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Viagem em busca do monarquismo onde nasceu a Europa

Foto: Pixabay

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27 Março 2019

"Il filo infinito” (O fio infinito, em tradução livre) de Paolo Rumiz é o relato que acompanha os passos de São Bento entre passado e presente. "Estou preocupado com o destino da Europa. Talvez venha a ser revirada pelo impacto global com a cumplicidade dos profissionais do medo. Mas sei que temos o dever da esperança”. Assim, em uma frase no final da penúltima etapa de seu itinerário, Paolo Rumiz explica o significado do caminho que ele quis percorrer através de uma faixa da Europa - de Norcia até a França e à Alemanha pelo sul do Tirol - seguindo os passos de São Bento.

A reportagem é de Enzo Bianchi, publicada por La Repubblica, 23-03-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Em Il filo infinito, que agora reúne os episódios de uma fascinante viagem narrada nas páginas do jornal La Repubblica, Rumiz consegue colocar duas qualidades a serviço de uma ideia muito concreta de Europa: a do viajante atento que se deixa guiar por sucessivas intuições nascidas da escuta as pessoas que ele conhece no caminho e aquela de quem consegue, mesmo se atendo a detalhes que parecem fora do tema, transmitir o essencial de uma experiência.

Os monges no Ocidente foram os primeiros homens livres a trabalhar a terra, labuta até então reservada aos escravos. Sem descuidar o fato da igualdade fundamental, entre o monaquismo masculino e feminino – Enzo Bianchi

Narrar a Europa através de alguns dos seus mosteiros significa deixar falar terras desbravadas com muito esforço e manuscritos zelosamente guardados, deixar cantar cervejarias e adegas junto com coros monásticos e órgãos da igreja, ouvir a voz que se eleva das pedras impregnadas por séculos de presenças em oração.

Mas a narrativa de Rumiz não se detém na retórica: viajar devagar, aproveitar para aclimatar-se, dormir, comer, ficar ao lado dos monges de rezam, ouvir suas palavras quase nunca estereotipadas ... tudo isso permite penetrar no coração da vida monástica, conseguir ler sua partitura. E o monaquismo - que na Europa ocidental e central foi essencialmente o beneditino (não por caso a viagem começa e termina em Norcia, berço de São Benedito) - foi caracterizado não só pelo famoso adagio "ora et labora ", mas para um equilíbrio bem mais articulado entre leitura-estudo-oração – ou seja, "cultura", enraizada na Sagrada Escritura – e "cultura" da terra e do ambiente circundante.

O próprio acesso das mulheres à educação por muitos séculos foi patrimônio quase exclusiva dos ambientes monásticos – Enzo Bianchi

Amour des lettres e désir de Dieu - traduzido livremente como Cultura Humanista e o Desejo de Deus - foi significativamente o título de um livro de Jean Leclercq dedicado ao monaquismo medieval. E amatores loci, amantes do lugar onde se instalavam, eram chamados os monges fundadores de um novo assentamento. Com esse equilíbrio o monaquismo foi capaz de oferecer um sentido à história, reescrevendo algumas de suas páginas sem medo de ir contra a corrente: o que significava, de fato, em uma Itália em que vigoravam em contraposição o direito romano em decadência e o direito visigodo, reunir comunidades sob a mesma regra de vida, compartilhada por latinos e "bárbaros"?

Sim, o monaquismo sempre foi habitado por uma instância de "contracultura", de tácita contestação às ordens estabelecidas que lhe faz perceber a vida "normal", individual e coletiva, como desprovida de gosto e de sentido – Enzo Bianchi

O que significava assentar-se firmemente a um território em épocas e terras em que invasões, carestias e fugas do campo reduziam regiões inteiras à miséria? Os monges no Ocidente foram os primeiros homens livres a trabalhar a terra, labuta até então reservada aos escravos. Sem descuidar o fato - que Rumiz consegue recuperar - da igualdade fundamental, em seu essencial, entre o monaquismo masculino e feminino: o próprio acesso das mulheres à educação por muitos séculos foi patrimônio quase exclusiva dos ambientes monásticos.

Sim, o monaquismo, em suas épocas mais autênticas, sempre foi habitado por uma instância de "contracultura", de tácita contestação às ordens estabelecidas que lhe faz perceber a vida "normal", individual e coletiva, como desprovida de gosto e de sentido. Essa sensação leva o monge a um distanciamento radical e, por reação, à busca por um tipo de vida capaz de reconstruir uma nova ordem de valores e novas relações sociais. Educação anterior, dons carismáticos, familiaridade com as Escrituras, discussão fraterna: tudo converge para a criação de um mundo "novo", um lugar onde todos possam viver a fraternidade, possuindo tudo em comum e assumindo todas as decisões em conjunto.

Il filo infinito, de Paolo Rumiz (Feltrinelli, p. 176, 15 euros)

Uma escolha contracorrente, mesmo assim permanece o fato de que é possível rejeitar apenas o que já se possui: assim a vida monástica vive uma série de aparentes paradoxos que a levam a recuperar "de outra maneira", de maneira diferente, regenerada, elementos culturais próprios do contexto social abandonado.

Talvez seja por isso que Rumiz encerra a frase sobre o destino da Europa, que usei no início do texto, com um voto de esperança que se torna quase certeza: “E [sei] que entre as montanhas italianas se ocultam a fórmula e o mistério para o renascimento”.

 

 

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