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31 Julho 2020

Publicamos aqui o comentário de Enzo Bianchi, monge italiano fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste 18º Domingo do Tempo Comum, 2 de agosto de 2020 (Mateus 14,13-21). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A vida de Jesus está estreitamente ligada à daquele que foi o seu mestre, João Batista, definido por ele como “o maior entre todos os nascidos de mulher” (Mt 11,11).

Jesus iniciou o seu ministério público logo depois que João foi preso (cf. Mt 4,12), quase como que recolhendo o seu testemunho. Agora, tendo recebido a notícia da morte violenta de João, ele sente a necessidade de se retirar e vai de barco para um lugar deserto. Não se trata de uma fuga, mas sim de uma pausa necessária para meditar sobre aquele evento em solidão e para chegar a discernir o seu significado diante de Deus.

Mas as urgências da vida logo reaparecem no horizonte de Jesus. As numerosas multidões, que ficaram sabendo da sua partida, seguem-no a pé, contornando o lago da Galileia: o seu desejo de estar com ele parece não admitir dilações...

Jesus não tarda em sair ao seu encontro, talvez sentindo ainda mais a responsabilidade por essas pessoas, dado o vazio deixado por João. Como já havia acontecido com ele, ao ver as multidões, ele treme de compaixão e cuida particularmente dos doentes.

A necessidade dessas “ovelhas sem pastor” (Mt 9,36) leva Jesus a agir concretamente por elas: mais uma vez, ele se comporta como “homem para os outros”, fazendo o que está ao seu alcance para dar paz e consolação a quem está cansado e oprimido (cf. Mt 11,28).

Quando a noite cai, os discípulos pedem a Jesus que se despeça das multidões, para que, saindo daquele lugar deserto, se dirijam aos vilarejos vizinhos para comprar comida. Jesus, porém, os pega de surpresa e os chama a converter o seu olhar, respondendo: “Eles não precisam ir embora”. Os discípulos já deveriam saber que a comunhão com Jesus é fonte de vida abundante, que escutá-lo significa comer coisas boas, de acordo com as palavras do profeta (cf. Is 55,3). Portanto, se aderissem com plena confiança a ele, poderiam compartilhar aquilo que têm e fazer o que ele pede: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.

Mas a reação dos discípulos – aparentemente ditada pelo bom senso: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes” – mostra, na verdade, a sua incompreensão, cujo verdadeiro nome é “pouca fé”, aquela doença do coração várias vezes repreendida por Jesus (cf. Mt 8,26; 14,31; 16,8; 17,20)...

Então, é o Senhor mesmo quem toma a iniciativa, mandando que os discípulos tragam os poucos pães e peixes disponíveis e que as multidões se sentem na grama. Assumindo o sentimento de Deus, o Pastor misericordioso cantado no Salmo 23, Jesus está prestes a renovar o banquete pascal vivido por Israel no deserto (cf. Ex 12-13), está prestes a preparar o banquete messiânico profetizado por Davi (cf. 2Sm 6,19) E essa recapitulação da história da salvação é realizada através de gestos simples e cotidianos, que conhecemos bem: “Pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões”.

São os mesmos gestos feitos por Jesus na última ceia (cf. Mt 26,26), aqueles gestos à vista dos quais os dois discípulos a caminho de Emaús o reconheceriam como Ressuscitado (cf. Lc 24,30-31), aqueles gestos que nós repetimos no coração de toda a celebração eucarística: são a síntese de toda a vida de Jesus, gasta e entregue até à morte por amor aos homens e mulheres.

Eis a grande realidade contida nesse sinal da partilha dos pães e dos peixes: assim como Cristo entregou a sua vida pelos homens e mulheres, assim também todo cristão, seu discípulo, deve dar a vida pelos irmãos...

“Todos comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram ainda doze cestos cheios”, tantos quantas as tribos de Israel, cheios “dos pedaços que sobraram”. O dom de Jesus é superabundante, ele é o profeta que faz sinais muito maiores do que os de Eliseu (cf. 2Rs 4,42-44), é o Messias prometido a Israel e a toda a humanidade, como aparecerá na outra multiplicação dos pães, realizada por ele nas fronteiras do território pagão (cf. Mt 15,32-39).

E, acima de tudo, Jesus se parece cada vez mais com o Messias “manso e humilde de coração” (Mt 11,29): ele, que também é menor do que João por ter nascido depois dele, é o maior no reino dos céus ( cf. Mt 11,11); é ele quem cuida de nós, dando-nos a sua vida e pedindo que assumamos os seus sentimentos.

 

 

Leia mais

  • Comentário de Adroaldo Palaoro: Somos as mãos de Deus
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  • Comentário de Ana María Casarotti: “Eles não precisam ir embora”
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