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Bispo alemão afirma que somente uma nova teologia pode salvar a Igreja

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27 Junho 2019

Heiner Wilmer da diocese de Hildesheim, Alemanha, disse que o abuso de poder clerical está destruindo o catolicismo.

A reportagem é de Christa Pongratz-Lippit, publicada por La Croix International, 25-06-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Um dos mais recentes bispos nomeados da Alemanha levantou as sobrancelhas chamando por uma “nova teologia” como uma resposta urgente às revelações de abuso de poder por parte do clero.

“Nós ainda não percebemos plenamente que a crise da confiança está pesando sobre a estrutura da Igreja com uma força absoluta”, alertou o bispo Heiner Wilmer, SCI, em uma recente entrevista no jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

Aos 58 anos, lidera a diocese de Hildesheim, no nordeste da Alemanha, apenas desde setembro, mas essa não é a primeira vez que ele se torna manchete com suas declarações sinceras.

Wilmer, que foi superior geral e professor de uma ordem missionária mundial, conhecida como os Dehonianos (Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus) antes de se tornar bispo, recebeu críticas com apenas três meses no seu novo emprego quando ele disse à Kölner Stadt Anzeiger que o abuso de poder estava no DNA da Igreja.

“Eu contava com as críticas, mas não que muitas pessoas ficariam estressadas”, admitiu na sua última entrevista no Süddeutsche Zeitung, publicada em 12-06-2019.

“Minha declaração (que foi em dezembro de 2018) acertou um nervo, causando mais dores que eu imaginava. Mas eu mantenho o que disse”, disse o bispo.

Abuso de poder, tão antigo como o Evangelho, precisa ser tratado teologicamente

Ele argumenta que a Igreja esqueceu que os abusos de poder são tão antigos quanto o Evangelho, apontando muitos exemplos no Novo Testamento, incluindo como os discípulos brigavam sobre quem seria o primeiro entre eles.

Wilmer notou que a reação da Igreja à crise de abusos até agora foi aplicar disciplina e o direito canônico, aumentando a prevenção, a comunicação e trabalhando juntos com o judiciário e autoridades estatais.

“Isso tudo é bom e correto, mas nós ainda não alcançamos o enfrentamento fundamental do problema”, disse.

Na sua visão, isso requer que a Igreja pergunte a si mesmo o que a crise de abuso de poder significa na “forma como falamos sobre Deus, a Igreja e na forma como proclamamos o Evangelho”.

Ele alegou que silenciar os abusos sexuais por parte do clero foi consequência de uma excessiva exaltação da sacralidade da Igreja. Assim a violência sexual foi vista como algo que suja a santidade da Igreja e foi acobertada.

“Nós devemos descer para ver a Igreja pecadora, mas também enfrentarmos o problema teologicamente”, disse ele.

A Igreja deve sair da moralização para libertar as pessoas

Arcebispo Wilmer, que estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma e tem doutorado em Teologia na Universidade de Freiburg, na sua nativa Alemanha, argumentou que uma imagem excessivamente exaltada da Igreja foi uma das razões que levaram à terrível extensão da violência sexualizada, que agora vem à tona.

“Nós estamos muito longe, interessados em polir a imagem da Igreja e falhamos em ver o ser humano. Eu acho uma terrível verdade!”, ele disse.

O bispo lamentou que no último século a Igreja “resvalou” na forma de proclamar o Evangelho, levando as pessoas a ver simplesmente uma instituição centrada na moralidade sexual.

"Nós permitimos que a Igreja se deteriorasse em uma instituição moral focada no que pode ou não acontecer debaixo dos lençóis", disse ele, ao mesmo tempo em que enfatiza que o sexto mandamento não é o único mandamento.

Wilmer disse que a mensagem de Jesus Cristo “não foi primordialmente moral”, mas objetivava libertar e redimir os seres humanos.

“No Evangelho de São Mateus ele não fala ‘se vocês se juntarem, serão a luz do mundo’ ou ‘se estiverem conforme as normas sexuais, vocês serão o sal da Terra’. Ele usou o indicativo e não o condicional ou imperativo, e disse ‘Vocês são o sal da Terra e a luz do Mundo como vocês são’”, disse o bispo.

Ele destacou que Jesus tinha um incrível senso de beleza.

“Ele viu a fantástica beleza em um aleijado e faz ele sentir essa beleza e levantar sua cabeça”.

Da mera sobrevivência ao despertar fascínio pelo Evangelho

Dom Wilmer disse que isso é crucial para a Igreja se tornar uma comunidade que levanta as pessoas. E ele disse que, mais decisivamente para ele, que o Evangelho deve ser proclamado de uma forma que fascine as pessoas.

“Nós precisamos achar as brasas sob as cinzas para brilhar novamente, e começar com os anseios das pessoas por segurança e paz. Nós devemos dar-lhes espaço para crescer, espaço para desenvolver e espaço suficiente para respirar ", disse ele.

Ele alertou que quem está somente interessado na sobrevivência da Igreja “já está perdido”.

O mais recente bispo da Alemanha também disse esperançosamente que o procedimento sinodal da conferência nacional dos bispos começou.

Ele disse que engajar os leigos nas discussões sobre poder clerical, moralidade sexual da Igreja e estilo de vida dos padres não seria fácil. Mas ele disse estar convencido que isso seria bem sucedido.

A coragem para ouvir e mudar

No entanto, ele disse que será preciso muita coragem por parte dos bispos para poder "caminhar ombro a ombro" com os leigos e discutir questões como a ordenação sacerdotal, o celibato e o lugar das mulheres na Igreja.

Wilmer, que é padre há 32 anos, disse estar "apaixonadamente" comprometido com o celibato. Mas ele disse: "deve ser feito para brilhar mais radiantemente". A melhor maneira de fazer isso, ele argumentou, era torná-lo voluntário, em vez de obrigatório, como é hoje.

Ao mesmo tempo, o bispo disse que é crucial que as mulheres sejam colocadas em posições de liderança na Igreja e recebam maiores responsabilidades.

"Não podemos mais simplesmente dizer que a questão da ordenação de mulheres foi decidida de uma vez por todas, e ponto final", disse o bispo Wilmer.

Ele concluiu advertindo que, se a Igreja não encontrar uma maneira de colocar essas reformas em prática, ela se tornará marginal.

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