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A multiplicação dos pães

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Por: André | 02 Agosto 2014

A Eucaristia não é somente a reunião dominical em que o padre consagra o pão e o distribui aos participantes, que voltam para suas casas após um ato de devoção... Não! A Eucaristia só tem sentido se, participando dela, tomamos consciência de que nós devemos colaborar.

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá, e publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 18º Domingo do Tempo Comum – Ciclo A do Ano Litúrgico. A tradução é de André Langer.

Referências bíblicas:
Primeira leitura: Is 55,1-3
Segunda leitura: Rm 8,35.37-39
Evangelho: Mt 14,13-21

Eis o texto.

Depois do discurso em parábolas sobre o Reino, temos agora gestos concretos que mostram o poder do Reino, com o qual os discípulos devem se comprometer, desde já, para que possa se realizar plenamente. O primeiro gesto é o da multiplicação, ou melhor, da partilha do pão. É um gesto tão importante que é contado seis vezes nos evangelhos. Mas, cuidado para não tomar o relato de Mateus ao pé da letra, pois trata-se de um acontecimento teológico e seria ruim tomá-lo como algo que teria acontecido na vida do Nazareno. É o que diz o francês Noël Le Bousse: “Ninguém duvida que Jesus teve poderes miraculosos. Limitada a essa constatação, a multiplicação dos pães não passaria de uma história. Ela torna-se um acontecimento rico de sentido graças às luzes da tradição evangélica que o enriquecem com toda a experiência bíblica: Jesus é o profeta que renova o milagre da Igreja. Ele é o pastor do Povo de Deus que alimenta os seus com um maná novo no deserto de um novo Êxodo, o da aventura da fé cristã. Ele realiza esta missão pelo dom da Eucaristia. Ele é a Sabedoria de Deus que alimenta os doentes e os famintos, sem que tenham necessidade de comprar para comer (cf. Is 55,1-3). Tudo isso não cai do céu. A multiplicação dos pães é confiada aos discípulos. Ministros da Palavra, da caridade ou da Eucaristia, eles aprenderão a olhar para as multidões com o olhar de compaixão de Jesus”.

Mas que mensagens podemos tirar das leituras de hoje?

1. “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14,16)

Eu não sei se compreendemos toda a responsabilidade que temos como discípulos do Cristo ressuscitado. A Eucaristia, pois trata-se da Eucaristia... as próprias palavras nos remetem a isso: “Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões” (Mt 14,19), a Eucaristia, portanto, não é somente a reunião dominical em que o padre consagra o pão e o distribui aos participantes, que voltam para suas casas após um ato de devoção... Não! A Eucaristia só tem sentido se, participando dela, tomamos consciência de que nós devemos colaborar de duas maneiras:

1) Devemos trazer e dar o que temos, mesmo que seja pouco: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes” (Mt 14,17). Talvez não seja muito, mas é o suficiente e mesmo necessário para que o gesto da multiplicação e da partilha possa se realizar, porque Cristo não pode fazer nada sem nós. Os números cinco e dois marcam a falta, mas os dois somados formam o sete, a perfeição.

2) Devemos estar dispostos a partilhar o que temos e o que trouxemos. Nós temos a responsabilidade de distribuir o pão, de partilhá-lo, para que os famintos do mundo sejam saciados: “Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões” (Mt 14,19). Mais uma vez, Cristo não pode fazer nada se os discípulos não distribuem o pão partido e oferecido.

2. “Só temos aqui cinco pães e dois peixes” (Mt 14,17)

O pão é o símbolo do trabalho humano. Ele tem sua importância em todas as culturas; significa a contribuição humana na transformação do trigo que se torna alimento dos humanos. O peixe também tem sua simbologia, pois a cena contada se passa perto do Lago da Galileia, onde os primeiros discípulos eram pescadores. No momento da Eucaristia, o peixe desaparece, mas conserva toda a sua simbologia para designar a Igreja do primeiro século. A palavra grega Ichthys é uma verdadeira profissão de fé cristã no Cristo da Páscoa; cada letra tem seu significado: Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr, que significa Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.

Mas hoje, o que são os cinco pães e os dois peixes? Somos nós, com os nossos talentos, as nossas qualidades e mesmo os nossos defeitos, o que somos, o que possuímos como riqueza, o que temos para dar aos outros. São também a nossa fé, a nossa esperança e o nosso amor. Tudo isso, devemos trazer para partilhar, a fim de saciar os famintos do mundo. Mas quem são esses famintos do mundo de hoje? Quando mais de 2/3 da humanidade sofre de fome, há a fome material, em relação à qual não podemos ficar indiferentes. Mas há muitos outros: as vítimas da guerra, do ódio, da maldade humana; aquelas e aqueles que sofrem de Aids e de todo tipo de doença; as vítimas da injustiça, da intolerância, da desigualdade, do racismo, da opressão e da exclusão. É a todos essas pessoas que o Jesus do evangelho nos diz: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mt 14,16). Nós, talvez, não temos muito, mas o pouco que temos, se o damos gratuitamente, o milagre da multiplicação dos pães se realizará para saciar todas as fomes do nosso mundo.

Eu diria que a missa, a Eucaristia, tem esse preço, se queremos celebrar o Cristo vivo no coração da nossa humanidade. Mesmo o deserto se transformará; florirá. No evangelho, Mateus nos diz que a cena se passa num lugar deserto (v. 13), e na hora da partilha, de repente, há grama para sentar-se: “Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama” (Mt 14,19a). Além disso, nós devemos nos questionar sobre a qualidade das nossas celebrações eucarísticas. Porque se as multidões desertaram das nossas igrejas, talvez devamos nos perguntar se as nossas reuniões realmente matam as fomes do nosso mundo.

3. O Amor

Para celebrar verdadeiramente a Eucaristia, só o Amor em sua gratuidade pode nos permitir fazê-lo. Em sua carta aos Romanos, Paulo, após ter discutido os diversos aspectos da nossa vida nova em Cristo e da nossa esperança, conclui com um hino cheio de emoção, cujo vocabulário sugere o contexto de um julgamento (Cf. TOB, Rm 8,31 nota x). Deus, como um Juiz, ganhou a nossa causa: “O que nos resta dizer? Se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós?” (Rm 8,31) O próprio Cristo, como um advogado, intercede por nós: “Quem condenará? Jesus Cristo? Ele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à direita de Deus e intercede por nós?” (Rm 8,34) Então, quem ousará acusar aquele que Deus escolheu? “Quem acusará os escolhidos de Deus? É Deus quem torna justo!” (Rm 8,33) Que obstáculos poderiam derrotar a nossa aventura cristã? “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Rm 8,35a) As primeiras acusações, a primeira série de sete, dizem respeito ao desafio de crer num mundo hostil à fé: “Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?” (Rm 8,35b) Todas essas acusações são rejeitadas pelo Amor: “Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!” (Rm 8,37) A segunda série de adversidades é mais temível; sete no total, são as forças invisíveis que fizeram mais de um temer no tempo de São Paulo: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente nem o futuro, nem as forças cósmicas, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer” (Rm 8,38-39a). Por outro lado, mesmo essas forças invisíveis são impotentes diante do Amor: “Nada será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,39b).

Concluindo, gostaria simplesmente de partilhar esta bela reflexão sobre o Amor, do século XII, de São Bernardo de Claraval: “O fruto do amor é o amor. Amo porque amo, amo para poder amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar. De todos os movimentos da alma, sentidos e afeições, o amor é o único com que pode a criatura, embora não condignamente, responder ao Criador e, por sua vez, dar-lhe outro tanto”.


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