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Assustador é não ouvir mais os zumbidos das abelhas

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24 Mai 2019

"A combinação de pesticidas, mudança no uso do solo e monocultura extensiva são as principais ameaças na atualidade à manutenção das cerca de 30 mil espécies de abelhas polinizadoras no planeta. Mais um dado a ser gravado: 75% dos cultivos para nossa alimentação dependem delas, de acordo com a FAO, braço para alimentação e agricultura da ONU. Não podemos esquecer que esse agente fundamental de serviços ecossistêmicos também produz o mel e é inspiração até para a arquitetura, por sua habilidade na construção das colmeias", escreve Sucena Shkrada Resk, jornalista, especialista lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo.

Eis o artigo.

Ouvir os zumbidos das abelhas para muitos pode ser algo assustador, mas ao contrário do que você possa pensar, mais assustador é justamente não ouvir esses zumbidos. A resposta é simples: esses agentes da natureza responsáveis pela maior parte da polinização no planeta estão sendo literalmente exterminados. Por consequência, foi colocada em risco a conservação da biodiversidade e da nossa segurança alimentar. Este é o presente para o futuro que queremos? Vale a pena a reflexão, não é? 

Segundo alerta global feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), a combinação de pesticidas, mudança no uso do solo e monocultura extensiva são as principais ameaças na atualidade à manutenção das cerca de 30 mil espécies de abelhas polinizadoras no planeta. Mais um dado a ser gravado: 75% dos cultivos para nossa alimentação dependem delas, de acordo com a FAO, braço para alimentação e agricultura da ONU. Não podemos esquecer que esse agente fundamental de serviços ecossistêmicos também produz o mel e é inspiração até para a arquitetura, por sua habilidade na construção das colmeias. Essas informações foram suficientes para te deixar sensibilizado? Se não foram, vamos lá!

Exemplos sucessivos têm sido noticiados, há anos, no Brasil e em diversos países do mundo, como EUA e na União Europeia. Entre os mais recentes por aqui está uma série de casos que foram apurados pela Agência Pública e pela Repórter Brasil. De dezembro do ano passado a fevereiro de 2019, foi registrada a morte massiva de mais de 500 milhões de abelhas, sendo 400 milhões só no Rio Grande do Sul e as demais nos estados do Mato Grosso do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

As fontes primárias sobre estas ocorrências são diversas: associações de apicultores, pesquisadores em universidades e secretarias de agricultura, entre outras. E os casos não param por aí. Também há registros históricos no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso, em Minas Gerais, no Paraná e no Rio de Janeiro. E olhe, que aqui no Brasil, temos a predominância somente de seis espécies nativas.

Responsabilidades compartilhadas

Apesar de pequenos avanços isolados por iniciativa da gestão pública no país, por meio de legislações, a pulverização aérea ainda é o principal meio que acelera este extermínio. Por isso, além de ações, como do estado do Ceará e do Ministério Público em todo país, o ideal seria que a maior parte dos gestores públicos e legisladores tomassem as iniciativas da proibição, por meio da conscientização, consulta e pesquisa a relatos vivenciais e técnicos.

Pesquisas científicas esclarecem que entre os componentes de pesticidas e fungicidas, o mais mortal para as abelhas no mundo, têm sido o neonicotinoide, derivado da nicotina (já proibido pela União Europeia, em maio de 2018) e há sinalização para o comprometimento provocado pelo Fipronil, também proibido na Europa.

Este colapso acontece ao mesmo tempo em que o Brasil amplia a liberação de agrotóxicos. A autorização é pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em consonância com o Ministério da Agricultura e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Só neste ano, 169 até a terceira semana de maio. No ano passado, o total em 12 meses foi de 450.

