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30 Março 2021

 

"Sim, Jesus foi condenado pelo poder religioso sobretudo porque libertava o homem das imagens perversas de Deus e foi morto pelo poder imperial totalitário porque era 'perigoso' e, devemos admitir, como tantos outros ainda hoje! Mas para todas essas vítimas da história é nosso dever lembrar que a capacidade da humanidade de amar, de esperar, de perdoar pode brilhar nos caminhos do sofrimento para romper o círculo infernal do ódio e da violência", escreve Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Repubblica, 29-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Entramos na semana que os cristãos chamam de "santa" porque é a semana que expressa a fé dos seguidores de Jesus, esse galileu que com palavras e vida quis nos falar sobre Deus e nos entregou uma mensagem muito humana. De várias maneiras (ritos, orações...) os cristãos lembram especialmente os últimos dias de Jesus, sua paixão e morte, e afirmam que o amor vivido por esse homem venceu a morte. Gostaria, se for capaz, de tentar expressar que significado pode ter para todos, mesmo para os não cristãos, a memória de eventos ocorridos há cerca de dois mil anos.

Segundo o quarto Evangelho, Pilatos, o procurador romano, durante o processo apresenta Jesus torturado à multidão que quer sua morte com as palavras: "Eis o homem!", um homem fraco e maltratado com violência pelos soldados, um homem escarnecido, desprezado e desfigurado, aquele homem que está sempre presente na história e que devemos ver no pobre, no oprimido, na vítima do poder, naquele que nada conta neste mundo. Aquele espetáculo da véspera da Páscoa no pretório é o espetáculo de que ainda somos espectadores na nossa atualidade.

Não se trata de alimentar visões de dor, mas simplesmente de ter consciência de que aquela paixão, aquela história de injustiça e violência mortal continua ainda hoje, e que cada um de nós deve dizer: “Eis o homem!”. Eis a humanidade! E também pensar: “Se este é um homem ...”, naquela condição desumana que gostaríamos de não ver ou ver com resignação. Essa é também a epifania do que significa estar na desumanidade, estar nas profundezas da alienação, ser um descartado nessa corrida que o mundo leva sem se questionar sobre a violência, o abuso, a guerra e a injustiça de que é capaz. Nos séculos passados, a cristandade, precisamente para não se responsabilizar pela violência que perpetrou sobre os homens, inventou o deicídio atribuindo-o aos judeus, impedindo assim de ver naquela de Jesus nada além da paixão de um inocente perseguido.

A releitura, a meditação sobre a paixão de Jesus não nos leva a concluir que estamos a salvo do sofrimento, mas nos revela que pode haver uma confiança que não deixa na mão mesmo quem sofre, que pode haver uma forma de viver o amor que é dado e que se recebe mesmo quando somos atingidos pelo poder do ódio, que podemos nos nutrir de esperança mesmo no aparente fracasso. E devemos reconhecer que outros humanos, homens e mulheres como Jesus, souberam viver assim sua "paixão".

Sim, Jesus foi condenado pelo poder religioso sobretudo porque libertava o homem das imagens perversas de Deus e foi morto pelo poder imperial totalitário porque era "perigoso" e, devemos admitir, como tantos outros ainda hoje! Mas para todas essas vítimas da história é nosso dever lembrar que a capacidade da humanidade de amar, de esperar, de perdoar pode brilhar nos caminhos do sofrimento para romper o círculo infernal do ódio e da violência. O relato da Paixão de Jesus termina com as palavras "começaram a brilhar as luzes do sábado", um novo dia na história da humanidade.

 

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