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Gênero e trans, a guerra de palavras que divide o planeta das mulheres

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03 Julho 2020

É uma guerra de palavras. É uma guerra de corpos. E é uma guerra de direitos, cujo conflito ameaça impedir um avanço necessário, a lei contra a homofobia e a transfobia que já não havia sido apreciada na última legislatura. Mas, ao mesmo tempo, não pode ser calado, porque diz respeito ao próprio movimento lgbtq, seus sofrimentos e suas reivindicações.

A reportagem é de Annalisa Cuzzocrea, publicada por La Repubblica, 02-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Há uma parte desse movimento, Arcilesbica, que pede que o texto da norma mude. Excluindo a expressão identidade de gênero e substituindo-a por identidade transexual. Parece um detalhe, mas não é. Porque, para algumas feministas, é a única maneira de colocar a questão na perspectiva correta, respeitando as diferenças e não pretendendo anulá-las. Enquanto para as trans significa questionar sua própria existência, o direito de fazer coincidir sua generalidade com seu modo de sentir. Assim, em nome da mesma intenção, a de proteger contra atos de perseguição e violência as pessoas mais expostas devido à sua natureza ou orientação sexual, contrapõem-se visões e linguagens cada vez mais distantes.

Algumas trans chegam, como foi visto nos insultos à escritora J. K. Rowling na Grã-Bretanha, a tachar quem não concorda com sua orientação de homofobia e fascismo. Uma parte das feministas pensa, por outro lado, que conceder às trans uma das coisas que reivindicam, ou seja, determinar-se com base na autopercepção e não no sexo biológico, leve ao cancelamento do feminino. Do que significa ser mulher de um ponto de vista biológico, histórico e social. Em suma, a consideram uma nova forma de abuso.

Ao grupo Arcilesbica se uniram as feministas de Se non ora quando libere. Uma delas é Fabrizia Giuliani, filósofa da linguagem e ex-deputada do PD, protagonista – por paradoxo - da batalha sobre a lei contra a homofobia na última legislatura, quando o resultado foi alcançado por pouco. "Ainda dói", diz ela. Mas explica: “Nós feministas sempre lutamos para libertar o corpo, não para apagá-lo. Existe um núcleo biológico que construiu a história dos dois gêneros. Por ter apoiado essa posição, alguns círculos da Arcigay pediram a expulsão da Arcilesbica.

Rowling foi atacada de modo extremamente violento por ter ousado dizer que quer chamar as mulheres de mulheres, não "indivíduos com menstruações". E uma filósofa como Sylviane Agacinski foi expulsa da Universidade de Bordeaux porque queria fazer uma conferência contra o útero de aluguel. Há um fio vermelho que une esses eventos à misoginia de Salvini, Giovanardi, Pillon”.

Alessandro Zan, relator da lei, já na mira da direita que considera a norma liberticida, mesmo que não diga respeito aos crimes de opinião, defende seu texto: “Não posso fazer uma lei contra a discriminação criando outra. Escrever identidade transexual significaria, por exemplo, manter de fora os trans não operados. A expressão "identidade de gênero" consta da Convenção de Istambul, está em uma sentença da Consulta, não pode ser ignorada”.

Porpora Marcasciano, fundadora do Movimento Identità Trans, denuncia: “As feministas essencialistas não reconhecem outros sujeitos que não sejam aqueles femininos naturais. Segundo eles, fazer isso colocaria a violência contra as mulheres em segundo plano. O resultado será o de coalizar em torno disso toda a área conservadora e de direita, que não quer essa lei”. Quem pagaria o preço seriam pessoas, muitas vezes garotos, perseguidas por sua orientação sexual de que fala Simone Alliva em Caccia all'Omo, recém lançado pela Fandango. Um levantamento que mostra como os ataques transomofóbicos aumentaram nos últimos anos. O ódio, ao invés de encontrar um freio, encontrou legitimação.

Para Cristina Gramolini, presidente da Arcilesbica, a explicação de Zan não convence: "Queremos muito uma lei, mas usá-la para introduzir no ordenamento o conceito de autodeterminação de gênero, endossando como identidade jurídica inclusive apenas a autopercepção, é impróprio”.

A filósofa Michela Marzano pensa diferentemente: "Contrapor a biologia ao gênero, considerar que a raiz de tudo é a biologia, nos leva a dar enormes passos para trás". Não é uma questão de escolha: “Os trans vivem uma separação entre o que sentem e o seu corpo. Se há pessoas que não escolhem, são eles”.

Na raiz do debate iniciado em 2016, quando a adoção do enteado, a adoção do filho do parceiro em casais homossexuais, permaneceu fora da lei das uniões civis, está o conflito sobre gestação realizada por outros. Definida por algumas feministas útero de aluguel. Palavras diferentes que criam mundos incomunicáveis. Vincenzo Branà, presidente histórico do grupo Arcigay Il Cassero de Bolonha, fala de um erro fatal: "Deveríamos ter lutado pela adoção por solteiros e pensar na tutela daquelas crianças". Desde então, com muita frequência, aflorou "a incapacidade de manter o confronto no plano civil”.

Leia mais

  • Todas as possibilidades de gênero. Novas identidades, contradições e desafios. Revista IHU On-Line, no. 463
  • A última batalha feminista
  • Manifesto Pastoral. LGBTQIA+ e Experiência Religiosa: uma ferida que ainda sangra na violência de cada dia
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