Pela primeira vez a Igreja Anglicana ordena mais mulheres que homens

Foto: Pexels

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Junho 2020

Segundo estatísticas publicadas pelo Ministério da Igreja da Inglaterra neste mês, em 2019 foram ordenadas mais mulheres que homens, pela primeira vez desde 1994, quando se aprovou o sacerdócio feminino na Igreja Anglicana.

A reportagem é de Lucía López Alonso, publicada por Religión Digital, 24-06-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

51% das ordenações sacerdotais foram de mulheres, assim os anglicanos mostram uma nítida tendência a possuir um clero cada vez mais igualitário, posto que as pessoas que se encontram atualmente em formação para o sacerdócio, são 54% mulheres.

Na publicação – como informou o site katholisch.de – aprecia-se que a proporção de mulheres que subiram a posições de responsabilidade eclesial também tenha aumentado, embora entre bispos admitam que ainda se encontram em inferioridade em relação aos homens.

Libby Lane, bispa (pioneira) de Derby desde 2015, declarou que a presença das mulheres no clero “é, graças a Deus, visível de longe”. Porém, insistiu em fazer ainda mais inclusiva a Igreja, ordenando pastores que representem a diversidade racial do povo.

Uma imagem da Igreja Anglicana radicalmente diferente do catolicismo na Europa, limitado por um clero envelhecido e unicamente masculino, onde inclusive como leigas as mulheres consideram-se sub representadas nos espaços de tomada de decisões.

Leia mais