• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Em tempos de incerteza, voltemo-nos para Jesus: o caminho, a verdade e a vida

Bandeira LGBT. | Foto: Reprodução/Youtube

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

11 Mai 2020

"Quando me confronto com as leituras de hoje (domingo, 10 de maio) de Atos dos Apóstolos, 6,1-7, nas quais os gregos temem que o fanatismo estivesse fazendo com que suas viúvas fossem negligenciadas pela comunidade cristã primitiva, vejo um forte paralelo na experiência dos católicos queer. Nosso bem-estar espiritual e emocional é negligenciado frequentemente em favor do fanatismo".

A reflexão sobre a Liturgia do Quinto Domingo de Páscoa é de Michael Sennett, graduado na Saint Xavier University, de Chicago, Illinois, onde estudou comunicação e religião, publicada por New Ways Ministry, 10-05-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Michael Sennett, depois de graduado em 2018, começou a trabalhar na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Chestnut Hill, Massachusetts, como assistente administrativo e especialista de mídias. Michael é um homem trans e gosta de escutar testemunhos de espiritualidade queer. O artigo é parte da iniciativa do blog Bondings 2.0, que criou a série “Fora da Tumba” para apresentar reflexões das leituras litúrgicas dos domingos para a comunidade LGBTQ e leitores aliados.

 

Eis o artigo.

 

Via, Veritas, Vita. O Caminho, a Verdade, a Vida. Essas palavras ditas hoje na leitura do Evangelho de João, 14-1-12, servem como lema da minha alma mater, Saint Xavier University, Chicago. O lema foi incorporado em várias facetas da vida universitária, moldando nossas crenças.

Imersos na atual pandemia com impressionantes perdas e incertezas, é duro ressoar essas palavras. É provável ser mais fácil ecoarmos as dúvidas e medos dos apóstolos Tomé e Felipe, os quais também são lembrados no Evangelho de hoje. Católicos queer não estranham a inquietação dos dois apóstolos para ter respostas. Frequentemente, católicos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros sentem-se divididos pelo amor de Deus e pelo amor próprio. Procuramos adorar e dar graças a Deus, às vezes a um grande custo pessoal. Muitos católicos LGBTQ+ devem optar por permanecer fechados, pois senão sofrerão assédio. Viver autenticamente é lindo. Mas fazer isso requer não apenas a aceitação e o amor que recebemos do Senhor; deve vir também de nossos vizinhos terrenos. Como respondemos ao chamado de Jesus para avançar nesta tempestade, se não sabemos o caminho?

Como um homem trans católico, eu enfrentei nas rezas essas questões incontáveis vezes, mas particularmente uma em 2010. Durante o verão, ao final do ano, a imprensa reportava histórias de suicídios de adolescentes. Todos aqueles jovens eram gays ou perseguidos por serem gays, e cada um deles enfrentou o terrível bullying. Para ser pior, muitos cristãos de todas as denominações, incluindo católicos, estavam alertando que a homossexualidade levaria ao Inferno. Aos 15 anos, eu estava lutando com meu gênero e sexualidade, e eu estava traumatizado por essas mensagens e histórias. A realidade que testemunhei era traumatizante. Eu não conseguia entender que havia um lugar reservado para mim com Jesus. Para mim, eu era indigno e muito indigno.

Quando me confronto com as leituras de hoje de Atos dos Apóstolos, 6,1-7 , nas quais os gregos temem que o fanatismo estivesse fazendo com que suas viúvas fossem negligenciadas pela comunidade cristã primitiva, vejo um forte paralelo na experiência dos católicos queer. Nosso bem-estar espiritual e emocional é negligenciado frequentemente em favor do fanatismo.

Como os apóstolos reagiram aos gregos? Por meio da orientação do Espírito Santo, eles envolveram membros desse grupo e os designaram para ajudar na distribuição da caridade. No entanto, esse ainda não foi o caso dos católicos LGBTQ+. Professores gays nas escolas católicas são demitidos por se casarem com as pessoas que amam. Há padres que negam comunhão aos paroquianos queer.

Em junho de 2019, o Vaticano divulgou um documento prejudicial sobre identidade de gênero sem consultar uma única pessoa trans – e teve a audácia de pedir diálogo. Esses casos de homofobia e transfobia são comuns e irritantes. Apesar da defesa corajosa das organizações católicas queer, muitos clérigos ainda não ouviram suas vozes. Deve chegar um dia em que a hierarquia e os membros dos fiéis descubram a compaixão e a responsabilidade de incluir verdadeiramente os católicos queer.

