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Geisel soube e autorizou execução de opositores políticos, indica documento da CIA

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11 Mai 2018

Depois de ser informado sobre 104 assassinatos de "subversivos", Geisel pediu um tempo para pensar. No dia seguinte, estabeleceu novas regras para as execuções. Informações estão em memorando de diretor da CIA a secretário de Estado, de 1974. 

A reportagem é de Graciliano Rocha, publicado por BuzzFeed, 10-05-2018.

Um memorando enviado pelo então chefe da CIA (Agência Central de Inteligência) para o secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger, indica que o general Ernesto Geisel, que presidiu o Brasil entre 1974 e 1979, tomou conhecimento e autorizou a execução de presos políticos.

Datado de 11 de abril de 1974 e redigido em Washington, um memorando escrito por William Colby, diretor central de inteligência entre 1973 e 1976, liga pela primeira vez Geisel, o presidente que iniciou a abertura política, ao comando da morte de opositores pelo regime militar.

O documento foi encontrado pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Matias Spektor.

O memorando narra uma reunião entre Geisel, recém-empossado na Presidência, e os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, do Centro de Inteligência do Exército (CIE), e o general João Baptista Figueiredo, do Serviço Nacional de Inteligência (SNI), ocorrida no dia 30 de março de 1974.

De acordo com o relato de Colby, o general Milton falou sobre as atividades do CIE no combate a "alvos subversivos" durante a Presidência de Emílio Garrastazu Medici (1969-1974).

Ainda de acordo com o documento, Milton enfatizou que o Brasil não podia ignorar a "ameaça terrorista" e que "métodos extra-judiciais" [ilegais] deveriam continuar sendo utilizados contra "subversivos perigosos."

Em seguida, diz o memorando, o general que chefiou o CIE disse que 104 pessoas foram "sumariamente executadas" pelo órgão de inteligência do Exército. Figueiredo, que chefiava o SNI e viria a suceder Geisel na Presidência, apoiou a continuidade da política de extermínio delineada por Milton.

Pelo relato do chefe da CIA, o presidente Geisel respondeu falando da gravidade e de potenciais riscos de permitir aquela "política" e disse que queria ponderar sobre o tema.

No dia seguinte à reunião, em 1o de abril de 1974, Geisel disse a Figueiredo que a eliminação de opositores poderia prosseguir dentro de alguns critérios:

1) Os alvos seriam apenas "subversivos [considerados] perigosos";

2) No caso de presos pelo CIE que se enquadrassem nesta categoria, Figueiredo deveria ser consultado e aprovar cada execução antes de acontecer.

Geisel e o chefe do SNI, João Figueiredo, que viria a sucedê-lo na Presidência. (Foto: Reprodução CPDOC | FGV | Arquivo Ernesto Geisel

O documento joga luz em um momento-chave da ditadura brasileira. Sucessor de Medici, Geisel foi o responsável por iniciar o desmonte do AI-5, extinguindo a censura e direcionando o país para a abertura "ampla, gradual e segura", que ganharia corpo com a anistia de 1979 e que levaria ao fim do regime em 1985.

Leia mais

  • Anistia, Memória e Justiça. Revista IHU On-Line Nº. 358
  • 1964. Um golpe civil-militar. Impactos, (des)caminhos, processos. Revista IHU On-Line Nº. 437
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