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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 02 Junho 2020

Depois de uma conturbada apuração das eleições de 20-10-2019, violentos protestos espalharam-se pela Bolívia contra o então presidente Evo Morales. A perseguição aos membros e aliados do governo combinada com a pressão das forças armadas resultou na renúncia de Evo, no dia 10-11-2019. A segunda vice-presidente do Senado, Jeanine Áñez autoproclamou-se presidente interina para comandar a sucessão. O governo interino ganhou mais tempo devido à pandemia, e as eleições que deveriam ter ocorrido em 03-05-2020, devem ocorrer até 06-09-2020, depois de recomendação do Tribunal Superior Eleitoral e acordo entre os partidos. Se tudo ocorrer como planejado, o novo governo deve ser empossado entre outubro e novembro.

O novo cenário eleitoral da Bolívia ainda é imprevisível. A vitória de Evo Morales no último pleito se deu em primeiro turno, embora a oposição e a Organização dos Estados Americanos tenham apontado para manipulação dos resultados – com acusações pouco sustentadas em provas. De qualquer modo, com a convocação de novas eleições presidenciais para maio, o Movimento ao Socialismo, partido de Evo, mantinha a liderança nas pesquisas eleitorais, até o início de março.

Luis Arce, ex-ministro da Economia do governo masista, foi o escolhido para encabeçar a chapa da situação, com David Choquehuanca, chanceler durante os 13 anos de governo, na vice-presidência. Arce e Choquehuanca apresentavam 33,1% das intenções de voto, conforme pesquisa do Centro de Estudos Latino-americanos de Geopolítica – CELAG, divulgada em 06-03-2020. No entanto, 33% não eram suficientes para a vitória em primeiro turno, mesmo com 13% de votos a mais que a segunda colocada, a presidente interina Jeanine Áñez. De acordo com a legislação eleitoral boliviana, a vitória em primeiro turno ocorre com maioria absoluta (mais de 50%) ou quando um candidato soma mais de 40% dos votos e uma diferença de pelo menos 10% para o segundo.

Todavia, as pesquisas acenderam alertas aos candidatos da oposição. Jeanine Áñez, ao tomar a presidência, afirmava que não participaria da eleição, visto as contestações a sua autoproclamação, em um congresso esvaziado, empossada pelas forças armadas, furando a fila da sucessão, pois Álvaro García Linera, o vice-presidente do país, Adriana Salvatierra, presidente do Senado, Rubén Medinacelli, vice-presidente do Senado, e Víctor Borda, presidente da Câmara dos Deputados, renunciaram por receber ameaças de militantes da oposição. Esse cenário também mudou, em janeiro Áñez já era a principal liderança da oposição, desbancando Carlos Mesa, ex-presidente e segundo colocado na eleição de outubro, e Luis Fernando Camacho, líder do Comitê Cívico de Santa Cruz de La Sierra, grupo que protagonizou as marchas contra Evo. Em 25 de janeiro, a presidente interina declarou-se pré-candidata à presidência da República, desta vez disputando o voto popular.

Camacho ao final de fevereiro estava cogitando abandonar a sua candidatura, a fim de somar votos com Áñez, embora se considerar as projeções das pesquisas ainda não alcançassem Arce no primeiro turno. Entretanto, a presidente interina acumulou um saldo importante no período de transição, era a candidata com a menor rejeição, de acordo com a Celag, o que lhe favorecia a buscar apoio de outros candidatos, como o fundamentalista evangélico Chi Hyung Chung, e disputar o apoio de Mesa no segundo turno com mais facilidade que o MAS.

A pandemia acrescentou mais incerteza nesse cenário. Áñez ganhou tempo para governar e enfrentar um gigante desafio. Com frequência a presidente faz críticas ao sistema de saúde do país, culpando o MAS, em tom de campanha, pela fragilidade. Porém, o tempo no governo tem sido conturbado pelos casos de corrupção. O ministro da Saúde Marcelo Navajas foi preso, na semana passada, por suspeita de superfaturamento na compra de respiradores mecânicos. Antes dele, pelo menos outros doze casos foram revelados nas instituições do Estado, dentre eles, a pressão do governo alemão sobre o ministério de Energias para firmar um contrato entre a estatal boliviana YLB e a empresa privada alemã ACI Systems para a exploração de lítio no Salar do Uyuni.

O governo que seria transitório e de pacificação também questionou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia, afirmando que estabelecer uma data limite pode colocar a saúde da população em risco, pois dependerá da situação da pandemia. No entanto, o acordo foi entre o TSE e os demais partidos, contando com a anuência da ONU. António Guterres, secretário-geral da ONU, enviou um comunicado “acolhendo com beneplácito o anúncio da nova data para eleições”.

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