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''Regras para sentir com a Igreja'' de Santo Inácio: chamado a uma ortodoxia cega? Artigo de John W. O'Malley

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03 Março 2019

“Que papel as ‘Regras para sentir com a Igreja’ desempenham na dinâmica geral dos Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola? Segundo, como devemos interpretar a Regra 13? Essa regra inculca uma espécie de superortodoxia, uma ortodoxia mais radical e abrangente do que a dos católicos comuns?”

A reflexão é do historiador e jesuíta estadunidense John W. O’Malley, professor do Departamento de Teologia da Georgetown University. Seu livro mais recente é "Vatican I: The Council and the Making of the Ultramontane Church” [Vaticano I: O Concílio e a construção de uma Igreja ultramontana, em tradução livre] (Harvard University Press). O artigo foi publicado por America, 28-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Reprodução da capa do livro de O'Malley

Bons redatores sabem que a última palavra em uma frase é a mais enfática. A localização das “Regras para sentir com a Igreja” como a última parte dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio pode sugerir, portanto, que elas são a parte mais enfática ou até mesmo que elas são a culminação dos Exercícios, o objetivo em direção ao qual eles tendem o tempo todo.

Alguns comentaristas e pregadores de retiro, de fato, adotaram essa interpretação e passaram a ver a Regra 13 como a culminação dentro da culminação: “O branco, que eu vejo, acredito que é negro, se a Igreja hierárquica assim o determina”.

Tais interpretações levantam duas questões: primeiro, que papel as “Regras para sentir com a Igreja” desempenham na dinâmica geral dos Exercícios? Segundo, como devemos interpretar a Regra 13? Essa regra inculca uma espécie de superortodoxia, uma ortodoxia mais radical e abrangente do que a dos católicos comuns?

Em relação à primeira questão, temos a sorte de ter notas do próprio Inácio para os diretores dos Exercícios. Temos também um extenso comentário do seu confiável secretário, Juan de Polanco, e mais 30 notas e comentários de outro importante jesuíta da época até a publicação do Diretório oficial para os pregadores de retiro em 1599. Martin E. Palmer traduziu e editou esses documentos e publicou-os em 1996 em “On Giving the Spiritual Exercises”.

Os documentos têm muito a dizer sobre as “Regras para o discernimento dos espíritos”. Eles têm pouco ou, mais frequentemente, nada a dizer sobre as “Regras para sentir com a Igreja”, assim como têm pouco ou nada a dizer sobre os outros três conjuntos de regras nos Exercícios com os quais elas normalmente são agrupadas – “Sobre a distribuição de esmolas”, “Sobre discernir e compreender os escrúpulos” e “Sobre o ordenar-se no comer”. Dessas quatro, as regras sobre o comer recebem a maioria dos comentários e, surpreendentemente, são as únicas entre as quatro sobre as quais o próprio Inácio comentou.

Para as quatro regras, o conselho é o mesmo: elas devem ser dadas somente àqueles que parecem precisar delas. Mais especificamente para as “Regras para sentir com a Igreja”, elas devem ser especialmente dadas aos padres que ministram em lugares onde os hereges são numerosos. Em outras palavras, elas pretendem promover práticas pastorais prudentes. Elas são uma reflexão pastoral posterior aos Exercícios. Em sua vasta correspondência e em outros escritos, Inácio nunca as menciona.

Ele as compôs em Paris, de 1534 a 1535, quando terminava sua graduação lá. Elas são a última parte adicionada aos Exercícios. A data e o local são cruciais para entender a sua gênese. Enquanto ele e seus companheiros estavam em Paris, a universidade estava em tumulto devido à infiltração do luteranismo lá. Em 1533, Nicolas Cop, o reitor da universidade, foi acusado de ser luterano e, em meio a um grande clamor público, foi forçado a renunciar. Cop, na verdade, era amigo e confidente de João Calvino.

Em Paris, pela primeira vez em sua vida, portanto, Inácio ficou face a face com a Reforma como uma força pública. Ele deve ter ficado chocado. As “Regras para sentir com a Igreja”, contra-declarações principalmente a posições luteranas, são a sua resposta. Como o próprio Inácio era suspeito de ser um herege, ele provavelmente queria que as regras fossem um manifesto de ortodoxia para proteger os Exercícios de tais ataques.

Dada a orientação pastoral geral da vida de Inácio, no entanto, as razões pastorais para elas parecem mais importantes. Sua própria redação, de fato, sugere um propósito pastoral – “devemos louvar”, “não devemos falar”, “devemos evitar” e assim por diante. Assim como as outras regras dos Exercícios, elas se destinam a ajudar pessoas que se encontram em certas situações.

A Regra 13 se encaixa nesse padrão – “para em tudo acertar”. Mas ela vai além, dando às práticas pastorais um fundamento teológico. Os luteranos (e todos os protestantes posteriores) negavam que “a Igreja hierárquica” tivesse qualquer pretensão de ortodoxia ou de ortopraxia e, portanto, minavam tudo nas “Regras para sentir com a Igreja”. O antídoto é a Regra 13.

Será que a Regra 13, portanto, nos diz que devemos aceitar como um artigo de fé tudo que “a Igreja hierárquica” de algum modo nos comunica? Examinemos o texto: “se a Igreja hierárquica assim o determina”. Inácio escreveu as regras quando estava seguindo cursos de teologia na escola dominicana de Paris. Ele agora estava instruído na linguagem teológica. A essas alturas, ele certamente sabia que “determinar” era um termo técnico.

Esse simples fato põe a Regra 13 em perspectiva. “O branco, que eu vejo, acredito que é negro”. Vamos traduzir isso: “O que me parece pão, eu acredito que é o corpo e o sangue de Cristo”. A Regra 13 não é uma superortodoxia, mas sim a fé católica comum. Nesse sentido, é revelador que, no século XVI, nem mesmo os críticos mais severos dos Exercícios destacaram a Regra 13 para comentá-la.

Leia mais

  • O espírito pastoral de Francisco e o desafio de desacomodar bispos e teólogos. Entrevista especial com John O’Malley. Revista IHU On-Line, Nº. 465
  • A vida, a história e as lições do professor O’Malley. Revista IHU On-Line, Nº. 466
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