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10 Janeiro 2019

Vídeo mostra o retrocesso da tentativa do Partido Comunista de incutir devoção patriótica por meio dos campos de reeducação e do medo.

A reportagem é de Sang Jiaje, publicada por La Croix International, 09-01-2019. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Sang Jieja é um escritor e comentarista tibetano. Ele também foi porta-voz da China para o governo exilado do Tibete e atualmente estuda na Espanha.

Um vídeo mostrando tentativas da China de "educar" ideologicamente povos do Tibete por meio de lavagem cerebral — uma política que abrange monges e freiras além de leigos budistas — viralizou nas redes sociais, apesar de não ser fácil de assistir.

No vídeo, uma mulher a serviço do Partido Comunista Chinês (PCC) de Nanquim, no Condado de Bandar, na cidade do Chengdu, fala com um guarda florestal enquanto o partido avalia sua "reeducação".

Ela fala ao tibetano que tem muita sorte de ter passado um tempo em um dos muitos cursos de “reeducação política” lançado pelo governo de Beijing naquela região rebelde.

"Recebemos educação de qualidade e agora estamos fazendo testes para ver o que aprendemos”, diz.

Ele pergunta sobre sua família, seu trabalho e outras perguntas comuns. Depois, muda de estratégia e pergunta quanto ela recebeu de subsídio do Estado nos anos de 2017 e 2018.

A mulher responde: "3.760 yuan chineses (US$ 550) em 2017 e 3.560 no ano passado."

Ele então pergunta, no intuito de reforçar sua mensagem: "O país já deu tudo isso do país para você melhorar de vida"... "tudo pago pelo governo da China, um favor que o partido fez."

Ela concorda com a cabeça. Depois, ele cita uma série de nomes: atuais e ex-presidentes do PCC e os secretários que representam o Partido na cidade e em comissões de Chengdu, do Condado de Banbar, de Nanquim e da Região Autônoma do Tibete.

Nesse momento, possivelmente coagida, ela diz algo controverso e difícil de engolir: que o resultado das medidas do governo para reduzir a pobreza foi não haver ninguém pobre ou passando fome na região.

A mulher encerra a entrevista com as "quatro ênfases e quatro amores" do Partido Comunista, que é parte da campanha da China para garantir lealdade ao regime.

Conforme os discursos do presidente chinês Xi Jinping, os princípios são os seguintes: ame o núcleo, destacando a bondade do partido; ame a pátria, destacando sua unidade; ame sua casa, destacando formas como você pode contribuir; ame sua vida, destacando o conhecimento.

Conquistando corações

A Human Rights Watch (HRW), uma das primeiras organizações a se envolver na campanha, considera isso um movimento velado para esmagar os direitos das pessoas e ganhar corações para tentar "pacificar" o Tibete.

Assim, pode ser bastante perturbador assistir ao vídeo. Não se trata da prova de um curso, mas de uma lavagem cerebral.

Segundo relatórios, o PCC enviou mais de 30.000 membros do partido para cidadezinhas na Região Autônoma do Tibete em 2017. O motivo oficial era reduzir a pobreza, mas o objetivo na verdade era fazer a cabeça das pessoas.

O foco anterior do Partido eram as escolas tibetanas, enviando milhares de adolescentes tibetanos às principais cidades da China para que se tornassem "sucessores socialistas".

Mais tarde, tais esforços foram redirecionados para organizações religiosas, mosteiros e conventos budistas, para promover a chamada "educação patriótica".

Enquanto isso, o PCC também disseminou a cultura, a língua e a ideologia chinesa por todo o Tibete, enquanto tentava importar legiões de imigrantes chineses para diluir a população da região, como parte de um processo de assimilação cultural e social.

Na verdade, pode-se dizer que o partido está lançando mão de uma estratégia de "lavagem cerebral dupla" no Tibete.

Por um lado, torna as pessoas comunistas ou força os tibetanos a reconhecer a legitimidade e o governo do partido enquanto a região é colonizada. Por outro, está promovendo uma assimilação da cultura da China no Tibete, enfraquecendo sua identidade tradicional e suas características socioculturais.

Outro método consagrado de lavagem cerebral da China utiliza uma retórica ousada e reforça slogans como "Só o PCC salva”, "O Partido Comunista é o Bodisatva”; "As pessoas são donas de si e decidem por si próprias” e "O povo tibetano resiste".

Mas em quase 60 anos, poucos - se é que há alguém - não veem isso como mera propaganda.

Por isso, o governo chinês foi ainda mais longe com o “ataque por lavagem cerebral" sobre o sistema original, nas bases da agricultura e das zonas rurais do Tibete.

O governo distribui pessoas encarregadas de disseminar essas ideias em cidadezinhas de toda a província. A maioria quer ser promovida — ou acabou de ser — e quer impressionar os mestres do partido. Outros chamaram a atenção de forma indesejada e estão desesperados para provar lealdade e encobrir as próprias falhas.

O processo de lavagem cerebral

Alguns levam o trabalho a níveis extremos: ficam dentro das casas dos tibetanos e fazem as refeições com eles para impor a mensagem ideológica educativa com mais força.

Um processo de lavagem cerebral como esse não apenas não tem precedentes, não tem escrúpulos nem deixa saída à medida que o partido vincula os resultados e as chances de promoção e bonificação.

Assim, as pessoas ficam altamente motivadas para cumprir seu objetivo, garantindo que os moradores da cidade que assentirem tenham melhor acesso ao bem-estar social e ajuda humanitária. Os que resistirem têm mais chances de serem punidos administrativamente.

Não surpreende que a maioria dos tibetanos não subestima esse tratamento. O partido sabe que é preciso cautela na condução da campanha para evitar uma revolta. Portanto, não se ousa realizar a lavagem cerebral de forma descuidada — os agentes cada vez mais tentam agir em segredo.

O objetivo do partido é que os tibetanos se identifiquem como "chineses” e reconheçam o domínio colonial e apoiem o PCC.

Mas as estratégias de Beijing já causaram muitos mal-entendidos, para não mencionar toda a cobertura negativa dos "campos de reeducação política" do partido na imprensa internacional.

Essas estratégias são empregadas principalmente no Tibete e na província vizinha, Xinjiang. Em Xinjiang, há muitos muçulmanos uigures de descendência turca, e supõe-se que mais de 1 milhão deles já estiveram confinados nesses campos no ano passado.

Dado o rápido desenvolvimento da economia e da educação na China nas últimas décadas, bem como informações acessíveis ao público graças aos VPNs (redes privadas virtuais), resta saber por quanto tempo o Partido Comunista vai conseguir submeter grupos minoritários à sua vontade usando essa coerciva lavagem cerebral.

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