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26 Março 2018

Na Igreja Saint-Etienne de Trèbes, super lotada, três dias depois do atentado islamita, a missa do Domingo de Ramos se transformou em uma cerimônia de homenagem às vítimas, e em um momento de fraternidade entre as religiões: além de familiares e amigos das quatro pessoas mortas, os representantes locais da fé muçulmana "fizeram questão de participar e nós os acolhemos", afirmou pouco antes de entrar na igreja o bispo de Carcassonne, Alain Planeta.

A reportagem é de Stefano Montefiori, publicada por Corriere della Sera, 25-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Sentados em dois bancos não muito longe do altar eram cinco, vestidos com as túnicas e turbantes tradicionais. O bispo os chamou de "irmãos muçulmanos": "Sua presença aqui nos mostra que aqueles que odeiam não vencerão. Com vocês, nós colocamos a nossa confiança em Deus que vai nos livrar da morte no dia da ressurreição". Ao grito de "Alá é grande", sexta-feira o terrorista franco-marroquino de 25 anos, Radouane Lakdim, matou Jean Mazières, 60, que estava no banco do passageiro do Opel Corsa assaltado no início da operação em Carcassonne; Christian Medves, 50, um açougueiro do supermercado Trebes; o cliente do "Super U" Hervé Sosna, 65, e o tenente-coronel da gendarmerie Arnaud Beltrame, 44 anos que substituiu a única mulher que havia sido feita refém para salvar a sua vida.


A cerimônia

O bispo tomou a palavra, recordando em especial Arnaud Beltrame e sua fé católica. "Na sexta-feira um homem substituiu uma refém mulher pagando isso com a sua vida. Hoje sei que Arnaud Beltrame unia à dedicação de militar a fé do cristão que se prepara para entrar na Semana Santa. A vida doada não pode ser perdida: transcende a dor para nos unir. Chama-nos a acreditar na vida, que é mais forte do que a morte". O pároco Philippe Guitard acrescentou: "Para Arnaud, Jean, Christian, Hervé - os nomes dos mortos -, oramos ao Senhor". Durante o sermão, o bispo comparou o ato de Beltrame ao de Padre Maximiliano Kolbe, franciscano polonês que em 1941 ofereceu-se para tomar o lugar do prisioneiro Franciszek Gajowniczek e morreu em Auschwitz. O tenente-coronel Arnaud Beltrame nasceu e cresceu em uma família não-praticante, mas dez anos atrás se converteu ao catolicismo, tomou a primeira comunhão e começou a frequentar assiduamente a abadia tradicionalista de Lagrasse, como relatou o sacerdote que na sexta-feira à noite ministrou-lhe a extrema unção, padre Jean-Baptiste.

Na praça

Muitas pessoas, segurando os ramos de oliveira, acompanharam a cerimônia na praça graças a um alto-falante, porque a igreja não comportava mais de 350 fiéis. No final da missa, o pároco parou na praça e disse: "Agora precisamos evitar apontar o dedo para toda uma comunidade, não devemos generalizar. Precisamos aprender a viver juntos, não apesar, mas com as nossas diferenças". Uma mulher em lágrimas afirmou "aqui todos nós nos conhecemos, Trebes é uma pequena cidade (6000 habitantes, ndr), não poderíamos imaginar que uma tragédia dessas pudesse acontecer aqui. Ninguém vai ficar indiferente". O prefeito de Trebes, Eric Menassi, também assistiu à missa ao lado de sua esposa, que é a gerente do mercado Super U onde aconteceu o ataque terrorista. Mohammed El Habchi é presidente das associações islâmicas de Aude (o departamento de Carcassonne e Trebes), e depois de apresentar suas condolências disse: "Muitos estão nos pedindo para denunciar os muçulmanos radicais que estão prontos para passar ao terrorismo, mas garanto-lhes que se eu tivesse conhecimento do que estava se preparando o teria feito. Aquele garoto às vezes frequentava a mesquita. Como muitos de outros jovens permanecia em silêncio, fazia sua oração e ia embora. Não temos os meios disponíveis como os serviços secretos. Se os serviços de inteligência falham para parar esses assassinos, como imaginam que nós conseguiríamos?". Entre a multidão está William Durand, irmão de Hervé Sosna, uma das vítimas. "Sexta-feira de manhã, o procuramos em toda parte, não sabíamos onde ele estava e não conseguimos encontrá-lo. À noite, vieram para nos informar que ele estava morto. Ele foi morto imediatamente, ao lado dos caixas".


"O italiano"

Junto com Hervé Sosna morreu Medves Christian, 50, funcionário do supermercado no setor do açougue. A Trebes era conhecido como o "italiano" porque de origem do Friuli. Seu pai tinha emigrado para França a partir de Savogna, onde Medves costumava ir muito frequentemente. Jacques, conhecido como Jacky, era seu subordinado no açougue Super U: "Éramos amigos, Christian era uma pessoa com um grande coração, e havíamos acabado de celebrar seus cinquenta anos. Ele morreu com um tiro na cabeça, um tiro à queima-roupa".

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