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Homossexualidade e a Igreja: "Precisamos sair do aspecto emocional". Entrevista com o abade Joël Pralong

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22 Março 2021

 

O recente decreto do Vaticano lembrando a ilicitude da bênção das uniões homossexuais provoca reações vívidas. O abade Joël Pralong, diretor do seminário da diocese de Sion, acredita que seria hora de aprofundar esses temas para além do aspecto emocional e das reivindicações.

O Abade Pralong tem uma longa experiência de acompanhamento pastoral. Entre as pessoas com quem fez seu percurso, várias tiveram problemas com a própria homossexualidade. O diretor do seminário de Sion, em Givisiez, apresentou sua abordagem a essa realidade em seu livro Eglise et homosexualité, un accueil si difficile!, (Igreja e homossexualidade, uma acolhida difícil!, em tradução livre) publicado em 2020. Ele reage ao responsum publicado em 15 de março de 2021 pela Congregação para o Doutrina da Fé (CDF), que lembra a natureza não lícita das bênçãos das uniões homossexuais.

A entrevista é de Raphaël Zbinden, publicada por Cath.ch, 18-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Qual foi sua impressão ao ler a nota do CDF?

O conteúdo como tal não me surpreendeu, porque apenas repete princípios que há muito fazem parte da doutrina da Igreja e que se encontram em particular no Catecismo: o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher. Isso é algo histórico, e para o crente essa verdade está presente desde as primeiras páginas do livro de Gênesis. É uma pena, no entanto, que o texto seja considerado de um ponto de vista "legalista", evidentemente!

 

O que quer dizer?

Refiro-me à nota final, segundo a qual “Deus não pode abençoar o pecado”, uma frase muito estigmatizante. Dizer isso é arrombar uma porta aberta! Que Deus não abençoe o pecado, é óbvio. Mas ele abençoa os pecadores, não é? Acima de tudo, a frase interrompe a discussão e afasta as pessoas envolvidas. É uma frase que expressa um juízo e contradiz o que a precede: que se deve acolher com delicadeza as pessoas. Tem-se a impressão de que ser homossexual seja pecado. Isso não ajuda a aprofundar a realidade da homossexualidade, nem a dialogar com a Igreja.

 

No entanto, havia a impressão de uma abertura do papa nesse âmbito. As portas se fecharam?

O papa coloca a pessoa no centro, antes da doutrina. Ele quer favorecer o acolhimento e o acompanhamento dos homossexuais na Igreja. Mas é claro que a nota da CDF pode dar a impressão de que o papa abre a porta e a cúria a fecha de volta. Enquanto os dois não se posicionam efetivamente no mesmo terreno. Existe a posição doutrinal e a posição pastoral.

 

Entende as reações às vezes indignadas ao decreto?

Para mim, há muita emotividade envolvida no debate. Deveríamos passar para a razão e ter uma discussão serena.

 

O que o impede?

A sexualidade é certamente uma questão delicada. Não só na Igreja, mas em toda a sociedade. É uma coisa complexa no ser humano. Na Igreja, existe um grande medo dessas questões, aliado a uma homofobia latente. Em ambos os lados, há um diálogo com base em reivindicações, como "Eu tenho o direito / não tenho o direito". Enquanto deveríamos primeiro admitir a complexidade do assunto, antes de lançar anátemas. A lei leva a um beco sem saída e bloqueia o caminho ao humano. Portanto, tanto a reivindicação da bênção quanto o veto permanecem na esfera legal, o que impede uma reflexão de fundo.

 

Então, a Igreja não tem uma atitude adequada?

A Igreja permanece fiel à doutrina. Mas também é preciso chegar no concreto, ouvir Deus que também fala através da vida das pessoas; a teologia do povo é complementar à teologia dos manuais. Santo Tomás de Aquino enfatiza a importância dos princípios morais, de uma moral geral aplicável a todos. Mas também diz que quanto mais perto se chega de realidades singulares, mais exceções existem. A doutrina não pode encerrar todo o mistério do homem e de Deus. No seu modo de comunicar, a Igreja deveria ser mais pastoral.

Claro, com todos os problemas que a Igreja está enfrentando no momento, vai dar prova de uma maior humildade em sua comunicação. Por ter acompanhado pessoas homossexuais, sei até que ponto esse tipo de comunicação pode causar sofrimento. Não apenas as pessoas diretamente envolvidas, mas também seus entes queridos. Já estou me perguntando como nós, pastores, seremos capazes de remediar os danos causados.

 

O que a Igreja deve colocar em prática para iniciar um verdadeiro diálogo?

Eu proporia a criação de grupos multidisciplinares, em nível local, que poderiam refletir sobre esses temas. Com a participação de lideranças da Igreja, médicos, psicólogos, pesquisadores.

No entanto, fica-se com a impressão de que, em matéria de sexualidade, a Igreja não leva muito em conta as conclusões da ciência... Há muito tempo existe uma desconfiança mútua entre Igreja e ciência. No entanto, para mim são dois âmbitos inseparáveis um do outro e que devem se alimentar mutuamente. Mesmo no campo da sexualidade humana.

 

Então, para você, o decreto do CDF não é um ponto de chegada definitivo?

A Bíblia nos diz que o Espírito Santo nos levará "a toda a verdade". E acho que ainda não chegamos lá, é normal! Como disse, é importante que, em ambos os âmbitos, tenhamos uma atitude de humildade perante o que vai além de nós mesmos. Quero dizer diante do amor, do que isso significa para Deus, cujo olhar vai muito além daquele dos seres humanos. Mesmo mantendo referências importantes, devemos nos manter verdadeiramente humildes diante dessas realidades que vão além de nós. É importante, antes de julgar, valorizar o que é belo e construtivo em um relacionamento, em qualquer relacionamento, para nos questionarmos juntos sobre o que o constrói ou o destrói. A moral cristã é uma moral da amizade. E o amigo quer o melhor para o amigo. Devemos buscar juntos...

 

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