Enquanto isso, onde podemos encontrar uma base para continuar construindo a esperança, mesmo com tantos erros e tanta dor? A segunda leitura de hoje, da 1a. Carta de Pedro, 2, 4-9, lembra que Jesus é a preciosa pedra angular da nossa fé. Ele é a ponte entre a humanidade e o céu. Os que o rejeitam tropeçam e caem; eles não conseguem manter o equilíbrio. No entanto, aqueles que creem e depositam sua fé nEle têm base.

Para católicos LGBTQ+, essa base é essencial. Reconciliar nossa fé e identidades de gênero/sexuais não é apenas coexistir com outras pessoas na igreja e na comunidade LGBTQ+. Fazemos isso porque essas identidades se aprimoram. Os católicos queer as vivem não como contradições, mas como exemplos do amor incondicional, interminável e onisciente de Deus.

O evangelho de João destaca esse amor que Deus tem por nós. Segundo Jesus, a casa de nosso Pai tem muitas moradas. O amor de Deus pela humanidade é forte, abundante e muito além da nossa compreensão. Há espaço para todos em Deus. Mas também temos o poder e o dever de espalhar o amor e a justiça de Deus por todo o mundo. Somos chamados a defender comunidades marginalizadas e a ser criadores da paz. Este é o nosso chamado batismal à santidade.

Continuando no caminho da incerteza, encontro o consolo de que os discípulos também tinham dúvidas e medos. Eles estiveram de luto e entristecidos, mas sua fé em Jesus Cristo perseverou. Às vezes, as pessoas LGBTQ+ podem ter medo, mas também devemos acreditar. Quando escolhemos a esperança sobre a dúvida, a fé sobre a descrença e a confiança sobre a incerteza, confirmamos que Jesus é “o caminho, a verdade e a vida”, permitindo-nos celebrar o relacionamento com Deus. Oro para que todos encontremos bênçãos contínuas nesta época da Páscoa, enquanto nos preparamos para celebrar a vindoura Ascensão do Senhor. Amém!

 

Leia mais

  • Pe. James Alison lança site para liturgias eucarísticas inclusivas para pessoas LGBTQ
  • EUA: congresso promovido por universidade jesuíta debaterá pastoral LGBTQ
  • Como as universidades católicas podem acolher pessoas LGBTs? Artigo de James Martin, jesuíta
  • Por que escolas católicas estão demitindo professores gays e como uma se recusou?
  • Desenredando as experiências de ser 'Queer e católico'
  • Os últimos rebeldes: católicos queer
  • O escândalo pode estar em não realizar exéquias para gays, dizem teólogos
  • ‘Família Inaciana’ pede por justiça à comunidade LGBTQ em evento na capital americana
  • O papel dos cristãos que apoiam a comunidade LGBT nunca foi tão importante
  • O escândalo de demitir católicos LGBTs
  • Uma doutrina prejudicial. A Igreja Católica está errada quanto aos gays
  • ''A Igreja Católica deve mudar seu olhar sobre a homossexualidade'', afirma bispo alemão
  • Eu sou o caminho, a verdade e a vida

Notícias relacionadas

  • Martini: cardeal de três cidades. Artigo de Gianfranco Ravasi

    O grande mérito do ensino e da obra do cardeal Carlo Maria Martini está precisamente em ter se assentado nas encruzilhadas da [...]

    LER MAIS
  • O combate à Aids na África e o papel das religiosas

    Depois de uma longa carreira na academia, a maioria dos estudiosos esperam por uma aposentadoria livre das demandas do ensino, da [...]

    LER MAIS
  • “A experiência do espírito vai muito além das distinções espaço-temporais e de gênero”. Entrevista especial com Marco Vannini

    Para se entender a mística, é preciso partir da antropologia clássica e cristã: “Não bipartida em corpo e alma, mas tripart[...]

    LER MAIS
  • Igreja e internet: uma relação de amor e ódio. Entrevista especial com Moisés Sbardelotto

    Embora a Igreja tenha mantido uma relação de amor e ódio com os meios de comunicação e, em especial, com as mídias digitais,[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados