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Neoliberalismo e pós-fascismo. Artigo de Jorge Alemán

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27 Abril 2018

“O neoliberalismo na heterogeneidade mutante de suas formas, só dispõe de uma administração econômica repressiva para a governança, sem nenhuma capacidade para articular Povo, Nação e Estado. Daí suas inevitáveis apelações ao surgimento de uma identidade xenófoba e racista. Portanto, carece de legitimidade para construir um governo democrático. Desta lacuna depende o futuro da condição humana”, escreve Jorge Alemán, psicanalista e escritor, em artigo publicado por Cuarto Poder, 26-04-2018. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Diferentes estudiosos do neoliberalismo consideram, sob distintos ângulos teóricos, que o mesmo constitui um novo tipo de “racionalidade” ou fundamento que vai se tornando incompatível com as tradições liberais modernas. Sua característica mais notável é a transformação do ser falante, mortal e sexuado em um ente considerado apenas como “capital humano”, o que imperativamente deve inclinar para sua autovalorização permanente e ilimitada.

Isto implicou o surgimento de novas figuras históricas no cenário da vida social: o “consumidor consumido”, “o empresário de si mesmo”, o devedor permanente de sua própria vida”, a lógica do “ganhador-perdedor” em todos os registros mais íntimos do vínculo social, a “vida matável” sem luto e sem compaixão e o sacrifício coletivo sem causa alguma, só provocado por exigências financeiras.

Neste cenário geral, onde a subjetividade se torna “capital humano”, todos os pactos, procedimentos, contratos institucionais que constituíram a democracia moderna ingressam aceleradamente em um processo de liquefação, reduzindo a democracia e suas instituições a puros simulacros que progressivamente vão perdendo sua eficácia simbólica.

Neste caso, o famoso “estado de exceção” não procede de uma força exterior que interrompe as garantias constitucionais. Evocando uma metáfora precisa de Wendy Brown, “o neoliberalismo se assemelha mais a um cupim que a um leão”. Sua corrosão começa pelo interior da estrutura do edifício e com a constância, velocidade e a eficácia de um dispositivo que já não necessita sequer de políticos competentes ou dotados de noção de Estado ou perspectivas históricas.

Pelo mesmo, ninguém se reconhece como “neoliberal”, todo mundo é um democrata que cumpre a obrigação de construir um círculo imunitário frente ao fato maldito do “populismo”.

Sem dúvida, esta é uma questão também filosófica. Todos os projetos da modernidade que relacionavam a experiência da verdade como uma transformação de si e, por sua vez, com uma transformação coletiva, entram em um severo colapso, o que torna essas grandes apostas teóricas e éticas em buscas tão necessárias e urgentes como também incertas.

Agora, o Capital humano no qual a subjetividade contemporânea se torna é atribuível a algum gênero? Indubitavelmente, no estrago geral de um mundo apenas sujeito à financeirização, as mulheres padecem a pior parte por seu evidente lugar de vulnerabilidade histórica. Mas, ao mesmo tempo, é necessário admitir que o Capital não se sustenta em qualquer significação fixa, nem estável. Sua eficácia como dominação se dá precisamente nesta carência de significação estável. Pela mesma razão, pode integrar todas de forma mutante e deslocada à constante reprodução de seus interesses de rentabilidade. É a diferença chave em relação ao Amo moderno.

Isto constitui um grave problema atual para aquelas elaborações discursivas que ainda se propõem construir um esboço de uma lógica política da emancipação, que indubitavelmente devem, cedo ou tarde, passar de uma lógica da resistência a uma proposta afirmativa de projeto futuro. Questão sumamente espinhosa em um período da história onde o porvir se mostra com os sinais do Apocalipse. Inclusive, por mais difícil que seja a tarefa, a questão de uma nova Internacional de uma esquerda popular se impõe.

Na complexidade de semelhante panorama, onde o capitalismo em sua mutação neoliberal pós-fascista não tem contradições que de modo imanente o conduzam a seu final, resta apenas uma lacuna que os projetos nacionais, populares e emancipadores devem levar em conta. O neoliberalismo na heterogeneidade mutante de suas formas, só dispõe de uma administração econômica repressiva para a governança, sem nenhuma capacidade para articular Povo, Nação e Estado. Daí suas inevitáveis apelações ao surgimento de uma identidade xenófoba e racista. Portanto, carece de legitimidade para construir um governo democrático. Desta lacuna depende o futuro da condição humana.

Leia mais

  • Financeirização, Crise Sistêmica e Políticas Públicas. Revista IHU On-Line, N° 492
  • A volta do fascismo e a intolerância como fundamento político. Revista IHU On-Line, N° 490
  • O que é a subjetivação neoliberal?
  • Boaventura: 'aliança entre neoliberalismo internacional e conservadores locais é algoz da democracia no Brasil'
  • “O neoliberalismo é uma perversão da economia dominante”. Artigo de Dani Rodrick
  • O neoliberalismo e sua falha fatal
  • Neoliberalismo. “Estamos diante de um novo capítulo”. Entrevista com Wendy Brown
  • Neoliberalismo: A “grande ideia” que engoliu o mundo
  • “O imaginário de Estado-nação não é um imaginário alternativo ao neoliberalismo”. Entrevista com Christian Laval e Pierre Dardot
  • Neoliberalismo, projeto político. Entrevista com David Harvey
  • Neoliberalismo, ordem contestada. Artigo de Perry Anderson

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