“O problema dos incêndios na Amazônia, não é apenas daquela região. É um problema mundial”, constata o papa Francisco

Foto: Corpo de Bombeiros de Rondônia

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

04 Outubro 2019

O papa Francisco disse que os incêndios na Amazônia são um problema global que devem ser enfrentados por todos e defendeu que o Sínodo dos Bispos deve propor soluções "antes que seja tarde demais". O pontífice participou nesta quinta-feira, 3, de uma audiência no Capítulo Geral da União Romana da Ordem de Santa Úrsula.

A informação é publicada por O Estado de S. Paulo, 04-10-2019.

O papa se referiu à situação da Amazônia ao fazer uma análise sobre a situação atual mundial,"cada vez mais interconectada e habitada por povos que fazem parte de uma comunidade global". "Por exemplo, o problema dos incêndios na Amazônia, não é apenas daquela região. É um problema mundial, assim como o fenômeno migratório não se refere a apenas alguns países, mas a toda a comunidade internacional", afirmou.

"Estamos todos mais próximos dos grandes desafios que devemos enfrentar. Atualmente, ninguém pode dizer 'isso não me afeta', completou. A declaração foi feita às vésperas do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, que acontece de 6 a 27 de outubro, no Vaticano, e discutirá novas formas de evangelização na floresta tropical.

O cardeal brasileiro Claudio Hummes, relator geral da assembleia desta quinta-feira, defendeu que a Igreja Católica faz parte da "história e identidade" da Amazônia há quatro séculos e, por isso, deve ajudar a apresentar soluções para a região. A celebração deste Sínodo sofreu críticas do governo Bolsonaro, que considerou o encontro como uma interferência na soberania do País.

Em seu discurso, Hummes explicou que o Sínodo falará sobre a crise climática, a crise ecológica como resultado da degradação, poluição e devastação do planeta, especialmente na Amazônia. Também tratará da crescente crise social que afeta principalmente os povos indígenas, ribeirinhos, pequenos agricultores e aqueles que vivem nos subúrbios das cidades amazônicas.

 

Leia mais