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Pe. Hans Zollner afirma que crise de abusos é um chamado para nova visão de sacerdócio

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12 Agosto 2018

Um padre jesuíta que tem estado na linha de frente na defesa dos sobreviventes de abusos sexuais clericais e no desenvolvimento de programas detalhados para prevenir abusos, disse que a crise que se dá novamente nos Estados Unidos é uma convocação a uma nova maneira de imaginar a Igreja e assumir a responsabilidade por isto.

A reportagem é de Cindy Wooden, publicada por Catholic News Service, 09-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

“Não estou surpreso com os novos relatórios de abuso, e não acho que isso pare em breve. Ao mesmo tempo, acredito ser necessário e deve ser visto no quadro da evolução de uma prática mais consistente de prestação de contas”, disse o padre jesuíta Hans Zollner, professor de psicologia e presidente do Centro de Proteção à Criança da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

“Eu sei que as pessoas estão profundamente zangadas e estão perdendo a confiança - isso é compreensível”, disse Zollner ao Catholic News Service em 07 de agosto. Em meio a isso, jornais estavam cheios de informações e comentários sobre o caso de má conduta sexual do arcebispo aposentado Theodore E. McCarrick em um seminário em Nebraska e a liberação pendente de um relatório do júri da Pensilvânia sobre o abuso sexual de bispos e padres.

A coragem dos sobreviventes em falar, o trabalho investigativo da polícia e dos órgãos da Igreja, a implementação de medidas de proteção infantil e a melhor triagem de potenciais seminaristas, trabalhadores da Igreja e voluntários significa que crianças e adultos vulneráveis ​​estão mais seguros hoje.

Mas, como Zollner vem dizendo há anos, isso não significa que as acusações de abuso deixarão de ser divulgadas e não garante que nunca mais haverá um caso de abuso ou má conduta sexual.

Lidar com a realidade dos potenciais abusos e com o histórico de abusos clericais na Igreja é um processo, disse Zollner. “Vimos que as pessoas estão falando pela primeira vez sobre o mau comportamento dos padres e bispos, então há um desenvolvimento nesse sentido. Não estou surpreso, e não acho que vá acabar em um curto prazo”, acrescentou.

Depois que McCarrick se demitiu do Colégio Cardinalício e foi condenado a levar uma vida de oração e penitência enquanto aguardava um julgamento da Igreja, muitos bispos americanos começaram a falar publicamente sobre a elaboração de um processo para rever as acusações feitas contra os bispos.

Zollner concordou que essa é uma boa ideia, mas acredita que deve ser parte de "uma nova maneira de se unir ao povo de Deus" e assumir a responsabilidade pela Igreja.

Para que isso aconteça, afirmou: "precisamos olhar honestamente para o que podemos aprender da maneira que a sociedade e as empresas funcionam em termos de responsabilidade, transparência e conformidade".

“Um órgão da Igreja que investiga as alegações precisa ter o máximo de independência possível”, disse Zollner. “Quando se lida com acusações contra um bispo, deve haver pelo menos um conselho misto - ou seja, alguns bispos e alguns leigos independentes. Se não for possível realizar uma investigação completa por leigos independentes, deve haver o maior número possível deles e devem possuir muita experiência. Nossos advogados canônicos são treinados em procedimentos legais. Eles não são treinados em investigação”, acrescentou Zollner.

“A resposta deve ir muito além da criação de uma nova estrutura. Como Deus é o Senhor da história, eu entendo tudo isso como um chamado para uma compreensão mais profunda do que é a Igreja, sobre o que é o sacerdócio e o que é a vida cristã”, disse Zollner ao CNS.

“Do meu ponto de vista, a tentação pode ser retornar a uma ideia de Igreja muito rigorosa e fechada, controlando tudo, embora isso não funcione. Precisamos de um novo modelo de responsabilidade e uma nova maneira de educar todo o povo de Deus sobre os ideais cristãos”, disse Zollner.

O entendimento dominante do sacerdócio e do poder - descrito como clericalismo - é um ingrediente-chave e foi destacado como um dos principais fatores que contribuem para o abuso e uma relutância para relatá-lo pela Royal Commission in Responses Institutional to Child Sexual Abuse.

Em um ensaio publicado no mês de janeiro pelo La Civiltà Cattolica, jornal jesuíta com base em Roma, Zollner disse: “Quem na infância, juventude ou como candidato ao sacerdócio aprendeu que um padre é sempre inocente, pode facilmente desenvolver a mentalidade de que ele não precisa se justificar a ninguém. Qualquer pessoa dotada de poderes sagrados pode pegar o que queira para si. Esse tipo de mentalidade pode explicar, pelo menos em parte, por que alguns padres que abusaram de crianças ou jovens negam fazê-lo ou acreditam que eles próprios foram vítimas, e até meramente cúmplices - 'ele me seduziu' -, muitas vezes os tornando cegos para o sofrimento que causaram”.

Além de uma compreensão renovada do sacerdócio, Zollner disse ao CNS que os católicos devem refletir mais plenamente e articular claramente “como seria uma vida sexual integrada para pessoas casadas, solteiras e ao clero. Há muito a ser feito nessa área”.

Respondendo a comentários de que a crise de abuso sexual clerical é resultado da revolução sexual e da perda dessa moral, Zollner pediu cautela e um estudo objetivo dos fatos.

"As estatísticas do relatório da Royal Commission na Austrália indicam que o abuso teve seu pico na Austrália dos anos 50 até início dos 60, muito antes da revolução sexual acontecer. Sendo assim, vai contra esse argumento", disse Zollner. Estudos dos Estados Unidos, Irlanda e Alemanha também mostram que a maioria dos agressores fez o treinamento no seminário e foram ordenados antes da revolução sexual.

"Entre o clero, o número de novas alegações dos últimos 20 anos e especialmente dos últimos 10 anos caiu quase para zero", disse Zollner.

Ao mesmo tempo, ele pediu uma vigilância renovada por causa “da internet e a disponibilidade de material pornográfico, além de todos os tipos de exploração sexual que são facilitados nesse ambiente. E assim, trazer uma nova dimensão à sociedade em geral”.

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