de modo constante e a exigirem de si tal nível de desempenho para não saírem do mercado e não perderem o seu trabalho, mesmo à custa de sacrificar parte de suas relações pessoais e, inclusive, seu próprio estilo de vida.

Depressão, falta de atenção, hiperatividade, cansaço crônico, burnout são doenças fruto do excesso de querer ou ter que “conseguir tudo”, com a impossibilidade de dizer não ou a incapacidade de colocar limites.

A obrigação de render é um novo e silencioso mandato que acaba gerando pessoas angustiadas, esgotadas, ressentidas e insatisfeitas pelos esforços no trabalho que realizam e que pode levar a consequências prejudiciais à saúde.

O aumento dos problemas de saúde mental e física não deve ser pensado apenas em termos médicos ou psicológicos individuais, mas considerados dentro do contexto social e político que os indivíduos habitam.

Em algumas pessoas, a pressão e a preocupação diária com o seu rendimento fazem com que permaneçam em um constante estado de alerta, levando-as a funcionar sempre em modo de sobrevivência, de maneira automática, dizendo sim a tudo, sem poder pensar no que faz bem ou mal para elas, com a atenção diversificada e superficial, postergando necessidades básicas (comer, relacionar-se com a família e com outros, fazer atividade física, distrair-se, gratificar-se).

Pode-se chegar a tal nível de ativação, que se compromete até a capacidade de descanso e o sonho noturno.

Não é possível parar a cabeça e, inclusive, a pressão pelo rendimento pode adquirir tal necessidade que leva o indivíduo a ingerir substâncias (café, energéticos, vitaminas) com a pretensão de manter o corpo sempre forçosamente ativo.

Como evitar o colapso

Mas, ao final, o corpo entra em colapso, a realidade se impõe e a própria exigência (autoexploração segundo Han) acaba prejudicando emocionalmente a pessoa e o seu organismo.

Para completar, se não consegue sustentar esse ritmo funcional, a emoção primordial resultante costuma ser a culpa e o sentimento de fracasso pessoal, sem uma experiência de consideração a si mesmo ou de rebeldia que convide a fazer ou a exigir mudanças.

B. C. Han afirma: “Não ser capaz de fazer mais leva a uma destrutiva autocensura e à autoagressão” e ao surgimento de “doenças neurológicas”, dado que, uma vez ligado o sistema de alerta hormonal e neuroquímico, permanece ativado, forçando a realização de um tratamento pessoal adequado para a sua normalização.

 

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