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"A era do Onlife, onde real e virtual se (com)fundem". Entrevista com Luciano Floridi

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02 Outubro 2019

O professor de filosofia e ética da informação na Universidade de Oxford, entre os convidados do evento organizado pelo jornal Repubblica em Milão, em colaboração com a rede de jornais europeus Lena, relata os verdadeiros perigos e esperanças de uma sociedade digital.

A entrevista é de Jaime D'Alessandro, publicada por La Repubblica, 29-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nascido em 1964, romano, professor de filosofia e ética da informação na Universidade de Oxford, onde dirige o Digital Ethics Lab. Luciano Floridi é um daqueles italianos que conseguiu fazer a diferença no exterior. Mais de treze ensaios publicados, colaborações com a UNESCO, com a Comissão Europeia e o governo britânico, cunhou o neologismo "Onlife" em 2013 para representar a nova condição humana na era digital. Termo escolhido agora para o evento do Repubblica, que inicia na sexta-feira em Milão, organizado em colaboração com a rede de jornais europeus Lena, no qual Floridi será um dos protagonistas, além de nomes de destaque como Garri Kasparov, Leonard Kleinrock, Uri Levine, Roberto Saviano, Alessandro Baricco e os outros 26 convidados.

Eis o artigo.

O que é "onlife”, professor?

É como a sociedade dos manguezais.

Manguezais?

Eles vivem em água salobra, onde os rios e o mar se encontram. Um ambiente incompreensível quando observado da perspectiva da água doce ou da água salgada. Onlife é isso: a nova existência na qual a barreira entre real e virtual caiu, não há mais diferença entre "online" e "offline", mas há precisamente uma "onlife": a nossa existência, que é híbrida como o habitat dos manguezais.

Nos novos mundos, as certezas e hierarquias do passado sempre desmoronam. Estamos sem bússola?

O novo cria incerteza. Mas também há descobertas e possibilidades. Há um continente no qual viver, e não é apenas feito de perigos mortais, nem é o paraíso na Terra. Percebo que um juízo equilibrado destes tempos esteja fora de moda, uma vez que o que mais se destaca é quem grita e lança o conceito mais fora da caixa, mas estou entre aqueles que acreditam que a realidade não seja apenas preta ou branca.

Vamos começar pelos riscos. O que lhe preocupa?

A questão da adaptação. Vamos usar como exemplo a direção autônoma: estamos começando a projetar cidades com faixas preferenciais dedicadas às máquinas robóticas, demonstrando que com muita frequência somos nós que precisamos nos adaptar à tecnologia e não o contrário.

Em segundo lugar, a autonomia nas nossas decisões. Escolhemos o hotel, a música para ouvir, o vestido para comprar ou o filme para assistir, com base no conselho de um algoritmo, em constante erosão da autonomia individual. Não é que ontem o fôssemos muito mais, mas, porém, não tínhamos meios de comunicação tão onipresentes, muitas vezes dirigidos por uma inteligência artificial que melhora por conta própria ao longo do tempo. E então deveríamos nos perguntar que danos causamos às novas gerações que cresceram nessa primeira fase da "Onlife", na qual os pais e a escola não puderam ou souberam colocar em campos anticorpos adequados.

Cal Newport ensina informática na Universidade de Georgetown, em seu último ensaio, ele afirma que a uma geração inteira, aquela que nasceu dez ou quinze anos atrás, foi feita a lavagem cerebral.

Eu não usaria termos tão fortes, mas em parte é verdade. Basta ver a ingenuidade usada no mundo digital pelos filhos como pelos pais. Não estamos preparados, mas estamos nos preparando, porque muitas vezes inventamos tecnologias extraordinárias das quais não estamos à altura.

É isso que você ensina a seus alunos em Oxford?

Não só. Explico que nunca tivemos tantas possibilidades quanto hoje. É verdade que o efeito das plataformas de alta tecnologia nos processos eleitorais discutidos como o de Donald Trump ou a Brexit foi sensível e é uma questão que deve ser abordada, mas esquecemos com muita frequência que as feiuras da política do passado foram bem piores e o espaço digital na época não existia. Também me lembro do que significava ter acesso ao conhecimento e novos instrumentos na era analógica, por exemplo, ter que ir à Biblioteca Nacional e esperar na fila para poder consultar alguns trabalhos. Nunca tivemos uma possibilidade de escolha tão ampla. Hoje, via Web, é possível assistir a aulas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Oxford ou das melhores universidades italianas. O problema é que essas potencialidades às vezes não se transformam em uma maior capacidade das pessoas.

Exatamente.

Isso acontece porque as tecnologias são usadas principalmente para vender produtos para as pessoas. E, infelizmente, não é na esfera individual que algo pode ser resolvido, mas na esfera mais ampla da sociedade. Eu nem entendo por que as chamamos de mídias sociais, visto que de social na realidade têm pouco.

Você trabalhou com a Comissão da UE e o governo britânico. O que você acha das iniciativas europeias, como a de Gaia-X, para ter mais controle sobre os dados e as estruturas digitais das instituições públicas?

A maior responsabilidade dos gigantes do Vale do Silício é com os investidores e não com os cidadãos. Parece-me sensato que nos perguntemos quem deve gerir determinadas estruturas e isso só pode ser feito em nível europeu. Algumas multinacionais são agora poderosas demais para serem enfrentadas por países individuais. Mas com uma distinção importante: não devemos defender, mas promover. Nós nos defendemos contra alguém, mas se promove o que se faz de melhor que os outros. Por esse ponto de vista O elogio a Atenas de Tucídides continua sendo um ponto de referência para mim. Fico emocionado toda vez que o leio e acredito que aquela seja a verdadeira alma da Europa.

Uma última pergunta. Sobre o que você vai falar na Onlife?

De tudo isso: da nova condição humana, do que precisamos para vivê-la ao máximo e quais regras são necessárias para enfrentar esse continente sobre o qual acabamos de pisar.

 

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