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Nicarágua. Repressão à marcha contra Governo deixa 15 mortos

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01 Junho 2018

O presidente Daniel Ortega mostrou sua face mais brutal na tarde de quarta-feira ao ordenar o ataque a uma gigantesca manifestação liderada pelas mães das vítimas da repressão de abril na Nicarágua. Numerosas testemunhas relatam que partidários da Frente Sandinista, grupos parapoliciais e policiais dispararam contra manifestantes desarmados na Carretera a Masaya, no centro de Manágua. O ataque deixou dezenas de feridos. A imprensa local menciona que já são 15 mortos.

A reportagem é de Carlos Salinas, publicada por El País, 31-05-2018.

Cenas de pânico foram vistas a partir das 17h (20h em Brasília), quando os manifestantes caminhavam em direção à Universidade Centro-Americana (UCA), onde a manifestação terminaria com um evento cultural. Nesse momento, tiros começaram a ser disparados do Estádio Nacional localizado a poucos metros de distância. As testemunhas informaram que várias pessoas começaram a cair feridas. Grupos de paramédicos e ambulâncias foram mobilizados para a área, mas alguns feridos tiveram de ser levados de motocicleta para hospitais da capital. A UCA abriu os portões para que as pessoas pudessem se refugiar dentro do campus. Também houve ataques ao canal 100% Noticias, censurado por Ortega em abril, e à Rádio Ya, alinhada com o governo.

A violência irrompeu minutos depois de um discurso do presidente Daniel Ortega durante uma passeata convocada pelo Governo em outro ponto da cidade para demonstrar a estabilidade do Executivo. Ortega reagiu às críticas feitas pela cúpula empresarial, que exigiu na noite de terça-feira uma mudança de Governo e o fim da repressão. “A Nicarágua não é propriedade privada de ninguém”, disse Ortega. “A Nicarágua pertence a todos nós e aqui ficamos todos”, disse o presidente, em clara referência à exigência de que ele deixe o poder. Dessa maneira, Ortega, cercado há 43 dias por uma revolta popular que exige o fim do regime, agarra-se à violência para permanecer no cargo.

A manifestação das mães havia começado às 14h (hora local) na rotatória Jean Paul Genie, no centro da capital. A atmosfera era de festa, apesar da dor. O cantor e compositor Carlos Mejía Godoy abriu o ato com sua célebre “Ay, Nicarágua, Nicaragüita”, cantado em coro pela multidão como se fosse o hino nacional. As mães das vítimas da repressão carregavam as imagens dos filhos mortos nos dias mais sangrentos da repressão, em abril, quando começaram as manifestações contra uma reforma da previdência social imposta por Ortega.

Entre cruzes, fitas pretas e buquês de flores, essas mulheres começaram a marchar exigindo justiça para seus filhos e a saída de Ortega. “Dói-nos estar aqui, com todas essas mães compartilhando essa dor. Não é justo o que Ortega fez com esses moços, principalmente meu filho”, disse ao EL PAÍS Jessica Rivas, mãe de Jesner, 16 anos, um dos jovens assassinados. “Depois de tudo o que ele fez, exigimos que vá embora da Nicarágua, não o queremos aqui. Se houvesse pena de morte, é o que pediríamos para ele. O que queremos agora é ajuda internacional para encontrar justiça, porque aqui na Nicarágua as leis não são respeitadas”, disse Rivas.

A manifestação ocupou 3,9 quilômetros da via central, um ponto estratégico da economia da capital. Centenas de milhares de pessoas marcharam pacificamente, gritaram palavras de ordem contra o Governo e em apoio aos estudantes, os principais protagonistas dessa revolta civil que já acumula mais de 80 mortos. Entre os manifestantes estava o escritor e ex-vice-presidente Sergio Ramírez, para quem o ato era “uma demonstração de fé no futuro”. Ramírez disse a este jornal que “na Nicarágua, apesar da tragédia que vivemos e dos enormes crimes que foram cometidos, o povo acredita que a paz virá e que a única maneira para que a paz venha é a democracia”.

Uma hora depois, no entanto, a manifestação era reprimida com violência. O escritor já havia alertado enquanto marchava: “Ortega precisa se convencer de que, independentemente do mecanismo acordado, esta solução (sua saída) deve acontecer no curto prazo, se não o conflito vai continuar, o risco de enfrentamentos, de mais mortes. Precisa tomar consciência de que ele e sua esposa têm de se afastar para que o país possa encontrar um canal democrático”. O presidente, no entanto, se aferra à violência. Ao atacar uma manifestação que chorava dezenas de mortos, que já são vistos como heróis na Nicarágua, Ortega mostrou na quarta-feira seu rosto mais brutal.

 

 

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