• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Ford ‘foge’ do Brasil após se beneficiar, mas decisão também mostra ‘total incapacidade do governo’

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Prevost, o Papa 'peruano': missionário e político

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

13 Janeiro 2021

Sindicalistas criticam postura da empresa, mas afirmam que decisão de sair do país reflete ausência de um projeto para a economia brasileira.

Assembleia em Camaçari na manhã desta terça: resultado de 'guerra fiscal', fábrica da Ford na Bahia completaria 20 anos em outubro. Foto: Divulgação/RBA

A reportagem é publicada por Rede Brasil Atual - RBA, 12-01-2021.

Então governador do Rio Grande do Sul, em 1999 Olívio Dutra considerou inaceitáveis os termos negociados por seu antecessor, Antônio Britto, para instalação de fábricas da Ford e da GM no estado. Ele considerava que as empresas se isentavam não só de impostos, mas de riscos, que ficavam todos com o governo. Com a GM, houve acordo, e a montadora inaugurou a fábrica de Gravataí em 20 de julho de 2000.

Já a Ford rumou do Sul para o Nordeste, atraído por um mar de incentivos – incluindo uma medida provisória do então presidente Fernando Henrique Cardoso – e montou fábrica em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Os 20 anos da unidade seriam comemorados no próximo 12 de outubro. Mas a empresa, que em 2019 já havia fechado a fábrica de São Bernardo, anunciou ontem o fim de sua produção no Brasil. Hoje pela manhã, o Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari realizou assembleia para discutir o que fazer diante dessa decisão. Tentar resistir ou negociar uma “indenização justa”.

Recursos bilionários

Nota de protesto divulgada pela CTB e pela Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal) faz referência a esse processo de incentivos, de difícil mensuração. “As justificativas usadas pela direção da Ford não levam em conta os bilionários recursos que a montadora recebeu, na forma de renúncia fiscal, em especial no complexo de Camaçari”, afirmam as entidades. “Ainda que governos como os de Michel Temer e Jair Bolsonaro não tenham investido à altura na indústria, levantamento da Receita Federal estima que os incentivos para a Ford, entre 1999 e 2020, foram de aproximadamente R$ 20 bilhões”, acrescentam.

Segundo os dirigentes, além dos trabalhadores, “os mais afetados com a acelerada desindustrialização do País”, uma saída para crises como essa precisa envolver poder público (instâncias federal, estadual e municipal) e empresários de diversos setores. Ainda ontem, o governo da Bahia anunciou a formação de um grupo de trabalho para discutir o futuro da fábrica de Camaçari e a manutenção dos empregos, que podem chegar a 12 mil, entre diretos e os chamados sistemistas. Ou a até 50 mil, considerando a cadeia produtiva.

Ausência de projeto

Para o IndustriALL Brasil, formado por sindicatos da CUT e da Força Sindical, a ação da Ford “é conseqüência da completa ausência de um projeto de retomada da economia brasileira, que contemple a reindustrialização do país”. Se é verdade que por um lado a empresa se beneficiou e agora “foge” do Brasil, por outro o “governo despreparado e inepto de Bolsonaro e Guedes finge ignorar a importância da indústria como motor do desenvolvimento nacional, não apresenta qualquer estratégia para a atuação do setor no Brasil e condena o país a uma rota de desindustrialização e desinvestimento, como vínhamos alertando há tempos”.

A entidade lembra que os sindicatos não só alertaram, como apresentaram propostas, caso do Inovar-Auto. “É incontestável a desconfiança interna e internacional e o descrédito quanto aos rumos da economia brasileira com este governo que aí está; não se toma uma decisão empresarial como essa sem considerar a total incapacidade do governo Bolsonaro”, afirmam, em nota, dirigentes da CUT e da Força (leia íntegra no final do texto).

Omissão criminosa

“No momento em que a indústria automobilística global passa por uma das mais intensas ondas de transformação, orientada pela eletrificação e pela conectividade, assistimos à criminosa omissão, e até boicote, do subserviente governo brasileiro à indústria, com consequências nefastas para a classe trabalhadora, ante um presidente incapaz de conduzir qualquer diálogo sobre a inserção do país no cenário que se configura rapidamente.”

“É lamentável que Bolsonaro, em especial, se cale e se omita diante de mais um retrocesso para a indústria brasileira. Mas, infelizmente, é cada vez menos surpreendente que uma empresa do porte da Ford prefira manter seus negócios em países de economia de menor porte, como a Argentina e o Uruguai, transferido para lá empregos qualificados e decentes”, afirmam, por sua vez, os presidentes da CTB, Adilson Araújo, e da FitMetal, Marcelino da Rocha.

Pária mundial

Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, uma “mistura de ignorância e obscurantismo” tornou o Brasil um “pária” mundial. “Pelo menos 5 mil pessoas vão perder o emprego. Mas o desastre econômico é muito maior. A centenária empresa – que nos últimos cinco anos pegou R$ 7,5 bilhões em subsídios, segundo o governo – vai prejudicar o comércio, em geral, e os usuários de seus produtos”, afirmou.

“Os estados atingidos – São Paulo, Bahia e Ceará – não terão força para fazer nada”, acrescenta o sindicalista. “A tragédia social no Brasil vai aumentar, com mais desemprego e o crescimento da informalidade. O caos social virá com o fim do auxílio emergencial, já valendo a partir deste mês.”

Confira a nota da IndustriALL.

