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“Deixar morrer dignamente não é matar, ao contrário, é ajudar a ressuscitar”, escreve Juan Masiá

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26 Mai 2019

“Deixar morrer dignamente não é matar, mas deixar nascer à vida verdadeira. Deixar morrer dignamente o corpo mortal é obra de cooperação com a Fonte da Vida, que criou criaturas fecundas, livres e responsáveis em cooperar com o Criador, tanto ao dar vida, como ao deixar morrer responsavelmente”, escreve Juan Masiá, teólogo jesuíta espanhol, em artigo publicado por Religión Digital, 24-05-2019. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Diante do “caso Lambert”, aumentou o debate sobre a rejeição de recursos fúteis de prolongamento da vida. Em casos semelhantes, são ouvidas duas afirmações extremas. A de extrema esquerda diz: está sendo torturado, parem a crueldade e o deixe morrer, continuar conectado é estar sendo torturado. A de extremo direita diz: vão matá-lo, caso parem com a alimentação e hidratação, assim, desconectar equivaleria a matar. Os dois exageros me parecem desproporcionais.

Uma maioria de pessoas com opiniões diferentes acerca deste caso concreto poderia, no entanto, concordar em se opor em termos gerais aos dois extremos: o homicídio e a crueldade, ou seja, o aceleramento irresponsável da morte contra a vontade do paciente e o prolongamento irresponsável do processo de morrer, freado com recursos tecnológicos que só servem para frear o desenlace irreversível.

Reconheço que em relação à supressão da alimentação e hidratação (sobretudo, em casos de dúvidas a respeito da vontade expressa da pessoa paciente), a questão é controvertida e são possíveis avaliações e decisões opostas, o que não impede que umas e outras possam se justificar como eticamente responsáveis.

Quando o caso é “deixar-se morrer dignamente”, esta decisão é mais fácil de tomar do que quando se trata de decidir no lugar de outra pessoa para “deixá-la morrer dignamente”, sobretudo se não consta sua vontade expressa.

Mas, o que para mim é difícil entender é que sejam apresentadas razões religiosas para se opor à tomada de decisão responsável acerca de deixar morrer dignamente, como se uma postura ética laica precisasse necessariamente ser a favor e uma postura ética religiosa tivesse que necessariamente ser contra. São possíveis as duas opções, tanto de uma ética laica, como de uma moral católica tradicional (por exemplo, o clássico Vitoria).

Mais ainda, atreveria a dizer que para uma pessoa com fé religiosa – que acredita na vida eterna e fundamente a dignidade da pessoa na presença em seu interior do Sopro do Espírito de Vida, semente de vida eterna, destinado a viver para sempre na Vida da vida – deveria ser mais fácil a decisão de deixar morrer.

Quando uma pessoa religiosa escreve e assina um “testamento vital ou declaração antecipada de vontade”, em antecipação a circunstâncias como as mencionadas, é natural que encabece o texto com a afirmação da motivação de fé que a move a agir assim. (Foi o que fizeram os bispos espanhóis, no modelo de testamento vital de 1998 e 2001).

Vincent Lambert (Fonte: Religión Digital)

Não se perde a vida ao morrer, ao contrário, é transformada

Estou escrevendo estas considerações enquanto acompanho um grupo de pessoas em um dia de retiro espiritual e acabamos de meditar sobre o que significa acreditar no Espírito de Vida: Creio no Espírito de Vida que infundiu uma semente de vida eterna naquela nova vida que foi se configurando no interior do seio da mãe, ao se completar o processo de concepção mediante a interação embrião-materna após a implantação, durante a primeira etapa da gestação.

Durante meses, a mãe levou em seu seio o feto dessa nova vida. (Com razão dizemos que essa criatura nasceu gerada por seus progenitores e, ao mesmo tempo, por obra e graça do Espírito Santo). Esse feto levava, por sua vez, em seu interior, um sopro de vida-semente-de-vida-eterna. Todos carregamos essa semente de vida eterna que vai amadurecendo ao longo da vida. Todos estamos “grávidos de divindade” e todos podemos dizer “eu não posso morrer”, sou corpo, alma e espírito.

Morre o corpo-alma aristotélico, mas não morre o espírito encarnado, semente de imortalidade. A chamada morte é só morte de um corpo animado mortal. Mas, para a semente de corpo glorioso que carregamos no interior, a morte é transformação da crisálida em borboleta, a morte é o nascimento para a vida eterna do corpo glorioso. Vita mutatur, non tollitur. Não se perde a vida ao morrer, ao contrário, é transformada. Nesse marco de pensamento e de fé, não se deveria estranhar a afirmação: deixar morrer é deixar nascer: afloramento de eternidade.

Para deixar morrer dignamente, a fé na Vida da vida ajuda. Deixar morrer dignamente não é matar, mas deixar nascer à vida verdadeira. Deixar morrer dignamente o corpo mortal é obra de cooperação com a Fonte da Vida, que criou criaturas fecundas, livres e responsáveis em cooperar com o Criador, tanto ao dar vida, como ao deixar morrer responsavelmente.

Respeito à vida, também respeito à dignidade da vida

Nota 1

Em relação ao tema da eutanásia, como também ao do aborto, às vezes, a oposição às mencionadas decisões é fundamentada como se fosse um sinal de identidade religiosa ou política “pró-vida”. Muitas vezes, isso impede o debate ético sério e sereno sobre casos em que um mesmo critério pró-vida e pró-pessoa, princípio de respeito à vida e a dignidade da pessoa, pode concluir várias decisões diferentes, igualmente corretas, graças ao processo de discernimento responsável, que conduziu o desenvolvimento da deliberação correspondente.

Nota 2

Tomar decisões criativas a respeito do fim da vida não tem necessariamente que ser ficar contra Deus, Fonte da Vida, porque o Criador criou criadores para cocriar, ou seja, para que cooperem com o Criador em favor da vida (biológica, pessoal e espiritual).

Quando se fala de respeito à vida e de guardar e proteger a vida é necessário especificar: não se trata somente da vida biológica, nem tampouco da vida em termos gerais, mas da dignidade da vida pessoal e espiritual destinada a se transformar em vida eterna, da qual é semente na vida presente.

Respeitamos a vida humana pessoal e a semente de vida eterna que cada vida humana pessoal carrega em seu interior. É a que responde à pergunta “quem sou eu?” dizendo: Sou corpo-espírito imortal encarnado em corpo-alma mortal. Sou um sopro imortal de Espírito de Vida encarnado em corpo e alma mortais. Sou semente de imortalidade encarnada em um corpo mortal destinado a se transformar em corpo glorioso, espiritual e imortal para viver para sempre na Vida da vida.

Referência

“Cuidar la vida”, Herder, 2012, p. 130: “Deixar morrer no é matar”.

 

Leia mais

  • Pode haver uma justificação cristã da eutanásia? Artigo de Giannino Piana
  • Caso Lambert: o ''sim'' francês a ''deixar morrer''
  • Eutanásia: "O problema não é a idade, mas a qualidade da vida". Artigo de Umberto Veronesi
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