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“A Igreja não tem privilégios no Estado democrático.” Entrevista com Giovanni Ferretti

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28 Abril 2020

“A Igreja não tem um status privilegiado no Estado democrático, que lhe dê o direito de se isentar das normas da vida civil. Acima de tudo hoje, em meio à pandemia, quando a vida das pessoas está em jogo.”

Essa voz fora do coro eclesiástico é a do Pe. Giovanni Ferretti, filósofo e teólogo, hoje reitor da Igreja de São Lourenço, em Turim, depois de ter sido, entre outras coisas, reitor da Universidade de Macerata.

Para o sacerdote professor, é um “equívoco político” o comunicado da Conferência Episcopal Italiana (CEI) que expressa “o desacordo dos bispos” sobre o decreto relativo à “Fase 2” no combate ao coronavírus.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada em La Stampa, 27-04-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Pe. Ferretti, qual foi a sua reação à dura nota da CEI que acusa o decreto Conte de violar a liberdade de culto?

Eu fiquei amargurado. Pareceu-me um erro político e pastoral; no tom, peremptório, e no conteúdo, porque me parece que não leva na devida conta a dificuldade e a complexidade da situação.

Mas os pedidos dos fiéis para poder participar novamente da missa parecem cada vez mais numerosos, e também duros e desesperados. De fato, muitos defendem que os bispos foram muito mornos e condescendentes até ontem, especialmente na Páscoa. O que você diria a um de seus paroquianos?

Eu diria que o dever da caridade para com o próximo, a ser protegido do contágio com base no princípio de precaução e de prevenção, tem a precedência sobre o desejo, embora justo, de celebrar a missa juntos. Eu diria que devemos redescobrir as outras formas de culto, aquelas que São Paulo chamava de “culto espiritual”: a oração, a meditação das Escrituras, a oferta da vida em favor do próximo, até mesmo com sacrifícios. Quanto ao comportamento passado dos bispos, eu diria que não foi condescendência, mas sim prudência ao acolherem as indicações do governo, que deveriam ser solicitadas como uma contribuição indispensável, e não contrariadas. Na Cidade do Vaticano, que não tem nenhuma obrigação de cumprir os decretos do governo italiano, o Papa Francisco celebrou sem o povo, e todas as manhãs ele celebra em Santa Marta sem o povo. Por quê?

A CEI escreve: “Lembra-se à presidência do Conselho e ao Comitê Técnico-Científico o dever de distinguir entre a sua responsabilidade – dar indicações precisas de caráter sanitário – e a da Igreja, chamada a organizar a vida da comunidade cristã, no respeito das medidas dispostas, mas na plenitude da própria autonomia”. Não é um conceito correto?

Confesso que não vejo o que muda a partir dessa distinção. Uma vez que se aceitem as indicações dadas e as medidas dispostas (sem aglomeração de pessoas, por exemplo, com todas as medidas higiênicas etc.), quem proíbe que a Igreja organize autonomamente a vida da comunidade cristã? A portas fechadas, os padres continuaram celebrando livremente e transmitindo ritos religiosos, pregações.

A Igreja e as paróquias estariam prontas para a gestão técnica e prática da segurança sanitária em uma eventual reabertura?

Na situação atual, duvido muito. Saberíamos higienizar bem as igrejas, conforme exigido às fábricas e às lojas, com controles da agência de saúde e respectivas sanções? Vamos colocar nas portas das igrejas o controle de temperatura das pessoas, uma contagem pontual do número contingenciado das entradas, deixando os outros de fora? Saberemos obrigar as pessoas a manter na igreja as distâncias exigidas, a usar máscaras, com um serviço de ordem que expulse aqueles que não se adequarem? E o padre celebrará com a máscara e entregará a hóstia sem tocar nas mãos dos fiéis? Que missas com o povo seriam essas?

Liberdade de culto e responsabilidade civil: onde deve ser encontrado o equilíbrio entre esses dois pilares sociais e políticos decisivos para toda sociedade, ainda mais em tempos de pandemia?

Liberdade e responsabilidade nunca podem ser desconectadas nem contrapostas. Não estamos em uma ditadura, mas sim em um país democrático, em que o governo é a expressão do livre arbítrio dos cidadãos. A Igreja não tem um status privilegiado no Estado democrático, que lhe dê o direito de se isentar das normas da vida civil, sobretudo, como hoje, quando a vida das pessoas está em jogo. É claro que a Igreja é livre, como todos os cidadãos, para expressar as suas ideias, mas ela também deve aceitar, em um campo tão opinável como este, que elas sejam criticadas e não compartilhadas pelo governo, assim como pelos próprios fiéis.

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