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Resistência conservadora ao Papa Francisco relativa a questões LGBT

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20 Novembro 2018

A resistência conservadora tem aumentado na Igreja desde a eleição do Papa Francisco, em 2013. Muitas das críticas mais severas eram relativas ao modo como lentamente ele começou a mudar o discurso da Igreja sobre a aceitação de pessoas LGBTQ+. A escritora Kaya Oakes analisou este movimento em um recente ensaio para a revista The New Republic.

O comentário é de Catherine Burke, publicado por New Ways Ministry, 19-11-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

O primeiro pano de fundo é a “carta de Viganò” de agosto, uma publicação que colocava toda a culpa pela crise de abusos sexuais da Igreja sobre os padres homossexuais e sobre o Papa, que os apoiava, segundo o arcebispo Carlo Viganò, que escreveu a carta. Viganò concentrou-se nos abusos cometidos pelo antigo cardeal Theodore McCarrick sem reconhecer que ocorreram quando papas mais conservadores, João Paulo II e Bento XVI, estavam na liderança.

Os membros da resistência conservadora, dentre os quais Viganò tem destaque, "privilegiam reputação em detrimento da verdade", afirma Oakes, classificando os ataques cujo foco foi apenas Francisco, ignorando os erros de líderes anteriores, como "horríveis e abusivos". Ela observa:

"por ter suavizado a posição da Igreja sobre questões LGBT, os oponentes de Francisco podem acusá-lo de acobertar padres homossexuais e, na cabeça deles, colocam sobre o Papa a responsabilidade pelos abusos sexuais, apesar de terem começado muito antes de sua eleição."

Oakes observa que os líderes desse movimento são altos funcionários da Igreja que manifestaram por diversas vezes suas divergências com as ações mais liberais de Francisco. Viganò, que foi núncio papal para os EUA, fez um escândalo pelo adversário Kim Davis, que é a favor do casamento homossexual, ter encontrado o Papa. Muitos membros da hierarquia dos EUA também fizeram questão de apresentar sua política conservadora no púlpito.

Algumas de suas ações relacionam-se diretamente ao governo atual dos EUA: o arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, pediu que a Universidade de Notre Dame concedesse um grau honorário ao presidente Donald Trump. Raymond Burke, ex-cardeal de St. Louis, em parceria com Steve Bannon, aliado e ex-assessor de Trump, queria "construir um complexo católico perto de Roma" para "proteger a 'Cristandade'".

Até mesmo antes do momento político atual, alguns expressaram posições extremas quanto a questões LGTBQ +: Burke comparou os sacerdotes gays a assassinos em uma entrevista em 2015 para um site católico de ativismo conservador... E antes disso o arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone angariou mais de 1 milhão de dólares em apoio à Proposição 8, que proibia o casamento homossexual.

Outro exemplo mencionado por Oakes é o seguinte: "em maio, quando Francisco disse a um chileno gay que era vítima de abuso que o Deus fez assim e o ama de qualquer maneira, o colunista Rod Dreher, do American Conservative, disse que o Papa estava destruindo a Igreja”.

Essas ações contrastam com a posição mais moderada do Papa Francisco a respeito dos direitos dos homossexuais.

Para Oakes, "o ataque mais comum concentra-se em seu suposto apoio a padres gays. Em 2013, o Papa disse, brincando: 'Quem sou eu para julgar?', quando perguntaram sobre os católicos gays. Dois anos depois, teve um encontro com Yayo Grassi, um ex-aluno que é abertamente gay, e com seu parceiro, em Washington."

É notório que a 'carta de Viganò' concentra-se na sexualidade queer como um bode expiatório para o abuso infantil na Igreja. Oakes registra que o documento usa a palavra 'criança' apenas duas vezes, mas 'homossexual' aparece 16 vezes e argumenta que esta é a principal linha de ataque dos membros da Igreja contrários ao Papa. Para ela, seus principais objetivos são “eliminar o clero gay" e destituir Francisco do papado.

Ela observa ainda que Francisco ainda não “tomou nenhuma medida oficial para mudar a política da Igreja sobre a homossexualidade", mas as reações extremas dos críticos conservadores continuam se multiplicando.

No final do ensaio, há uma explicação concisa das questões que estão na origem da situação: "Os problemas da Igreja Católica não decorrem da homossexualidade, mas de uma cultura enraizada que protege o clero - e a própria Igreja - à custa do povo que deveria servir".

Para mudar essa cultura, será necessário reconhecer o valor da verdade em todos os níveis da Igreja: para as vítimas e para todos os que foram prejudicados em suas tentativas de autopreservação.

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