Ford foge do Brasil e de Bolsonaro e deixa rastro de desemprego

BRASIL SEM RUMO, SEM INDÚSTRIA, SEM EMPREGO, SEM GOVERNO, SEM FUTURO

O anuncio de fechamento de todas as fábricas da Ford no Brasil (a planta de SBC já havia sido fechada, em 2019) confirma as piores previsões e avisos do movimento sindical sobre os rumos da economia nacional. Novamente de forma unilateral, a Ford informa que irá encerrar suas atividades no país, com o fechamento das plantas de Camaçari-BA, Taubaté-SP e Horizonte-CE. A ação da empresa global é conseqüência da completa ausência de um projeto de retomada da economia brasileira, que contemple a reindustrialização do país.

O governo despreparado e inepto de Bolsonaro e Guedes finge ignorar a importância da indústria como motor do desenvolvimento nacional, não apresenta qualquer estratégia para a atuação da indústria no Brasil e condena o país a uma rota de desindustrialização e desinvestimento, como vínhamos alertando há tempos. Não só alertamos como fizemos propostas, como o Inovar-Auto.

É incontestável a desconfiança interna e internacional e o descrédito quanto aos rumos da economia brasileira com este governo que aí está; não se toma uma decisão empresarial como essa sem considerar a total incapacidade do governo Bolsonaro.

No momento em que a indústria automobilística global passa por uma das mais intensas ondas de transformação, orientada pela eletrificação e pela conectividade, assistimos à criminosa omissão, e até boicote, do subserviente governo brasileiro à indústria, com consequências nefastas para a classe trabalhadora, ante um presidente incapaz de conduzir qualquer diálogo sobre a inserção do país no cenário que se configura rapidamente.

A Ford “foge” do Brasil deixando um rastro de desemprego e desamparo, após ter se valido durante muitos anos de benefícios e isenções tributárias dos regimes automotivos vigentes desde 2001, e que definiram a instalação da empresa em Camaçari, bem como a permanência das suas atividades no Ceará.

A decisão da empresa significa cerca de 50 mil empregos na cadeia produtiva em torno das três plantas desativadas, mas a ausência de compromisso e respeito aos trabalhadores e à sociedade por parte da Ford não é surpresa.

A tragédia é ainda evidentemente maior considerando o conjunto de plantas fechadas ou com anúncio de fechamento desde 2019, e o impacto sobre os diferentes setores da indústria brasileira, que rebaixam nossa posição econômica no cenário global de forma acelerada e dramática.

O desgoverno afunda ainda mais nossa população no roteiro de precarização, desemprego, desalento e pobreza. O desastre na condução da economia se casa e se completa, tragicamente, com a crise sanitária.

Reverter esse descaminho é mais do que urgente. É nossa luta.

Toda solidariedade aos trabalhadores/as e famílias afetados.

Estamos juntos nessa luta!!!!!!!!

Aroaldo Oliveira da Silva, presidente da INDUSTRIALL Brasil

Paulo Cayres, presidente da CNM-CUT Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT

Miguel Torres, presidente da CNTM-Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da Forca Sindical e da Força

Leia mais

  • O fim: depois de um século, Ford anuncia fechamento de suas fábricas no Brasil
  • Se a Ford abriu mão de produzir no Brasil, o mercado brasileiro também pode abrir mão da Ford. Nota do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
  • Ford, São Bernardo: na produção do último carro, trabalhadores se despedem da linha de montagem
  • 'Todos os meus sonhos ruindo': o drama dos metalúrgicos com fechamento de fábrica da Ford em SP
  • Metalúrgicos da Ford no ABC começam a discutir seu futuro
  • Efeito cascata com fechamento de fábrica da Ford ameaça até 24 mil empregos
  • Prefeito de São Bernardo do Campo diz que fechamento da Ford atinge 4,8 mil famílias: 'Covardia'
  • Metalúrgicos do ABC: a elite operária
  • Os metalúrgicos se unem contra a reforma trabalhista
  • São Bernardo: Como 'bastião do lulismo' se tornou uma das grandes vítimas da crise
  • A trajetória de um típico militante operário. Entrevista especial com Waldemar Rossi
  • Ford tenta driblar pagamento de horas extras e mostra o que esperar do pós-reforma trabalhista
  • Carro autônomo. Ford prepara corte que atingirá 10% de seus funcionários em todo o mundo
  • Metalúrgicos do país querem acordos sem efeitos da reforma trabalhista
  • Montadoras investem em robotização, mesmo com crise e fábricas ociosas

Notícias relacionadas

  • A busca da utopia no século 21

    "A tarefa de criticar e transgredir a ordem não poderá ser um arremedo de conserto superficial dos elementos que parecem disfunc[...]

    LER MAIS
  • Uber se alia à Volvo para ter uma frota de carros sem motorista

    A decisão mais temida pelos motoristas do Uber começa a se tornar realidade. A empresa firmou um acordo com a montadora sueca Vo[...]

    LER MAIS
  • Trabalhadores da Mercedes sob tensão. O temor de receber telegrama com anúncio de demissão

    Ouvir o som da campainha ou a chamada do carteiro no portão de casa tornou-se um trauma para trabalhadores da Mercedes-Benz, em S[...]

    LER MAIS
  • ''Não acredito que sobrevivamos mil anos sem deixar o planeta''. O discurso de Hawking

    A Universidade de Cambridge (Reino Unido) realizou um simpósio em honra do físico do tempo e do espaço, que completa 70 anos, m[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados