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16 Outubro 2020

“Jesus viveu plenamente como homem, mas sabendo acolher em sua masculinidade também aqueles traços como ternura, compaixão e cuidado, tradicionalmente considerados femininos e, portanto, inferiores, e nunca usou sua masculinidade como instrumento de poder, considerando-a, aliás, como serviço aos últimos e aos 'pequenos'”, escreve Giorgia Salatiello, professora de Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, em artigo publicado por Settimana News, 15-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

 

Fala-se muito, e com razão, da chamada “questão feminina”, porque, apesar dos grandes avanços alcançados, ainda há muito por fazer e as mulheres bem sabem disso. Porém, apesar da menor visibilidade e, muitas vezes, de uma remoção mais ou menos acentuada de parte dos homens, existe também, e torna-se cada vez mais urgente, uma especular “questão masculina”, desencadeada pela mudança nas mulheres.

De fato, tanto no âmbito sociocultural mais amplo quanto também naquele eclesial, está emergindo aquela que se pode definir como uma crise da masculinidade, pois muitas vezes os homens não conseguem mais se identificar com os modelos patriarcais e androcêntricos que lhes foram transmitidos e não encontram outros novos e diferentes, vivendo assim um profundo mal-estar identitário. Nesse contexto de transição e mudança, a situação das mulheres se revela paradoxalmente mais simples, pois, ao lado daquelas que ainda vivem de acordo com os estereótipos e papéis tradicionais, há quem se empenha em construir novos paradigmas de identidade e o faz com consciência e em primeira pessoa. Em tal situação, as pessoas de fé deveriam estar em uma posição de vantagem, pois a palavra de Deus que eles acolhem possui uma enorme carga de libertação e transformação positiva.

Esse potencial extraordinário, entretanto, passou por séculos de leituras e interpretações que diminuíram seu caráter explosivo e transformador, adequando-se, em parte, à mentalidade sexista do contexto histórico e social.

Gesù, maschile singolare,
de Simona Segoloni Ruta.
Itália, editora EDB. 
2020

Um ensaio muito recente de Simona Segoloni Ruta, Gesù, maschile singolare  (Jesus masculino singular, em tradução livre, Editora EDB, Bologna, 2020) parte de considerações desse tipo, sobre as quais não pretendemos nos deter para uma resenha, mas sim destacar alguns pontos para uma reflexão que, de qualquer forma, deve permanecer aberta.

Em primeiro lugar, é plenamente compartilhável a exigência de uma nova abordagem antropológica que saiba colocar a relacionalidade na própria essência do humano, não a vendo como um acréscimo secundário a uma natureza já constituída independentemente dela. Dizer masculino e feminino, de fato, significa relação intrínseca, essencial, ou indica disparidade e prevaricação de um dos dois sujeitos sobre o outro (quase sempre a outra), como a história amplamente testemunha.

O segundo ponto é aquele que nos leva a uma maior profundidade, ou seja, para a leitura crente da vivência masculina de Jesus. Tal vivência, de fato, muitas vezes é usada para confirmar o sistema patriarcal e machista, enquanto, pelo contrário, marca a sua desconstrução mais radical, inaugurando um seguimento de iguais em que conta a fé e não a identificação sexual, apesar da diversidade dos ministérios de uns e das outras.

Jesus viveu plenamente como homem, mas sabendo acolher em sua masculinidade também aqueles traços como ternura, compaixão e cuidado, tradicionalmente considerados femininos e, portanto, inferiores, e nunca usou sua masculinidade como instrumento de poder, considerando-a, aliás, como serviço aos últimos e aos "pequenos". Os homens de fé podem encontrar nessa vivência um protótipo e um estímulo para assumir plenamente e de modo novo a sua própria identidade masculina, sem ceder a tentações patriarcais de dominação e de subordinação das mulheres.

O terceiro e último ponto a ser ressaltado diz respeito ao conceito, hoje central na reflexão e na prática eclesial, de sinodalidade, pois, no que se refere às relações entre as mulheres e os homens, ele poderia ser capaz de produzir mudanças radicais. A sinodalidade, de fato, como modalidade concreta de relacionamentos, exclui qualquer forma de dominação e de assimetria, mas indica um caminho que todos os membros do povo de Deus devem percorrer juntos, em mútua escuta. Os pastores são chamados a viver o seu ministério como serviço e não como poder e os leigos e os consagrados, mulheres e homens, oferecem a sua contribuição como iguais, que é vista como respeitada e dignas de uma escuta atenta.

Por fim, querendo resumir essas breves notas sobre a masculinidade, é necessário reiterar que seu repensamento é particularmente urgente para os cristãos que têm em seu Senhor um modelo absolutamente único que pode orientar o surgimento de uma nova mentalidade e o estabelecimento de relações verdadeiramente paritárias entre mulheres e homens, respeitando a sua diferença.

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