Estudos de caso

O vídeo-reportagem “Medo da Primavera – uma hecatombe em andamento”, que trata do caso no município de Mata, no Rio Grande do Sul, tem quase vinte minutos, e é uma amostra que contém relatos que nos fazem compreender um pouco sobre a dinâmica do que está ocorrendo. Uma frase de um personagem ecoa – “A abelha sumindo...nós somos os próximos”. No último dia 22 de maio, movimentos e associações, além de pesquisadores e cientistas do estado entraram com uma representação, no Ministério Público Federal (MPF), pedindo a proibição do uso de agrotóxico relacionado à mortalidade em massa das abelhas nesse município.

Além dos agrotóxicos, as mudanças climáticas também estão pressionando a existência das abelhas. Pesquisa feita por cientistas da Universidade Estadual da Flórida e colaboradores, publicada na Ecology Letters, em 2017, constata que a alteração do clima afeta a disponibilidade de flores e alimentos para as próprias abelhas. Foram estudadas espécies locais. O grupo também reforçou o comprometimento provocado pelos neonicotinoides. Outro estudo recente é da Northwestern University e do Chicago Botanic Garden. Houve a simulação de um clima mais quente, no qual 35% das abelhas morreram no primeiro ano e 70%, no segundo ano. No Brasil, a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas é mais uma fonte interessante para consulta sobre o tema.

Liberações de agrotóxicos

Existe mais um lado da análise, com relação à saúde humana, que é tão importante quanto ao tocante às abelhas. De acordo com o Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos 2018, do Ministério da Saúde, a maior incidência de notificação de intoxicações por agrotóxicos no Brasil foi registrada em 2014, no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan): 6,26 casos para cada 100 mil habitantes. Entre 2007 e 2015, foram notificados (oficialmente) 84.206 casos. Imagine quantos também estão subnotificados.

Meio copo cheio

Ao mesmo tempo que há este alerta, bons exemplos também existem no planeta, que servem de inspiração para reverter este colapso da relação humana com o meio ambiente. Uma delas tem a participação direta da própria sociedade e vem da Grã-Bretanha. O Conselho Municipal de Brent, em Londres, decidiu plantar 11 km de flores silvestres em espaços verdes para atrair as abelhas. Que tal seria seguir esses passos por aqui?

Leia mais

  • Brasil sai do protagonismo em decisões internacionais da área ambiental
  • Produção agrícola baseada no uso indiscriminado de pesticidas afeta os polinizadores naturais
  • O massacre das abelhas pelo agrotóxico. Nos últimos anos, mais de um bilhão de abelhas foram mortas no Brasil. Entrevista especial com Lionel Segui Gonçalves
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  • Morreremos com as abelhas
  • Mortandade de abelhas já é generalizada no Rio Grande do Sul
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  • Grande maioria dos cultivos agrícolas do país depende de polinizadores, alertam cientistas
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  • Biodiversidade do planeta avança em direção à crise de extinção – 1 milhão de espécies em risco
  • Pesticidas influenciam o desenvolvimento e a longevidade das abelhas que nidificam no solo
  • Mudanças no uso da terra afetam a biodiversidade e o solo, afirma estudo
  • No Brasil, um continente de monoculturas banhado em agrotóxicos
  • 30% dos agrotóxicos liberados no Brasil foram banidos da Europa
  • Agrotóxicos proibidos na Europa são campeões de vendas no Brasil
  • Europa compra do Brasil comida produzida com agrotóxicos que ela proíbe
  • Por que o Brasil deveria se importar com a morte de abelhas
  • Ministra erra ao dizer que agrotóxico responsável por morte de abelhas no RS não tem registro no Brasil
  • Apicultores de SP enfrentam a morte de milhões de abelhas
  • Governo liberou registros de agrotóxicos altamente tóxicos – Entre eles está o Sulfoxaflor, que já foi acusado de exterminar as abelhas nos EUA
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  • O massacre das abelhas pelo agrotóxico. Nos últimos anos, mais de um bilhão de abelhas foram mortas no Brasil. Entrevista especial com Lionel Segui Gonçalves
  • Governo concede em março mais 35 registros de agrotóxicos; já são 121 produtos liberados no ano
  • Novo estudo relaciona as mudanças climáticas ao potencial declínio de abelhas
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