Bento XVI publica ensaio inédito sobre o diálogo judaico-católico

Bento XVI no Muro das Lamentações | Foto: Vatican Insider

Mais Lidos

  • Lira mensageira. Drummond e o grupo modernistamineiro é o mais recente livro de um dos principais pesquisadores da cultura no Brasil

    Drummond e o modernismo mineiro. A incontornável relação entre as elites políticas e os intelectuais modernistas. Entrevista especial com Sergio Miceli

    LER MAIS
  • Nova carta apostólica do Papa Leão é publicada

    LER MAIS
  • Esquerda vai às ruas no domingo (14) contra PL da Dosimetria, que beneficia golpistas do 8 de janeiro; veja lista de atos

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

09 Julho 2018

Surge um ensaio inédito de Bento XVI sobre o diálogo judaico-católico. Em uma reflexão publicada na última edição da revista Communio, Joseph Ratzinger volta a refletir sobre dois aspectos delicados que dizem respeito à relação entre catolicismo e judaísmo, a “teoria da substituição” e o aspecto da “aliança nunca desfeita”.

A reportagem é publicada por Vatican Insider, 06-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No prefácio ao artigo, datado de 26 de outubro de 2017, o cardeal Kurt Koch – relata o Vatican News – revela que o ensaio escrito por Bento XVI havia sido entregue ao purpurado como reflexão pessoal. Mas foi o próprio presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos que convenceu Ratzinger a entregar o texto à imprensa.

Bento XVI afirma em seu ensaio que a ideia de que a Igreja tomou o lugar de Israel “nunca existiu como tal”. O judaísmo, escreve o pontífice emérito, “não é uma religião entre outras, mas se encontra em uma condição especial e, como tal, deve ser reconhecido pela Igreja”.

Sobre a questão da “aliança nunca desfeita” entre Deus e os judeus, Bento XVI escreve: “A fórmula da aliança nunca desfeita certamente foi de grande ajuda na primeira fase do novo diálogo entre judeus e cristãos, mas, em longo prazo, não é suficiente para expressar a grandeza da realidade de maneira suficientemente apropriada”.

Leia mais