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“Entre os EUA e a Turquia uma troca às custas dos curdos”. Entrevista com Gilles Kepel

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19 Novembro 2019

“Estamos agora na era pós-Ísis. Quando Recep Tayyip Erdogan, em 26 de outubro, permitiu que Donald Trump eliminasse Abu Bakr al Baghdadi, ele já estava militar e politicamente queimado. Os responsáveis pelo ataque contra os italianos no Iraque são uma mistura de jihadistas sunitas ligados ao meteoro do antigo ISIS e ex-oficiais do exército de Saddam Hussein, que continuam presentes e ativos, especialmente nas regiões entre Mosul e Kirkuk, perto das áreas curdas. Espero menos ataques na Europa no estilo Paris, Nice ou Bruxelas 2015-17. Mas isso não significa que o perigo do extremismo islâmico tenha acabado". Gilles Kepel, o famoso cientista político francês especialista no Oriente Médio, analisa os mais recentes desenvolvimentos na região (ele também falará sobre isso na conferência do Cutuli Award).

A entrevista com é de Lorenzo Cremonesi, publicada por Corriere della Sera, 16-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O presidente turco acabou de visitar os Estados Unidos: ele tentou um acordo com Trump, apesar de sua nova proximidade com Vladimir Putin?

Os dois têm fortes interesses coincidentes. Eles se entenderam bem sobre a Síria. Trump tem a prioridade de ser reeleito para o 2º. mandato presidencial no próximo ano e está convencido de que receberá mais votos se trouxer de volta para casa o máximo número de soldados estadunidenses, mesmo às custas dos curdos. Erdogan pretende debelar de uma vez por todas a zona autônoma curda de Rojava, que é aliada dos independentistas curdos na Turquia. Daí a troca: Trump deu carta branca aos turcos na Síria. E, para se garantir das acusações de ter enfraquecido os aliados curdos na luta contra Ísis, Erdogan permitiu que ele matasse Baghdadi.

Foi tão automático?

Eu diria que é evidente. Baghdadi já estava fora do jogo. Então Trump tentou propagandear seu sucesso comparando-o ao de Barack Obama contra Osama Bin Laden em 2011. Mas não se sustenta. Bin Laden permanecia o líder carismático que idealizou os ataques de 11 de setembro de 2001, um símbolo para todos os jihadistas. Baghdadi estava reduzido à sombra de si mesmo, um javali numa armadilha, acuado, isolado, perdedor em todos os sentidos. Os militares de Ancara o mantinham sob controle em seu esconderijo na aldeia de Barisha, a cinco quilômetros da fronteira turca. Erdogan agora está interessado em manter viva a aliança com os EUA, para que atue como uma barreira ao crescente poder de Putin em toda a região.

Erdogan mantém os pés em dois sapatos entre Washington e Moscou?

Ele está se saindo bem. Compra os mísseis russos, mas fica na OTAN. Putin agora se tornou até mesmo garante dos curdos. Sua relação com o presidente turco é repleta de incógnitas e atritos. Mas a Rússia continua sendo uma potência pobre. Seu produto interno bruto não é maior que o da Espanha. Daí o papel europeu para a reconstrução econômica do Oriente Médio como garantia de sua estabilidade política.

Sim, mas a Europa é uma potência econômica sem dentes, sem política externa ou um exército comum. Você não acha?

Claro, potencialmente somos os mais fortes. Mas devemos nos armar o mais rápido possível com um exército europeu. Eu concordo com o Presidente Macron. Vejo a possibilidade de novos acordos ítalo-franceses sobre a Líbia. E a próxima saída de cena de Ângela Merkel é destinada a reduzir a insistência da Alemanha sobre a Otan.

Cinco soldados italianos acabam de ser feridos no Iraque.

Isso não diminui a necessidade de uma força de intervenção europeia. Agora estamos em um mundo pós-ISIS. A violência jihadista continuará. Mas vai assumir formas diferentes do passado. As nossas forças policiais europeias agora estão bem organizadas e coordenadas entre si para debelar a violenta propaganda de extremistas islâmicos via Internet. É uma prova de que não podemos mais agir de forma aleatória e confiar apenas no guarda-chuva estadunidense, que, de qualquer forma, não existe mais.

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