Nova edição da ‘lista suja’ do trabalho escravo tem 92 nomes e mais de 1.700 resgatados

Foto: Ascom MPT Bahia | Fotos Publicas

Mais Lidos

  • “O capitalismo do século XXI é incapaz de atender às necessidades sociais da maioria da população mundial”. Entrevista com Michael Roberts

    LER MAIS
  • Zohran Mamdani está reescrevendo as regras políticas em torno do apoio a Israel. Artigo de Kenneth Roth

    LER MAIS
  • Guiné-Bissau junta-se aos países do "cinturão de golpes militares" do Sahel e da África Ocidental

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

07 Abril 2021

Relação traz construtoras, mineradoras e empresas do setor agropecuário.

Foto: MPT-BA/Fotos Públicas

A reportagem é publicada por Rede Brasil Atual - RBA, 06-04-2021.

Com 92 nomes, o governo atualizou e publicou ontem (5) a chamada “lista suja”, que inclui empregadores envolvidos com trabalho análogo à escravidão. A relação inclui mais de 1.700 resgatados em 19 unidades da federação. São mais casos em Minas Gerais, com 24 nomes, na Bahia (10) – com destaque para construtoras – e no Pará (nove).

Praticamente um terço dos resgates refere-se a uma só operação, ocorrida em 2018 em São Vicente de Minas (MG). A fiscalização resgatou 565 trabalhadores de uma comunidade religiosa.

Além de construtoras, a relação inclui empresas do setor de mineração, engenharia, agricultura e pecuária, entre outros. A “lista suja” foi criada em 2003 pelo extinto Ministério do Trabalho. Sua publicação chegou a ficar suspensa durante quase três anos, até 2017, devido a uma ação aberta por entidade patronal. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da portaria que regulamenta o documento.

Desde a criação dos grupos móveis de fiscalização, em 1995, foram resgatados mais de 56 mil trabalhadores de situação análoga à escravidão.

Confira aqui a íntegra da lista.

Leia mais