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“Trump não gosta dos acordos”. Entrevista com Alberto Arroyo Picard

Foto: Departamento de Estado | Fotos Públicas

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01 Dezembro 2018

“Acredito que Trump busca impor regras informais na economia mundial em benefício dos Estados Unidos. Não gosta dos acordos porque, enfim, são compromissos e prefere atuar ao modo antigo. Isto parece que seria antiglobalização, mas eu não acredito que realmente seja. O que ele quer é por outra via impor suas regras”, explica ao Página/12 Alberto Arroyo Picard, pesquisador da Universidade Autónoma Metropolitana do México e integrante da Convergência México Melhor sem TLC. A metros da sede da contra-cúpula dos povos, no Congresso Nacional, o especialista oferece alguns detalhes do novo NAFTA entre Estados Unidos, Canadá e México, que os presidentes Trump, Justin Trudeau e Enrique Peña Nieto assinarão, hoje pela manhã, antes do início da cúpula do G-20.

A entrevista é publicada por Página/12, 30-11-2018. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

A partir da situação política nos Estados Unidos e em vários países europeus, especialistas começam a conceber a possibilidade de um retrocesso nas condições de expansão na globalização. Acredita que estas tensões estarão mais ou menos solapadas nesta cúpula do G-20?

Acredito que na agenda do G-20 pontualmente o tema comercial não será tratado porque a presidência de Donald Trump implica um risco. Irão buscar chegar a ma declaração geral, muito vaga, se é que conseguem. Em geral, vejo que a situação é complicada porque há uma crise do modelo global. Sob estas regras, é muito pouca gente que é favorecida e a enorme maioria é prejudicada. E os países começam a se preocupar com isto. Há uma perda praticamente total da capacidade de intervir na economia e de impulsionar um projeto como país e começa a haver cada vez mais oposição, porque os efeitos esperados foram puro discurso, não houve realidade. Cada vez fica mais evidente que o capitalismo precisa de regulação, precisa que os Estados intervenham e que regulem e equilibrem interesses. Isto se vê em vários países centrais, ainda que aqueles que não querem saber de nada são as empresas globalizadas, essa é a tensão.

Donald Trump representa essa oposição?

O motor da economia dos Estados Unidos é o mercado interno e isso implica poder de compra dos trabalhadores. Mas, o modelo vigente empobreceu os estadunidenses. Trump tem como tarefa conseguir fortalecer a economia nacional porque nenhum império pode funcionar se não for com poder econômico. Então, há um esforço de reconstruir o poderio da economia norte-americana para recuperar seu poder, que hoje está mais baseado em sua capacidade tecnológica e na militar. Em termos mais gerais, é possível dizer que os Estados, que tinham o papel de procurar manter o sistema atual, hoje, têm que enfrentar temas complexos em nível interno, não só pela queda do mercado interno, mas também pela política, porque finalmente as eleições são a nível nacional e estão perdendo a legitimidade.

Por outro lado, Trump é um autoritário insuportável, muitos o chamam de fascista, talvez fosse o caso de discutir o termo, mas que é um autoritário, não há dúvidas. Acredito que Trump busca impor regras informais na economia mundial em benefício dos Estados Unidos. Não gosta dos acordos porque, enfim, são compromissos e prefere atuar ao modo antigo. Isto parece que seria antiglobalização, mas eu não acredito que realmente seja. O que ele quer é por outra via impor suas regras.

Mas, as negociações por acordos seguem em pé.

Porque o conjunto da grande burguesia globalizada, sim, quer regras. E quer regras porque quer se proteger diante da eventualidade de governos de esquerda, progressistas, que busquem privilegiar a economia nacional sobre as regras internacionais. Querem poder processar você, levá-lo ao Ciadi, etc.

Para além da óbvia importância para o México, o que considera que implica em nível regional e global o novo NAFTA?

Sempre dissemos que o NAFTA era o modelo para a multidão de tratados que surgiram depois. Mas, na realidade, pouco a pouco se foi vendo que era apenas o piso, porque todos os novos tratados tiveram coisas piores ainda. O novo NAFTA não é melhor que o anterior, mas, ao contrário, é pior. O NAFTA foi o exemplo para todos os tratados que foram assinados nos anos 1990 e acredito que o novo acordo também terá uma incidência importante, sobretudo em temas nos quais a opinião pública não costuma prestar tanta atenção como propriedade intelectual. É que os acordos comerciais são muito pouco de comércio. O novo NAFTA tem 30 capítulos e só 5 ou 6 são estritamente comerciais. O restante tem a ver com um marco legal para a economia em seu conjunto. Na realidade os tratados consistem em um marco legal supranacional para limitar a capacidade de cada Estado de intervir na economia. Além disso, o comércio já está muito desregulado na Organização Mundial de Comércio (OMC), as taxações já são muito baixas, não há muito mais para baixar. Mas, não acontece o mesmo com os temas de investimentos e de propriedade intelectual.

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